Capítulo 6

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Chegamos na casa do Edu. A casa era muito grande e tão linda. Ele subiu e eu fiquei lá embaixo esperando, logo ele desceu com o long dele.
Sophie: Seu pai tava? 
Eduardo: Se eu desci inteiro é porque ele não tava. - Disse rindo.
Retribui a risada.
Sophie: Tiupar?
Eduardo: Partiu! - Disse e fomos andar de long. Conheci melhor a cidade, nós passamos pelo calçadão daquela praia perfeita, tomamos sorvete, voltamos pra casa e entramos pra comer algo.
Xx: Isso é hora de chegar em casa Eduardo?
Edu passou reto, direto pra cozinha me puxando.
Sophie: Era seu pai ? 
Eduardo: Infelizmente sim. - Disse pegando algo na geladeira.
Xx: Infelizmente Eduardo? Tu é uma decepção pra família e vem falar que eu infelizmente sou seu pai? Se olha e ve bem, quem tem que ter vergonha de quem aqui. - Disse entrando na cozinha.
Eduardo: Eu tenho vergonha de ser seu filho, EU TENHO! - Disse jogando as coisas em cima da mesa.
Xx: Tu é um nada aqui, só desgosto.
Sophie: Ei, eu não vou ficar calada vendo você maltratar meu amigo não carai.
Eduardo: Deixa quieto Sophi, vamos. - Disse me puxando pra sala.
Xx: E quem é você ? mais uma puta que ele traz pra casa. - Disse indo atrás da gente.
Mano que raiva que me deu quando ele disse isso. Eu ia pular no pescoço dele, mas ja era tarde, o Eduardo já tava fazendo isso. Eles sairam na porrada, o Edu deu uma pá de soco no velho dele e levou um na boca que até sangrou, até que uma mulher entra e separa os dois. Eu e o Edu saimos e fomos pro carro, ele ligou o mesmo e saimos de lá, esqueci até meu long, pqp. Fomos em silêncio até o condomínio.
Eduardo: Ta entregue. - Disse dando um sorriso forçado.
Sophie: Vai voltar pra casa ?
Eduardo: Nem.
Sophie: Vai pra onde Duh ? 
Eduardo: Pra qualquer lugar princesa.
Sophie: Caralho nenhum, tu vai durmir aqui dinovo, não vou deixar você andando por aê sozinho.
Eduardo: Pega nada baixinha.
Sophie: Entra logo, para de fogo no cu. Tu tem que limpar essa boca.
Eduardo: Só um pouco depois vou embora.
(...)

Eduardo narrando:

(...) Cara, minha vida virou uma merda depois que minha mãe morreu, meu pai ficou insuportavel, eu odeio ele velho, não queria estar morando com ele, mas sou obrigado, porque se não as coisas vão ficar pior.Todos esses anos me sentindo sozinho, o unico que me ajudava era o Renan, que sempre foi meu amigo, meu pai me proibiu de falar com ele, mas não adianta proibir, ele é a ultima pessoa que eu vou parar de falar nessa vida! À alguns dias atrás pensava que só tinha o Renan pra me apoiar e estar comigo até que eu conheci a Sophie, mano, essa guria é foda, só conhecia mina frescurenta i pa, fresquinha, com nojo e medo de tudo. Conheço a Sophi a pouco tempo, porém parece que eu conheço ela a cotas, depois que conheci ela, só desejo ficar perto dela e cuidar dela, dar carinho, essas coisas clichês de garoto apaixonado. É mano, to apaixonado por aquela marrenta chata, difícil acreditar que um garoto como eu, que era pegador ia se apaixonar por uma mina assim, tão rapido..
Depois da briga com meu pai, fui levar a Sophi pra casa, depois disso ia dar uma volta, sei lá, dormir na praia, vendo o sol se por, mas ela pediu pra eu ficar lá, decidi subir um pouco, mas depois iria embora ou chamaria ela pra ir comigo pra praia.
Subimos pro apê, ela entrou e foi no banheiro pegar os negocio de machucado, eu fechei a porta e sentei no sofá, ela voltou com os bang e limpou meu machucado, tava doendo pra caralho.
Sophie: Aquela mulher era sua mãe?
Eduardo: Mulher do meu pai.
Sophie: E tua mãe?
Eduardo: Morreu quando eu tinha 14 anos.
Sophie: Poxa.
Eduardo: Ow ta doendo mina.
Sophie: Sério ? senti nada.
Eduardo: É, em mim, não em você - disse dando lingua.
Sophie: Bobão. - disse parando de limpar o machucado. - Pronto.
Eduardo: Não sarou ainda. Sabe o que sara mais rapido ? - disse fitando ela.
Sophie: O que ? 
Eduardo: Um beijo teu. - Disse e ela veio e me deu um selinho. Ficamos jogando Ps4 até tarde.
Eduardo: Vamos pra praia?
Sophie: Agora?
Eduardo: Claro. - Disse me levantando - Vai vamos.
Sophie: Tá né. - Disse e fomos.
Chegamos na praia, deitamos na areia e ficamos olhando as estrelas e a lua (...)

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