A Noiva de Mentira

Longo dia

O

resto do caminho fizeram totalmente em silêncio, ela não se sentia com vontade de conversar naquele momento e muito menos ele que estava sério olhando fixamente para frente fazendo de conta pelo menos durante o caminho que ela não existia, ignorando sua existência.

A mulher sentia-se em conflito consigo mesma, afinal estava com os sentimentos perturbados, por mais que não desejava admitir havia se sentido um pouco Hinata ao ver aquela mulher loira e sensual em cima de Naruto flertando com ele descaradamente, mas também não era boba, e foi isso que quis demonstrar para aquela mulher, ninguém iria trata-la como uma caipira.

Sentiu o movimento do carro mais de vagar até que chegou a parar e por fim percebeu que estavam em frente ao prédio do qual morava há pouco tempo e suspirou fundo. Quem diria que uma garota que vivia em uma cidade pequena acabaria parar na cidade e se meter em grande confusão, no geral ela costumava ser uma pessoa muito calma e responsável, por isso, seu pai não foi contra quando ela decidiu seguir o próprio caminho quando terminou os estudos.

Sempre se comportou bem, era uma menina delicada e gentil atendendo as necessidades de seu pai, que era um homem doente, na verdade, somente podia contar com ela, seu primo, Neji Hyuuga e sua irmã um ano mais nova do que ela, Hyuuga Hanabi.

As duas possuíam personalidades completamente diferentes, se Hanabi lhe dissesse que era ela que inventou que iria se casar com o próprio chefe e que piorou a situação marcando a data do casamento ela acreditaria, pois Hanabi era a filha de impulsiva e de personalidade forte.

— Por que você fez aquilo, Hinata? — A voz profunda a acordou de seus pensamentos profundos.

— E-Eu não sei do que você está falando — Não queria discutir o assunto, pois não sabia qual resposta deveria dar para ele, se falasse que foi pela raiva e o que havia escutado ele a chamaria de infantil, e por mais que doesse admitir não queria que ele pensasse nela como uma criança.

— Não sabe do que eu estou falando ou fingi não saber? — Por mais que estava irritado ao mesmo tempo achava graça em toda aquela situação e a forma com que ela começava a reagir por causa de tudo aquilo.

— Realmente eu não sei, agora porque não me deixa em paz e volta para aquela festa? Devem estar sentindo a sua falta afinal de contas — Atacava para se defender, só o queria o mais longe possível.

— Então você quer que eu volte para a festa? — Falou com uma agressividade na voz — Tudo bem, mas não antes disso — E sem que ela esperasse ele junto seus lábios nos dela de forma agressiva.

O beijo não possuía nada de gentil ele simplesmente lhe esmagava os lábios com brutalidade e ela chegou a gemer de dor por causa da forte pressão que ele fazia, estava-a machucando, mas logo depois ele se tornou gentil e pediu passagem para a sua boca com a língua e ela acabou cedendo,

Todo o seu corpo ansiava por aquele beijo, estremeceu, ainda se lembrava da sensação que ele havia a provocado quando a beijara pela primeira vez e quando recebeu aquele beijo percebeu que estava desejando que ele o fizesse o tempo inteiro.

Passou as mãos por aqueles fios de cabelos loiros e macios, era tão bom sentir ele beijá-la de forma tão rebatadora, tão sensual, quando a beijava daquela forma, perdia os sentidos, perdia a noção do espaço e tempo, queria se aconchegar mais em seu corpo e foi quando ouviu seu gemido que ele se separou dela com brutalidade, deixando uma completa sensação de abandono.

— Desça — A voz ainda rouca pelo desejo, mas havia raiva em seus olhos e era uma ordem da qual não admitia recusa — Desculpe, mas não vou subir com você — E novamente ele recorreu ao sarcasmo para mantê-la distante.