Capítulo 1 - Follow

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Nota da autora: 

Fiz essa fanfic faz um tempo, ela estava guardada para que eu pudesse revisar ela e subi-la. A verdade é que, vocês sabem, não sou boa em português, mas fiz o que pude nessa fanfic.

Outra coisa, essa fanfic está em primeira pessoa e é uma mistura de Harry Potter com o cenário do livro Flores Partidas da Karin Slaughter, um excelente livro de thriller, espetacular, uma obra prima. O trecho do livro no qual me inspirei: V e VI.

O casal que e shipei era Sam Carroll e Ben Carver.

Como eu avisei no meu feed, eu estaria upando as fanfics que eu escrevi há algum tempo, mas não publiquei aqui. Preciso revisar os próximos capítulos, pode demorar um pouco. 

Honestamente, não estou muito confiante que vocês irão gostar dessa fanfic, mas se alguém gostar, comente ai. Dá um super animo ler seus comentários. Assim que der, se vocês gostarem, posto mais. Beijos.

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CARTA -- parte 1 -

Hoje faz um ano desde que vocês desapareceram naquele Halloween. Sinto tanta saudade papai, mamãe. Sinto-me tão sufocado quando olho pela janela e vejo as crianças correndo pelo bairro gritando doces ou travessuras. Então, por um instante, parece-me que nada aconteceu, parece-me que estive em um pesadelo terrível, algo surreal, mas quando olho para trás é que caio na realidade, não há vocês ao meu lado, não há decoração, não há felicidade.

Decidi deixar nossa casa toda escura, esta é a primeira vez em que nossa casa não está repleta de luzes e aboboras. Lembro-me que nosso tema favorito era o livro de Harry Potter. Normalmente nos vestíamos a caráter, às vezes éramos bruxos, tio Lupin, alguém que não vejo desde que tudo aconteceu, era sempre o lobisomem, Tio Sirius costumava se vestir de lobo mal ou cão da lua e imitava um cachorro rosnando fazendo tio Lupin seguir seu exemplo e uivar a seu lado. Eles formavam um bom casal, pena que... Bem, não vamos falar sobre eles.

Foram momentos felizes que caíram ao vão naquele dia em que vocês decidiram passar o Halloween com os Longbottom; desaparecendo do mapa. Coincidentemente, seus amigos que os encontrariam naquela mesma noite momentos mais tarde, acabaram envolvidos em um acidente de carro, quase mortos, deixados para trás naquele barranco, ninguém nunca descobriu o que os forçou para aquela ribanceira. Ninguém até hoje descobriu quem fez isso, mas eu estou prestes a descobrir, eu sei que foram as mesmas pessoas que levaram vocês, não sou cego, metaforicamente, mesmo tempo problemas de visão, eu ainda enxergo a realidade explicita. Entretanto, Augusta Longbottom me proibiu de ver Neville, ela não queria que eu enchesse a cabeça dele com, segundo ela, lorotas.  

Talvez ela esteja certa, não é? Esperanças para quê? Isso não trará Frank e Alice do coma, não lhes devolvera o juízo.

Foi então que percebi que faço mais mal às pessoas próximas a mim do que bem. Elas absorvem meus sentimentos negativos, meus anseios, minhas obsessões. Descobri que não sou mais aquele rapaz vibrante que como mamãe costumava dizer, lembra? Atraia as pessoas para mim, mas deixemos isso de lado. 

Assisti as crianças da rua correndo em grupos alegremente e finalmente constatei que a família Malfoy, se lembra deles? Aquela família esnobe do final da rua que vivia competindo conosco nas decorações, mas que nunca superavam as nossas por que costumavam fazer coisas sem espirito, contratavam pessoas para decorar quando nossa família preferia se divertir no processo usando as próprias mãos, pois bem, eles, esse ano a decoração que fizeram realmente parece cabível aos meus olhos, pela primeira vez senti que não era tão ruim quanto eu costumava pensar.

My Lover is a Serial Killer - TomarryOnde histórias criam vida. Descubra agora