Beyond My Imagination • BTS • Contos Eróticos & Não Eróticos [Concluída]

28- Hoseok: Ciúmes

Escrito por: minyoonhoseok

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Assim que acordo, eu verifico meu celular. Quando vejo que não tem nenhuma mensagem importante, eu o largo e vou tomar meu banho.

Banho tomado, cabelo lavado. Visto uma saia cós alto, um cropped rendado, bota de salto na cor preta, pego uma bolsa e saio.

É de noite e estou indo para um show com o amigo de um amigo. Tipo, ele é mais amigo do meu amigo do que é meu amigo, sabe. Então, ele me chamou para ir em um show e cá estou eu. Nós vamos para uma boate que tem show ao vivo, pelo que entendi.

Na verdade, eu nem ia aceitar, mas eu estava muito tristinha ultimamente e acabei aceitando.

O problema é que meu contatinho fixo tem uma namorada, e não posso ficar com ele a hora que eu quero, consequentemente, isso acaba me irritando muito. Então para me desestressar, eu aceitei. Não há nada melhor que um sexo casual no fim de noite.

O boy com quem eu vou sair se chama Hoseok. Ele é mais alto que eu, além disso, é muito bonito, e esse é um dos motivos para eu ter aceitado sair com ele.

Estamos no Rio de Janeiro, eu sou brasileira e ele descendente de coreano. O maior veio a pouco tempo para cá e se encantou por mim. E sinceramente, não posso fazer nada, já que minha beleza permite. E eu sei, sou muito convencida.

Entramos no carro do mais velho e ele me beija, porém, vejo um pouco de receio e o puxo para um beijo mais quente. Eu desço minha mão por suas coxas e paro em seu pau. Fico fazendo movimentos de vai e vem por cima da calça e ele arfa.

— S-s/n... — ele chama, entre os beijos. —
Senta aqui, vem — falou, apontando para o colo dele.

Como o pedido, subi em cima dele, começando a rebolar. Hoseok colocou minha calcinha de lado e enfiou dois dedos na minha bucetinha e mais um ficou pressionando meu clitóris. Depois de alguns minutos, ele desabotoou a calça e colocou o pau para fora. Eu cheguei um pouco para trás e pude ver o pau rosinha e cheio de veias saltadas. Salivei. Com minha mão, eu comecei os movimentos de vai e vem, o vendo jogar a cabeça para trás, encostando no banco. Então, eu peguei uma camisinha e vesti em seu pau. Após isso, eu sentei com uma vontade, que ninguém saberia explicar.

Comecei a quicar e beijar ele, da forma que dava dentro do carro. O moreno já havia marcado bastante meu pescoço, após alguns minutos gozamos e eu saí de cima dele.

— Ótimo jeito de começar a noite — ele disse e eu ri, assentindo.

— Para onde vamos?

— Mudanças de planos, vamos a um pagode, pode ser?

Assenti e fomos. Conversamos bastante no carro e quando chegamos o pagode estava lotado. Hoseok instintivamente pegou minha mão e entrelaçou na sua para que eu não me perdesse dele.

Pegamos uma mesa e balde de cerveja. Fomos até o centro do local e ficamos quase próximos de onde estava tocando os pagodinhos. Me acomodei perto dele e começamos a dançar colados.

Eu, olhando de relance, pude ver o Yoongi e sua bendita namoradinha chifruda. Blé! Me deu um nojinho e uma vontade de fazer ciúmes nele. Eu sabia que ele não gostava de me compartilhar com ninguém, mas não poderia me cobrar nada, não é?

Então eu fiz questão de ficar mais perto do campo de visão dele e fiquei mais perto de Hoseok, quase fundindo nossos corpos. Isaac Newton disse que "Dois corpos não habitam o mesmo lugar ao mesmo tempo", eu já estava quase o provando que não era verdade; fiquei tão perto de Hoseok que essa lei deveria ser redigida.

Depois disso, encarei o Yoongi e o mais velho me olhou furioso. Começou a tocar alguns funks, e sinceramente, eu não gosto tanto, mas vou dançar na frente do Hobi e vou olhar para o Yoon de propósito. E Yuna, namorada do Yoon, o beijou e ele retribuiu, logo tratei de fazer o mesmo com o Hoseok, mas diferente dela, o meu beijo transbordava desejo. Hobi desceu sua mão até minha bunda e apertou, eu gemi e algo em mim acendeu. Deve ser minha buceta querendo ser preenchida por aquele pau gostoso dele.

Separamos o beijo e percebi o olhar de Yoon me queimando, o olhei e ele estava vermelho de raiva.

Passaram um bom tempo e eu até tinha esquecido do Yoongi e do meu jogo de ciúmes, agora estou indo pegar mais bebidas para mim e Hoseok, mas sou impedida de continuar quando sinto a mão de uma pessoa me puxando.

— Me solta ou eu vo... — Falei, ou melhor, berrei. Como estava escuro, eu não consegui identificar quem era a pessoa.

— Ou então o quê? Não acha que já tá fazendo merda pra um caralho, não? — era Yoongi, e sua voz transbordava ódio

— Me solta, vou voltar para o meu acompanhante. E você deveria voltar para sua namorada.

Antes que eu dissesse algo ele me beijou. Era um beijo possessivo e cheio de mágoa, mas também contia desejo de ambas as partes.

Ele me pegou no colo, me prensou em uma parede e me penetrou com dois dedos, sem aviso prévio. Eu arfava e pendia a cabeça para trás, meus gemidos não eram contidos. As estocadas de seus dedos eram fundas e precisas, eu já estava quase gozando quando ouvi nosso nome sendo anunciado no auto falante.

— S/n, você e Yoongi podem fazer menos barulho? — disse o homem que estava segurando a porra do microfone.

E agora? Eu olhei para o Yoon e desci de seu colo. Como diabos o cara sabia o nosso nome? Não volto pra lá nunca mais, eu vou é pra casa.

— Estou indo, já passei vergonha demais para um ano inteiro — eu disse, indo embora e ajeitando minha roupa.

— Eu vou contigo, com que cara eu vou olhar pra Yuna? — disse e eu revirei os olhos.

— Tanto faz — saímos e fomos para o meu apartamento. Ficamos transando o resto da noite inteira.

Sim, a gente transa, porque só se faz amor com quem se ama, e nossa atração é apenas física. Eu gosto dele, mas não vou cobrar nada, porque se ele trai Yuna, por que não me trairia também?