Carta ao Homem II

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Ó Frankenstein!

Grande homem és tu.

Se tornou doutor.

E nem foi para faculdade.

Grandioso és seu nome.

O qual também é o meu.

Com o seu ego enorme.

Se considera um artista.

E zomba de quem é pintor.

Então contemple a sua obra prima!

Veja o quão semelhante é ela de ti.

Pois o senhor é o melhor.

E o que cria é lenda.

Se tudo o que faz e toca é
maravilhoso.

Por que repudia essa sua criação?

O que fiz para não ser digno?

É essa minha podridão por dentro.

Podridão que herdei de ti.

Mas tolo sou eu.

Que pensei ser parecido contigo.

E todavia seria amado.

Pelo meu narcisista doutor.

by a lady Mont...

A Utopia da DorOnde histórias criam vida. Descubra agora