Meu melhor amigo

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Nessa quarentena aprendi que só fica na seca quem não tem nenhum  melhor amigo. Meu nome é Eduarda e esse é meu conto.

Quando a quarentena começou eu imaginava que não passaria de quinze dias mas agora com mais de cinco meses dentro de casa vejo o quanto estava enganada. Aguentei os primeiros meses bem mas agora estou prestes a surtar por não poder fazer nada.

Como minha mãe trabalha o dia inteiro eu fico em casa sozinha sem ninguém para conversar, como já estava de saco cheio de não ter ninguém para conversar convidei meu melhor  amigo, André, que assim como eu vem se cuidando para me fazer companhia hoje a tarde aqui em casa.

Joguei meu antigo colchão de casal no chão da sala e arrastei o sofá para deixar mais espaço preparando tudo para uma longa seção de filmes e petiscos.

Preparei doce e alguns salgadinhos suficientes para nos dois e deixei no sofá, já com tudo preparado resolvi tomar um banho caprichado que acabou demorando mais que o normal, quando saí do banheiro a companhia tocou, sem delongas corri para abrir sabendo que se tratava de André.

Pulei em seus braços ignorando o fato de estar só de toalha, o aperto matando a saudade que estava sentindo, seus braços me rodeiam com cuidado puxando meu corpo ainda mais de encontro com o seu.

— Se eu soubesse que seria recebido assim teria vindo antes. – Diz rindo, me afasto depois de alguns minutos e dou espaço para ele entrar.

— Para de graça André. – Riu ajeitando minha toalha.

— Trouxe aquele doce da padaria aqui da esquina que você gosta. – Fala levantando a sacola que só notei agora.

— Eba! Coloca em cima do sofá com as outras coisas que vou me trocar, fica a vontade.

Fecho a porta e vou para meu quarto, coloco uma camisola simples e confortável e retorno para sala o encontrando deitado no colchão sem camisa, admiro seu corpo por alguns instantes tendo quase certeza que ele ganhou mais músculo, me jogo em cima dele  agora tendo a certeza.

Gemo baixo sentindo minha costas doerem por ter caído de mal jeito, me deito direito recebendo um olhar feio dele.

— Eu já te falei quantas vezes que ia se machucar? – Pergunta aborrecido parecendo mais meu pai do que meu amigo.

— Não foi nada. – Ignoro a dor pegando o controle, ligo na Netflix e coloco nosso filme favorito, Jumanji.

— Se não fosse nada não estaria com essa cara de dor. – Ele diz empurrando meu ombro me fazendo ficar de bruço, viro o rosto irritada e reclamo.

— Cacete eu falei que não foi nada.

Arregalo os olhos quando sinto um impacto forte na minha bunda, a área em que ele bateu agora sensível formiga espalhando calafrios por todo meu corpo, eu deveria ter colocado uma calcinha.

— Boas meninas não falam palavrões Eduarda. – Fala arrastado me deixando sem fala, estico meus braços deitando minha cabeça neles.

Fecho os olhos envergonhada pelo que aconteceu, André nunca fez algo assim antes, confesso que sempre o achei atraente e me aproximei na atenção de algo a mais mas desisti quando ele não deu nenhum sinal de interesse e agora ele faz isso.

— Vou rasgar as alças da sua camisola para poder ver melhor.

Antes que eu possa reclamar escuto o barulho do tecido se rompendo. Me encolho quando seus dedos gelados triscam minha pele alva disparando faíscas por onde seu toque percorre.

Mesmo com dificuldade ele abaixa minha camisola até no meio das minhas costas deixando meus seios livres, agradeço por estar de bruça mesmo que meus seios estejam amaçados.

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