Capítulo 10 - O interrogatório silencioso

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Luc, Victor, Pierre, e a nova agente, Isabelle Dupont, estavam reunidos em uma sala de interrogatório improvisada. O homem que havia atacado Mavi estava sentado em uma cadeira no centro da sala, algemado e com uma expressão desafiadora. A sala estava fria, com paredes de concreto e uma única lâmpada pendurada no teto, lançando sombras dramáticas.

Isabelle, uma agente talentosa e determinada, lançou um olhar a Victor, com quem tinha um relacionamento secreto. Seus olhos castanhos brilhavam com determinação enquanto ela observava o prisioneiro. Victor, ao seu lado, estava igualmente focado, mas não pôde evitar sentir uma pontada de preocupação por Isabelle.

Isabelle: "Vamos começar de novo. Quem te enviou para atacar Mavi?"

O homem permaneceu em silêncio, seus olhos fixos em um ponto distante da sala.

Victor: "Você sabe que podemos fazer isso a noite toda. Eventualmente, você vai falar."

Pierre, sempre o observador, aproximou-se do prisioneiro e inclinou-se para falar.

Pierre: "Você está cometendo um grande erro ao ficar em silêncio. Você não tem ideia do que está se metendo."

Luc, que estava mais afastado, observava tudo com atenção. Ele sabia que esse homem poderia ser a chave para entender a verdadeira extensão da ameaça contra Mavi. Mas o silêncio obstinado do prisioneiro era frustrante.

Luc: "Talvez ele precise de um pouco mais de motivação. Isabelle, você tem algo que pode ajudá-lo a lembrar de suas obrigações?"

Isabelle assentiu e retirou um pequeno dispositivo de choque do bolso. Ela se aproximou do homem, sua presença intimidante.

Isabelle: "Última chance. Fale, ou vai se arrepender."

O homem manteve-se em silêncio, desafiando-a com o olhar. Isabelle, sem hesitar, acionou o dispositivo, enviando uma onda de eletricidade pelo corpo do prisioneiro. Ele contorceu-se de dor, mas ainda assim não disse uma palavra.

Victor: "Ele é bem treinado. Alguém com muito a perder está por trás disso."

Luc suspirou, frustrado. Ele sabia que estavam correndo contra o tempo e que Mavi ainda estava em perigo.

Luc: "Vamos dar-lhe um tempo para pensar. Mas não vamos deixá-lo descansar muito."

Eles saíram da sala de interrogatório, deixando o homem sozinho para refletir sobre sua situação. No corredor, Luc virou-se para os outros.

Luc: "Precisamos descobrir quem está por trás disso. Se ele não falar, teremos que encontrar outra maneira."

Pierre: "Tenho alguns contatos que podem nos ajudar a descobrir mais sobre ele. Vou fazer algumas ligações."

Isabelle: "E eu vou revisar todos os dados que temos sobre o ataque. Deve haver alguma pista que estamos perdendo."

Victor colocou uma mão no ombro de Isabelle, oferecendo um raro momento de conforto.

Victor: "Vamos descobrir isso juntos."

Luc observou o casal por um momento, sentindo uma ponta de inveja por seu relacionamento. Mas ele rapidamente afastou esses pensamentos. A segurança de Mavi era a prioridade.

Luc: "Vamos voltar ao trabalho. Não podemos deixar que eles ganhem."

De volta à sala de controle, Victor sentou-se em frente ao computador, os dedos voando pelo teclado. Ele carregou a foto do prisioneiro no banco de dados internacional de criminosos.

Victor: "Vamos ver quem é você, realmente."

Minutos depois, uma correspondência apareceu na tela. Victor estudou o perfil com cuidado.

Victor: "Luc, Isabelle, Pierre, venham ver isso."

Os três se aproximaram do monitor, observando enquanto Victor explicava.

Victor: "Ele é Giovanni Ricci, um integrante da máfia italiana. Está envolvido em várias operações ilegais na Europa. Mas ele ainda se recusa a falar quem foi o mandante do ataque a Mavi."

Luc: "Isso confirma nossas suspeitas sobre a máfia italiana. Mas precisamos de mais informações."

Isabelle: "Se ele não falar, teremos que encontrar outra maneira de descobrir quem está por trás disso."

Victor suspirou, fechando os olhos por um momento para conter a frustração.

Victor: "Vou continuar a procurar pistas nos bancos de dados e ver se encontro alguma conexão que possa nos ajudar."

Luc: "Enquanto isso, mantenham-no sob vigilância constante. Ele não pode escapar."

Eles se dispersaram, cada um focado em sua tarefa. A tensão no ar era palpável, e a determinação de proteger Mavi era a força motriz que os mantinha firmes.

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