Capítulo - X - A Bela, o gato e o prisioneiro.

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     Após os últimos acontecimentos que marcaram o vilarejo, a calmaria voltou a reinar e o mal que rodeava, como uma névoa se afastou, deixando o tempo passar.
     Até que 15 anos depois, pela campina, uma jovem de cabelo loiro, passeava com seus cestos com flores recém colhidas.

     Até que 15 anos depois, pela campina, uma jovem de cabelo loiro, passeava com seus cestos com flores recém colhidas

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* Windelly na campina
* Imagem Google, meramente ilustrativa, sem fins comerciais

- Onde está você, eu fico a imaginar, meu querido amigo, será que me deixaste a mercê de terríveis criaturas .
     Havia um tom brincalhão nas palavras da moça, que se deitará entre as flores, apreciando ainda o orvalho do amanhecer.
     Mas algo a espreitava, esperando a a oportunidade de ter o seu prêmio, enquanto o vento derrubava as flores, espalhando suas sementes para longe!
     A jovem parou o que estava fazendo, e percebeu que algo estava muito perto a observa- lá, ela então largando o cesto, saiu correndo enquanto ao seu lado as flores tombavam pela ação de uma estranha força.
     A jovem  em sua fuga acabou por tropeçar em um galho caindo ao chão.
- Não! Eu não vou conseguir!
     O vento havia parado, e aquele movimento que seguirá a jovem, parecia ter desistido, mas velozmente saltando de uma grande moita de Rosas Esmeralda, em seu desejo de pegar a sua presa, Britzley se revelava.
- Eu te peguei! Sou mais ágil que você!
- Você é um brincalhão meu caro, tem sorte que eu tropecei no galho.
- Você Fala demais Windelly!
- Hoje você ganhou o pega pega, mas amanhã sera um novo dia, e dessa vez eu serei o perseguidor.
- Acredito que vou me divertir muito, vendo você tentar me capturar!
- Vamos para casa Britzley e eu devo levar as flores para mamãe, afinal hoje vamos a vila de Ryllew.
- Sim, vamos e não se esqueça de mim, afinal sou se guardião!
- Não diga isso, você é meu amigo e eu gosto muito de estar com você Britzley, mas não há o que temer, acho que o que aconteceu a anos atrás foi um engano, não preciso ser protegida.
- Acho que não é bem isso que o Ancião pensa a respeito.
- Aulas de magia, leituras intermináveis e chatas, poções de cura, história antigas e lugares distantes que nem sei se irei conhecer ,o que há de encantador nisso, é sim uma rotina normal de aulas mágicas.
- Bem, você é Especial Windelly, e acredito que todo o aprendizado algum dia lhe será útil.
- Assim espero, e que não demore muito, por que não quero ser uma bruxa vovozinha a cuidar das dores de dente ou preparar poções de amor.
- Você é engraçada!
- Por que diz isso?
- Quero ver você falar isso para a sua mãe.
- Eu falo sim! só que eu não quero, tenho você para desabafar e isso me basta!
- Está bem, agora vamos para casa Windelly.
     A Vila de Torny ao passar dos anos voltará a sua rotina pacífica, e a única lembrança daquela estranha noite a anos atrás, era a estátua de pedra do velho Ancião Tauym na beira do riacho, com uma inscrição que dizia " A ambição destrói a alma, e o coração" . E lá foi deixada por seu amigo o Mestre Alard, para ser lembrada pelos viajantes que por ali viessem a passar ou para ser esquecida pela ação do tempo.

 E lá foi deixada por seu amigo o Mestre Alard, para ser lembrada pelos viajantes que por ali viessem a passar ou para ser esquecida pela ação do tempo

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* Estátua de pedra do mestre Tauym

Imagem: Google * meramente ilustrativa, Sem fim comercial!

