Netonhari- O Começo (EM REVISÃO)

Capítulo 14- Dúvidas do coração

- Calma Felipe, respira! Relaxa! É só a sua imaginação... - respondeu seu subconsciente tentando entender toda a situação

Enquanto isso o homem desconhecido parado cujo era morador do prédio que estava do lado dele, começou a ficar assustado com as investidas estranhas que Felipe encarava, pois o que sua consciência transmitia era a imagem do garoto Castanhari que pairava em sua mente.

Assim que percebeu que chegou ao andar, o morador ao abrir a porta saiu correndo imediatamente do elevador, Felipe tentou para-lo mas era tarde demais, assim que saiu a porta havia se fechado

- Ei! Espere! Espere! - esbravejou ele que com o impulso quase saiu do andar, mas por um instante, desistiu!

Ao fechar a porta, o elevador retornou com o percurso, descendo diretamente ao térreo, Felipe em completo silêncio foi pensativo, tentando entender o que se passou na sua cabeça de cometer tal atitude

- O que você estava pensando, Felipe? Porque quis parar aquele homem? O que tá acontecendo comigo? - respondeu ele confuso e ao mesmo tempo atordoado

O elevador parou e a porta se abriu novamente, o empresário havia chegado ao térreo e ao sair, foi andando em direção ao porteiro, o entregador já estava impaciente pois já esperava há horas

- Finalmente, moço! Eu já estava preocupado, tenho muita entregas pra fazer ainda! - respondeu o entregador bastante apressado

- Desculpe o atraso, é que tive um contratempo, o elevador acabou parando no andar e demorou pra descer (Felipe)

- Tudo bem! Aqui está sua pizza, moço! - respondeu entregando a maquininha de preço

Felipe pegou sua carteira e retirou o cartão, ao encaixar na maquininha, o sistema havia pedido a senha, ele então digitou e quando saiu a nota, ao levantar a cabeça, eis que Felipe deu de cara novamente com a imagem de Castanhari só agora estampava o rosto do entregador, ele logo arregalou os olhos e se encontrou paralisado, logo mudou a postura ao olhar para o entregador com ternura, porém o mesmo não gostou nada daquele chamego e aquele jeito encantador

- Aí cara! Tá me tirando? Qual é a sua? Me olhando torto desse jeito? - respondeu o entregador em um tom bastante grosseiro

- Não! Por favor! Não era a minha intenção, desculpa! Eu... Me... Equivoquei - respondeu se defendendo e se afastando da fúria do entregador

- O que está acontecendo aqui? - perguntou o porteiro que observou de longe o burburinho e foi verificar

- Nada não! Eu... Já estou de saída! Tome! Seu comprovante - respondeu entregando a Felipe e logo virou as costas, colocou sua bagagem e saiu pela rua, ao sentar na moto, ligou ela e imediatamente saiu do local

- Tá tudo bem, Sr Felipe? Precisa de ajuda? - perguntou o porteiro que notou a mudança de expressão no rosto do empresário

- Não! Não! Não! Tá tudo bem! Não se preocupe! Estava aqui pensando alto, obrigado! - finalizou se virando de costas, indo direto ao elevador

(NO HOSPITAL)

- Voltei! E o que vocês conversando? - perguntou Marcela curiosa

- Nada importante, filha! A única coisa que quero agora e sair daqui, eu não aguento mais ficar deitada, quero a minha casa! (Vera)

- Paciência mãe! Eu compreendo! Porém Temos que aguardar as notícias do médico, ok? (Marcela)

- E você amor, porque está aí no canto... Tão calado? (Marcela)

- Eu? Magina, impressão sua! Estava aqui só pensando alto! (Cas)

- É só isso mesmo? Ou tem mais alguma coisa que queira me contar? (Marcela)