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Oi minhas flores! Espero realmente que a essa minha fanfic esteja agradando vocês. A treta começa agora, porque a Ji-Hyo vai finalmente conversar com o JungKook, mas a conversa vai acontecer no próximo capítulo.

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Park Ha-Neul

Quando aquela frase chegou aos meus ouvidos, eu simplesmente me pus a correr do quarto. Meu avô vinha atrás, preocupado, e quando cheguei à sala de estar, vi minha tia me esperando. Me aproximei devagar da ômega, e ela sorriu fraco para mim.

— Seu pai é forte e ele vai conseguir sair dessa querida. Ele só precisa da ajuda de uma pessoa, a única que pode tirar essa dor dele. — Ela segurou as minhas duas mãos, e me puxou para um abraço meio estranho, já que a barriga grande e redonda, meio que impedia o contato total. Derramei algumas lágrimas fujonas, mas tia Soo-Wa as secou, passando os dedos nas minhas bochechas.

Não demorei muito naquele abraço, pois vovô Kwan apareceu dizendo que o carro já estava nos esperando. Me despedi da tia Soo, e fui para o lado de fora logo entrando no carro. Ji-Hyo estava sentada ao lado do motorista, conversando com alguém no celular, e vovó Kwan estava no banco de trás comigo. Logo o carro não demorou a sair em direção ao hospital.

Eu estava sim quase desabando, mas depois do que tia Soo me disse, eu compreendi o que ela quis me dizer. Uma das soluções para tirar uma marca forçada/indesejada, seria receber uma marca nova em cima, e isso só era possível com os lúpus. Quando isso acontecia com algum ômega comum, era usado um veneno de uma flor, que sumia completamente com a marca indesejada. Se esse veneno fosse usado em um ômega lúpus, ele morreria na hora, já que o veneno da flor teria um efeito contrário.

Minha tia havia insinuado, que meu omma deveria ser marcado pelo meu pai. Mas havia um porém, meu pai não sabia da minha existência, e nem sabia da situação atual do meu pai.

Ele poderia surtar quando soubesse.

Quando vi que havíamos chegado, saltei para fora do carro junto ao vovô, e Ji-Hyo saiu do carro com o celular ainda no ouvido, e seguimos para dentro, indo até a recepção, onde o novo médico do meu pai nos esperava.

— Senhor Jeon.

— Seja direto Taemin, não gosto de enrolação. — Vovô estava muito preocupado, e eu estava quase batendo no alpha a minha frente.

— Park teve uma recaída, como disse na ligação. O corpo dele está cedendo a cada hora que passa, tivemos que induzi-lo a um coma, pois os remédios para dor, até o mais forte deles, não estão mais fazendo efeito. Se continuar assim, em algumas semanas ele já não estará mais entre nós. — As batidas do meu coração falharam por um momento, e os meus lábios tremeram.

— E eu sei que você sabe do que ele precisa agora senhor Jeon, não podemos mais adiar isso. Ele precisa ser marcado por Jungkook. — Escutei um longo suspiro vindo do meu avô, então olhei para ele, aflita.

— Ji-Hyo já ligou para ele, Jungkook está vindo para cá. — Arregalei os meus olhos, já prevendo a reação do meu pai, e vovó olhou para mim, soltando outro suspiro.

— É isso, ou a morte lenta e torturante do seu omma minha neta. — Assenti, ainda preocupada, e depois disso, fomos liberados para as visitas.

