Meu grupo foi formado, com a Beatriz, Eduardo, Sergio, Talita, Gabriel. "Tem bastante gente inteligente", - pensei.
Como começaríamos isso, é um tema teoricamente simples, mas são apenas três horas para a conclusão de tudo isso, e quanto mais pessoas no grupo, mais opiniões, mais tudo, ou seja, vai demorar mais. Começamos a conversar e ver qual seria o começo de tudo e fomos até a sala de computadores, porque aqui não podemos usar celular, é estritamente proibido. Sentamos em duplas e começamos a trabalhar nas pesquisa e relatos sobre o tal do câncer.
Quando eu olho ao redor, todos estão muito concentrados, bem vidrados olhando para a tela do computador. Eu só tento focar de novo e voltar a minha pesquisa. Meu grupo está até que empenhado, mas nunca é bom subestimar a capacidade das outras pessoas, ainda mais porque todos aqui são muito inteligentes e capazes de arrasarem nessa argumentação.
Achamos que seria, igual era na faculdade, mas não. Os avaliadores viriam até nosso cantinho, e sentado mesmo como estamos, apresentaremos.
Estamos quase no fim, fazendo os ajustes finais, a Beatriz me pisa sem querer no fio do computador, e ele sai da tomada. "Perdemos tudo, agora já era, acabou. " – Pensei.
Antes de ligar o computador novamente, foi uma falação, muitos xingamentos direcionados a ela, "mas de que adiantaria? " – pensei.
- Gente, vamos nos concentrar. Se tiver que fazer de novo, vamos fazer, ainda temos vinte e sete minutos, se ficarmos brigando e discutindo, não vamos entregar é nada mesmo.
Ficamos todos em silencio e ligando os computadores, para ver se em pouco tempo conseguimos recuperar o que perdemos. Mas para nossa sorte, ao ligar, o arquivo que estávamos editando estava ali na nossa cara, são e salvo. Não dava nem para acreditar, foram tantos suspiros de alivio.
Os avaliadores estão vindo em nossa direção. A tensão só vai aumentando e as mãos, tudo vai começando a suar, e ficando sem reação.
"Essa é a primeira vez que um câncer celular é encontrado em um dinossauro. Outas espécies já apresentaram tumores benignos.
Um osso deformado de um fóssil de um dinossauro. Foi assim que os pesquisadores descobriram um tumor maligno no dinossauro herbívoro centrosaurus, que habitou a terra há cerca de 76 milhões de anos. A conclusão não veio de imediato. Inicialmente, a teoria era de que o formato esquisito do osso havia acontecido por conta de uma fratura que se curou mal, mas um estudo publicado na prestigiada revista cientifica The Lancet comparou com sucesso a estrutura do fóssil com um tumor no osso de um ser humano.
O diagnóstico foi de osteossarcoma, tipo de câncer que começa nas células formadas dos ossos e é mais comum em adolescentes e jovens adultos. Por anos, são registrados cerca de três ou quatro casos por milhões o mundo. Para confirmar a doença, os cientistas examinaram, documentaram e moldaram o osso a fim de fazer tomografias de alta resolução em computadores e ferramentas de reconstrução em 3D foram utilizadas para entender melhor como o câncer progrediu no animal.
A pesquisa foi realizada por paleontologistas do museu Real de Ontario (ROM) e pela universidade McMaster e é a primeira vez que um câncer celular foi confirmado em um dinossauro. Anteriormente cientistas já haviam identificado tumores benignos no tiranossauro Rex e artrite na família de dinossauros Hadrosauridae.
A descoberta é importante para a medicina porque pode ajudar a entender melhor a origem da doença, uma vez que mais de 7,6 milhões de pessoas morrem por causa do câncer por ano no mundo, segundo uma estimativa da organização mundial da saúde (OMS). Mesmo em meio a pandemia do novo Corona vírus, a doença ainda faz vítimas. "
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E Agora, O Que Sera?
Science FictionDurante uma seleção para uma pesquisa cientifica inovadora, cada candidato terá que dar o melhor de si. Todos jovens demais, acabaram de se formar na faculdade, estão na flor da idade, o amor ainda esta nos corações. Lucas terá varias escolhas difíc...