Deixando rolar...

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P.O.V Dean

Puta que pariu, estou fodido! 

— É... parece que sim.

— O que quer fazer? - Castiel perguntou. 

— Eu não sei. - Respondi meio perdido, eu devia ter ido embora.

— Podemos assistir então. - Ele falou e eu sorri aliviado. 

— Claro. - Respondi. 

Fomos pro sofá e sentamos, ele ligou a TV num canal qualquer. De repente ele virou pra mim.

— Ou podemos fazer outra coisa. - Falou sorrindo. 

— O-outra coisa? - Gaguejei. 

— Sim, Dean. - Sussurrou. 

— O quê exatamente? - Perguntei, mesmo já sabendo a resposta.

— Algo que não envolva muita roupa. - Sorrio malicioso.

— E-eu... não acho que, seria uma boa ideia. 

— Porque não? - Ele insistiu. 

— Eu não sou gay. - Disse a coisa mais óbvia e idiota que pensei. 

— Eu também não sou. - Rebateu. 

— Não? - Perguntei confuso.

— Na verdade eu sou bi. - Respondeu. 

— Certo, mas eu sou hétero. - Disse.

— Porque não me conheceu antes. - Falou com firmeza. 

Ele começou a se aproximar e eu entrei em pânico. 

— D-desculpa... eu... - Não conseguia falar.

— Calma, respira. Não vou te forçar a nada, não se preocupe. - Falou sincero.

— Estou parecendo um idiota. - Falei. 

— Não está, eu é que sou bem direto. Eu gosto de você Dean, e queria que você me desse uma chance. - Pediu.

— Eu não sei...

— Podemos ir com calma, que tal um beijo? - Perguntou.

Um beijo? Pensei um pouco. 

Nunca me atraí por garotos, mas Castiel era um homem bonito e sexy pra caralho. Mas o que Alfie ia pensar? E meu pai? Ele me mataria.

Mas quer saber? Foda-se meu pai ele nem liga pra mim. E acho que o Alfie não se importaria com isso afinal. Então respirei fundo e acenei com a cabeça. 

Ele sorriu e colocou a mão na minha bochecha, acariciando-a.

— A qualquer momento que quiser parar, me avise ok? - Ele disse carinhoso.

— Ok - Respondi baixinho.

Ele deslizou a mão para a minha nuca se aproximando cada vez mais, senti seu hálito quente e fechei os olhos. Seus lábios se chocaram contra os meus num movimento suave, suspirei com a maciez do toque e me deixei levar pelo beijo que seguiu lento e delicioso, passei as mãos pelo seu pescoço e as mantive ali, ele pareceu gostar da atitude e forçou a língua entreabindo meus lábios me fazendo gemer baixinho.

Eu correspondi imediatamente, me derretendo em sua boca. Suas mãos apertaram minha cintura e eu suspirei, me afastando lentamente por falta de ar.

— Tudo bem? - Perguntou. 

— Sim. - Respondi ofegante. 

— Então, gostou? Odiou? - Perguntou ansioso.

— E-eu... gostei. - Respondi envergonhado. 

My friend's fatherOnde histórias criam vida. Descubra agora