Capítulo - IX - Julgamento das Sombras

5 1 0
                                    

     No santuário de Aztania, foi convocado por Allard, o grande conselho, com a presença dos demais anciões, G.S Eveline e o capitão Alper, para discutirem as provas contra o ancião Tauym, e seu envolvimento com os ataques recentes.
     Com o passar das horas, foi decidido que o capitão Alper, junto a sua tropa, prendesse o acusado com urgência.
    E que de acordo às informações de Matriell, ele estaria na floresta, próximo ao lago de Huwel.
     Horas mais tarde a guarda retornava com o prisioneiro, que não tinha oferecido resistência, e estava de cabeça baixa com um aspecto de derrota.
- Nós o encontramos, conforme a informação.
- Obrigado por seus serviços capitão!
- Me ajude! estou cego, eu fui protegê-la e fizeram isso comigo.
- Quem fez isso com você?
- As sombras que ameaçaram G.S Eveline, e eu tentei impedir, eu juro.
- O que me diz são mentiras, meu caro Tauym, e pensar que eu confiava em você.
- Não, você não entenderia, nunca entendeu, mentiu, dizendo que meu filho nunca iria voltar, mas ele vai voltar! ele vai!, é meu filho.

- Eu sempre lhe disse a verdade, não posso ver o futuro, e lamento muito, por essas ações apresentadas. Seu filho, queria riquezas, se aventurar, explorar o mundo, essa é a verdade!   
     Mas pensar que eu não fui sincero com você, isso é um absurdo Tauym.
- Eu queria apenas meu filho, e eu pagaria o preço, mas ela me enganou!
- Quem? Diga-nos.
- A dama das sombras, ela é...
- Quem é ela?
     De repente do meio da floresta, três sombras surgem, com olhos vermelhos, dentes afiados e garras pontiagudas, e começam a atacar.
     Rapidamente o capitão Alper e seus homens sacam as espadas se preparando para a luta.
- Vamos acabar com isso.
- G.S Eveline fique ao meu lado.
- Obrigado meu amigo, mas ainda tenho forças para levantar uma espada.
     O grupo se defendia bravamente, enquanto Allard atirava esferas de luz, o capitão Alper, atacava com sua espada, lançando um raio de poder, na tentativa de acertar as criaturas, mas essas eram rápidas, ficando a voar por cima deles.
     E elas estavam ali por um propósito, calar Tauym.
- Não deixe elas me pegarem Allard, não deixe! Disse o amedrontado homem, presentinho o perigo que se aproximava
- Capitão, leve-o daqui!
     Mas o julgamento, já estava decidido, as sombras que pareciam estar fugindo, voltaram rapidamente realizando um ataque preciso contra sua vítima, que estava sendo protegido pela guarda real.
     Lançando um forte sopro de vento quente, acabaram derrubando os cavalos, lançando o capitão e a guarda contra as árvores.
     Cego o ancião Tauym, não tinha como fugir e foi envolto as sombras que começaram a entrar pela sua boca, fazendo ele virar uma estátua de pedra cinza.
     Ao terminarem o que lhes tinha sido ordenado, sairam rapidamente do corpo, que ficará em uma posição de desespero, com as mão em seu pescoço, em uma última tentativa de vida.
     Enquanto voltavam para a floresta, aos gritos e urros sombrios, sua missão tinha terminado.
- Allard, ele está morto?
- Infelizmente capitão, ele teve um triste fim.
- Ele não revelou, o nome do mandante dos ataques.
- Não, mas sabemos que é uma mulher, que comanda as trevas e provavelmente os rebeldes.
     E o que você vai fazer com a Estátua de Tauym, Allard?
- Eu deixarei ele em lugar especial, Minha cara Eveline, talvez eu tenha um pouco de culpa, ele era meu amigo, e eu não compreendi a sua dor, pela saudade do filho, por ter sido abandonado.
- Sim, eu entendo, eu retornarei a muralha, com a proteção do capitão, descobrirei essa ameaça que está a espreita. Mas antes, peço que olhe pela criança, ela tem um brilhante futuro, meu amigo, você verá.
- Ela estará sobre meus cuidados, fique tranquila,
- Encontre o guardião, o ajude a entender a benção que lhe foi dada. O seu destino é proteger Windelly dos perigos que ela enfrentará no futuro, é o que eu sinto, meu amigo.
- Assim será, G.S Eveline
- Até breve!
- Ancião Allard, até algum dia.
- Até capitão Alper, e obrigado pela ajuda.
- Sempre que precisar a guarda de vossa majestade, em proteção ao reino de Elfryem, vira para ajudar. Até breve meu amigo.
     E a carruagem, levando G.S Eveline, seguiu seu caminho, guiada pelo cocheiro que tinha sofrido leves ferimentos.
     Acompanhados pela guarda Real, eles seguiram em direção a muralha, que ficava a 2 luas a leste de distância.


     Acompanhados pela guarda Real, eles seguiram em direção a muralha, que ficava a 2 luas a leste de distância

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

* A dama das sombras


Contínua...



Britzley meu Adorável gato WiccaOnde histórias criam vida. Descubra agora