Capítulo Dois

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Luz acordou olhou no relógio eram 06:30   da manhã, saiu da cama, tomou um banho rápido e caminhou do seu quarto para fora da casa sem ver ou falar com alguém, era tudo o que ela menos queria.
  Luz sentia sua cabeça girar em 360 graus perdida em pensamentos, não conseguia mais se  encontrar nem mesmo dentro dela, a melodia da tentativa tinha sido mutada, ela sentiu que já não existiam mais forças, mas a única coisa da qual ela não poderia ter era uma crise no trabalho. Balançou a cabeça na tentativa de dispersar todos os pensamentos em quanto estacionava o carro e caminhava até a entrada do jornal.
- Caramba- Pensou em quanto tentava dizer e responder os bom dia,  parecia quase impossível um nó estava preso em sua garganta  o qual ela não tinha a mínima noção de como evitar.
   Esperou até que o elevador chegasse, e quando entrou sozinha no elevador, pensava no porquê daquilo tudo, ela sempre conseguira controlar ninguém nunca havia percebido se quer um pequeno sinal, quem dirá  o pessoal do jornal, respirava e inspirava o ar em quanto pensava sobre tudo, tentando se controlar.
 
Já eram quase 16:00h da tarde e até que ela estava conseguindo lidar com tudo, apesar de não ter trocado uma palavra  com a maioria como sempre fazia, quando foi questionada disse que não se sentia bem pois havia brigado na noite anterior com o namorado e havia sido diferente das outras vezes, mas que apesar disso estava tudo bem, o que era mentira pois ela não tinha brigado com ninguém quem dirá com um namorado que nem existia. Mas pareceu ter funcionado e também não foi questionada pelo fato de nunca comentar sobre o namoro já que apesar de  sempre comunicativa fora reservada.

  Saiu do Jornal o mais cedo do que de costume, não entendia o motivo mas não queria está ali, não conseguia se quer pensar quem dirá realizar o trabalho. Pegou seu carro e dirigiu sem rumo pelas rodovias da cidade, não importava para onde estava indo na verdade não fazia idéia, mas o vento em seu rosto era tudo que necessitava, não conseguia controlar às lágrimas que insistiam em cair, - mais que coisa- Pensou, não queria estar nessa situação,  se quer havia tido um motivo plausível para está  situação, o relacionamento com os pais não estava dos melhores, mas não era motivo e também nada havia acontecido por mais menor que fosse. Realmente não entendia, a única coisa de que tinha certeza era de que não estava bem e não sabia mais como resolver. Deu meia volta com o carro o mais depressa possível é parou em uma pequena praia onde quando criança  achara que tinha sido feliz, o lugar a acompanhou durante anos nas férias de verão,  até o dia, o dia que resolveu esquecer dentro de si, o dia o qual fez a praia perder todo o seu brilho.
Luz abriu a porta do carro e quando seu calçado tocou na areia seu corpo todo sentiu um calafrio imenso, puxou rapidamente  o pé para dentro do carro e colocou uma música em um  som alto o suficiente  para ela sozinha dentro do carro, deixou que a música o barulho do mar o vento e as lembranças a levasse para o mais fundo dos seus sentimentos, ninguém a encontraria,  ali ficaria até que tudo dentro dela se resolvesse. Se é que isso era possível.

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⏰ Última atualização: Aug 23, 2020 ⏰

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