     Longe dali nas montanhas de Dewor, a neve e o frio são companhias do mestre Alard, que ao chegar no topo da colina avistou a velha cabana sentindo que havia algo de errado. As janelas estavam todas fechadas e a porta parecia estar trancada.
     Desmontando de seu Raknor Cinza se aproximou cautelosamente da cabana. Ao chegar perto da porta, ele notou que havia uma mensagem escrita na língua Wicana em um pedaço de papel preso na porta que dizia.
"Alard, por favor, entre. É urgente!", dizia a mensagem.
     Preocupado, abriu a porta e entrou na cabana. Ele viu Geldra sentada em uma cadeira, com uma expressão de angústia no rosto.
- O que aconteceu?
- É o meu filho, Ele foi levado pela tribo dos Gollyns e eu preciso de ajuda!
     Alard sabia que não podia perder tempo e prometeu que iria ajudá-la a encontrar seu filho partindo em sua jornada.
     Enquanto seguia em direção às montanhas, encontrou um grupo de viajantes que relataram ter visto um jovem sendo levado por um grupo da tribo de Gollyns.
     Alguns dias de viagem ele chegou a uma caverna nas montanhas.
     Alard tinha informações que o jovem estava naquele lugar, deixando seu Raknor em local seguro, ele começou a entrar na caverna que era escura e úmida, com paredes de pedra que pareciam fechar-se sobre ele.
     Seguindo em frente, com passos cautelosos, iluminando seu caminho com a luz que emanava de seu cajado.  
     A cada passo, ele podia ouvir o som de água corrente e rochas se movendo, mas não via nada além de sua própria sombra projetada na parede.
     De repente, ele ouviu um grito agudo ecoando pelas paredes da caverna. Era o jovem que estava sendo mantido em cativeiro! Alard acelerou o passo, seguindo o som do grito até encontrar uma porta de ferro enferrujada. Com um empurrão forte, ele a abriu e entrou na sala escurecida.
     Lá estava o jovem, acorrentado e ferido. Alard correu até ele e o libertou das correntes.

- Alard é você?
- Calma, vai ficar tudo bem! Vou te tirar desse lugar.

     Nesse momento alguns dos sentinelas dos Gollyns percebendo o invasor, assoprou seu chifre curvado, dando o alarme, e como formigas, rapidamente foram chegando para destruir o invasor.
     Levantando seu cajado Alard pronunciou alguns encantos místicos, o fazendo desaparecer junto ao jovem prisioneiro da frente dos seus agressões que ficaram sem entender o que havia acontecido.
     Já na saída da caverna , com cuidado, ele o ajudou a se levantar, o jovem estava fraco, mas Alard o carregou em seus braços até que chegaram ao Raknor.
- Obrigado, é bom te ver.
- Poupe suas forças Eryel, vamos para casa.
     De volta a cabana, sua amiga Geldra agradeceu pelo resgate de seu amado filho.
- Não tenho palavras para lhe agradecer, meu amigo.
- Está tudo bem agora, não se preocupe! Cuide de seu filho, ele precisa repousar.
- Meu jovem Eryel, está crescendo e como todo jovem seu coração anseia por aventura. Preciso que o leve com você! E o torne seu aprendiz!
- Por que diz isso!
- Ele sabe de toda a história, você precisa conversar com ele.
- A muitos perigos em meu caminho, ele estará melhor aqui com a mãe.
-  Eryel precisa saber! Você é o pai dele   Alard!
- Eu entendo, mas achei que ele ficaria a salvo aqui, nas montanhas,
- Ele ficará bem ao seu lado, é preciso.
- Talvez seja o melhor para que ele aprenda a se defender e eu possa estar ao seu lado, como seu mestre e quem sabe algum dia ele me aceite como seu pai.
     Enquanto o mestre Alard se preparava para retornar para a vila de Torny, muitos pensamentos passavam por sua cabeça, e pelos deuses a vida de seu filho, agora estaria sobre a sua proteção, tinha um peso de preocupação, ser mestre de um jovem aprendiz, contra os perigos que estavam sempre por perto.
     A jornada de Eryel começou....





     A jornada de Eryel começou

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* Montanhas de Dewor

* Raknor " É um animal parecido a um cavalo, com orelhas pontiagudas, com um ferrão nas patas traseiras similar a uma adaga, que somente os machos da espécie possuiam, era um animal de combate dos antigos mestes da magia."

Continua

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⏰ Última atualização: Oct 30, 2023 ⏰

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Britzley meu Adorável gato WiccaOnde histórias criam vida. Descubra agora