Aquele não estava sendo um dia fácil para um certo loiro, já havia chegado ao escritório com um certo mau humor, estava muito atrasado com o trabalho da filial de Londres, isso depois de descobrir que teria que demitir um de seus contadores, pois estava desviando dinheiro e pensou que ele nunca descobriria, não deixaria o homem sair impune, mas também para poupar a empresa de má difamação não iria denunciá-lo a policia, no final estava sendo muito generoso e agora se deparava com outra situação muito desagradável.
A mulher que havia publicado nos jornais que era sua noiva só podia ser louca e ele sentia raiva por aquela brincadeira de mau gosto e quando soube que era uma de suas funcionárias, pois a manchete deixava bem claro não hesitou em solicitar sua ficha pessoal ao Recursos Humanos.
Hyuuga Hinata, dezenove anos, não possuía referências, indicada por uma funcionária que está de licença maternidade, morava em um bairro decadente de Londres, possuía duas advertências por atraso em menos de dois meses e ainda estava no período de experiência, pensava simplesmente que se tratava de uma pobre coitada feia que queria atenção, mas a mulher a sua frente não era nenhum pouco feia.
Os cabelos eram negros e com o reflexo da luz solar de tão negros ganhavam um tom azulado como um véu da noite, sua pele era tão pálida, mas parecia deliciosamente macia, seus olhos de um tom acinzentado, nunca em sua vida havia visto olhos como aqueles, pareciam ser duas pequenas luas, perna bem torneadas e compridas, imaginou pernas como aquela em volta do corpo de um homem, mas não qualquer homem, dele próprio. O rosto anguloso, lábios cheios e em formado de coração, prontos para serem beijados com paixão, mãos pequenas e femininas, sim, é uma mulher muito bela e ele nunca havia achado uma mulher tão sexy vestida de jeans e camiseta com botões que ameaçam se abrir no busto avantajado.
Hinata sentia a garganta seca e simplesmente não conseguia pronunciar nenhuma palavra, estava em nervosos e morria de vontade de sair correndo ao ver um rosto tão bonito que simplesmente expressava raiva e ela sabia muito bem que era a causa daquela raiva, mas desejava que não o fosse.
Não entendia muito bem essa súbita impressão, mas algo lhe dizia naquele momento que não deveria brincar com um homem daquele, pois provavelmente ele a destruiria, simplesmente talvez devesse se desculpar e esquecer-se da história toda, mas ao vê-lo fazer aquele exame sobre o seu corpo sentiu a raiva voltar.
— Sim, sou Hyuuga Hinata, já sua noiva é muito pouco provável — Tentava se controlar, pois não estava sendo nenhum um pouco razoável, não sabia o que aquele homem de ombros largos e olhos tão azuis tinha para tirá-la do perfeito controle tão fácil daquela forma.
— Oh sim, não? — Debochava das palavras dela no momento — É óbvio, Srta. Hyuuga que não é a minha noiva, não me lembro de pedi-la em casamento ou até mesmo a conhecer antes desse dia, nem imaginava que na minha equipe de datilografia podia haver uma morena de temperamento difícil chamada Hyuuga Hinata.
Ele tirava sarro e ela sabia e não lhe tirava a razão, estava tratando toda situação de um ponto muito mais divertido do que ela, mas que homem desprezível. Geralmente ela calma e até muito doce, mas Uzumaki Naruto fazia com que seu sangue fervesse de raiva.
— Acalme-se, sim? Não quero que comece a gritar em minha sala quando com toda certeza eu teria todos os motivos para fazer isso e não você. Por que não se senta e tratamos dessa situação?
Hinata havia atendido ao pedido dele e se sentado, pois suas pernas estavam moles e duvida que conseguisse manter-se firme de pé por muito mais tempo. Ao ver novamente a expressão zangada, sentiu dificuldade que o ar passasse por seus pulmões e a boca voltou a ficar seca. Onde estava a coragem de momentos atrás? Bela covarde ela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Noiva de Mentira
Fanfiction||Concluída|| Vingança. Ela queria vingança, mas acabou pagando por seu erro. Hyuuga Hinata públicou nos jornais que era a noiva de seu bonito chefe rico e agora Uzumaki Naruto faria de tudo para essa brincadeira se tornar realidade. Será que esse n...