Quando entrei no quarto com meu avô, minhas lágrimas desceram, molhando minhas bochechas. Meu pai estava mais pálido do que o normal, e olheiras fundas e roxas, já começavam a aparecer debaixo dos olhos dele, vários aparelhos estavam presos ao corpo debilitado, e uma máscara de oxigênio estava presa ao rosto dele. Não gosto de ver ele nessa situação, sofrendo, simplesmente desabei diante da imagem vulnerável dele. Nem vi quando tia Na-Yoon entrou no quarto, e me abraçou, ela sussurrava baixinho, que logo logo ele estaria sorrindo e rindo para nós, e que isso era só um momento difícil, pois sabemos que na vida sempre tem o seus altos e baixos. Ficamos por quase uma hora ali, olhando para ele, quando Ji-Hyo entrou no quarto dizendo que meu pai estava na recepção esperando por ela e pelo vovô. Os dois saíram, e a tia Na-Yoon foi atrás. Fiquei só com meu pai, e me aproximando da cama dele, segurei a mão pequena.

Por um momento desejei que tudo isso fosse apenas um pesadelo, mas não era.

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Jeon Ji-Hyo

Quando recebi a ligação do hospital, entrei num estado catatônico.

Os meus planos de contar ao meu filho o que eu tinha feito, em outro momento, não poderia ser mais adiado. Jimin precisava da marca, e Jungkook daria a ele sem pestanejar. Os dois eram destinados a ficarem juntos, até depois da morte, mas eu os separei num momento que seria importante para eles, mesmo sendo cedo demais.

Ele ia surtar, e o lobo o dominaria por completo, e isso seria um grande problema para mim.

Logo quando o motorista chegou com o carro, eu entrei e sentei no banco do passageiro, já estando em uma ligação com meu filho. Jungkook estava em uma viagem de negócios, em uma cidade que ficava próxima a Seul.

— Mãe?

— Jungkook, eu preciso que você volte a Seul agora.

— Eu estou em uma viagem de negócios, não posso sair assim do nada!

— Eu não vou repetir meu filho. Eu preciso de você agora, é importante.

— Mãe, se é tão importante, me diga o que é! Meu lobo já está aflito demais, e isso faz alguns dias já. Essa aflição está me matando!

— É o Jimin, ele precisa de você, e só você pode ajudá-lo. — Quando disse o nome do ômega, a linha ficou completamente muda, e o que eu escutava era uma respiração totalmente pesada.

— Já estou indo, mamãe.

Quando Jungkook desligou na minha cara, eu já me encontrava na recepção do hospital. Fiquei ali com o Doutor Lee, que tinha liberado a entrada de visitas para o quarto de Jimin. Não tive coragem para ir vê-lo na situação que ele está, pois eu era covarde demais.

Alguns minutos tinham se passado desde que Jungkook havia encerrado a ligação, então recebi uma mensagem da assistente pessoal dele, que estava pedindo a minha localização. De à localização e não recebi nenhuma outra mensagem de volta.

Fiquei cerca de uma hora na recepção, e quando vi meu filho chegar, ao longe conseguia ver os olhos vermelhos me olhando. Pedi ao Lee uma sala reservada emprestada, e ele disse que ia levar Jungkook até lá, para que assim eu pudesse chamar meu marido. Saí da recepção e peguei o elevador indo até a UTI, que fica no quinto andar.

Chegando no quarto, chamei Kwan, e Na-Yoon vinha atrás. Entrando novamente no elevador com os dois, o silêncio naquele cubo de metal, estava me matando, mas assim que as portas se abriram, eu comecei a andar, e um nervosismo sem igual apareceu.

Doutor Lee esperava no corredor, para nos levar até a sala onde Jungkook estava nos esperando. Andamos até um corredor cuja numeração para mim não fazia nenhuma diferença, e paramos diante de uma porta. Taemin se retirou, então em um suspiro nervoso, eu entrei.

Agora eu ,que arcarei com as consequências de um grande erro do passado.

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A Ji-Hyo vai sofrer só um tiquinho assim 👌, a mídia vai cair caindo por cima dela, e JungKook vai demorar a perdoar ela. Na primeira versão do prólogo, o Jimin e a Ji-Hyo, tem uma conversa pelo telefone, um pouco mais apimentada, e no final da conversa, o Jimin diz que já a perdou.

É isso e até!

#rosquinhas

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