As pretendentes dos reis

"tenho nojo de ser sua filha"

(Aviso: antes de começarem a ler é bom se Preparem para: militar, se irritar, pensar na possibilidade de assacinar alguém, chorar, amar algumas personagens e odiar completamente outras, etc, boa leitura )

-assim que me encontro nas portas do palácio de meus pais meu corpo gela por completo, o mesmo solta um arrepio, não por frio, era muito mais que isso, eu sempre fui uma mulher muito corajosa mas eu confesso que estava com bastante medo da reação deles por alguma razão eu fugi-

-me aproximo dos portões e logo dois guardas me impedem de passar, tiro meu capuz preto que cobria metade do meu rosto e assim que eles me vêm fazem uma cara de espanto, sem dizer nem mais uma palavra os mesmos me obrigar a entrar-

Bárbara- Me soltem, eu ainda sei andar, me soltem imediatamente

-gritava enquanto me tentava separar de ambos, apesar de meu esforço obviamente não iria conseguir eles tinham o dobro da minha altura e eram treinador exatamente para ser bem fortes nessas e em muitas piores situações, logo eles me levam até à sala de jantar onde estavam todos, meus pais, Anne e meu avô.
Meu avô para de imediato de comer, arrasta sua cadeira para traz e cá minha até mim piscando seus olhos várias vezes se apercebendo que realmente era eeal, me abraça fortemente sussurando em meu ouvido: você têm de sair daqui...., dou um carinho no rosto do mesmo e logo meus olhos se enchem de lágrimas dando um abraço bem apertado nele, eu estava com muitas saudades de tudo aquilo, assim que meu avô se afasta olhando profundamente em meus olhos como se tivesse me querendo avisar de algu Anne me abraça fortemente com seus olhos amarejados-

Anne- Bárbara....eu tive tantas saudades maninha....

-dou um sorriso amarelo para a mesma que nega com a cabeça, como se tivesse dizendo "mas que raio está fazendo aqui" eu teria de guardar segredo até deles isso era o que mais me mataria interiormente, logo minha mãe se aproxima pegando em meu pulso com bastante força-

-Nós temos muito para conversar minha menina
-a mesma começa e me arrastar pelo castelo enquanto eu apenas me deixo levar, já meu avô ia atrás de mim junto de meu pai e Anne-

-Não têm necessidade alguma de a machucar desse jeito a solte agora

-meu avô fala para minha mãe mas ela simplesmente o ignora me levando para o meu antigo quarto e me jogando na cama-

-Você acha que é certo? Sua vadia, eu tenho nojo de ter uma filha como você, sabe o que me fez passar? A vergonha de ter fugido de seu próprio marido? Sabe?

-Não chame a minha neta de vadia!!

-Quem é você para se meter, isso é um assunto nosso e de nossa filha não seu -meu pai exclama para meu avô quase como uma ameaça

Bárbara -Vocês queriam que eu casasse com um homem que me batia? Era isso? Que me obrigava a fazer coisas que eu não queria, que me fez perder minha virgindade com um estupro?

-Ele é seu marido e você têm de o obdecer, seu dever é satisfazer às necessidades dele, se ele manda você obdesse e cala a boca, você serve para ser vista e não ouvida, deveria seguir o exemplo da sua irmã mais velha para ver se aprende algu

-meu pai fala apontando para Anne

Anne- Eu gosto do meu marido e ele de mim ao contrário do marido de minha irmã que lhe bateu, isso não é amor nenhum pai não é vocês deveriam ter vergonha por defender ele em vez de ajudar sua própria filha

-Melhor calar essa bocaAnne se não quiser que seus preciosos filhos sejam tirados de você

-minha mãe se dirije perto da mesma em um tom de ameaça, agora eu entendo porque Anne estava aqui, tudo para proteger seus filhos desses dois sem noção, eu não acredito que meteram até meus sobrinhos nisso-

Bárbara- Eu já aguentei muita coisa mas eu não irei sofrer calada, vocês me venderam a um homem, tudo por interesse de poder e dinheiro, como venderam a Anne mas a Anne teve a sorte de ter um marido maravilhoso como ela têm, eu, ele me batia, ele tirou minha virgindade com um estupro e se acham isso certo vocês são nojentos, nojentos. E eu espero que sofram até ao fim dos seus dias

-logo que acabo de falar sinto meu rosto se virar e arder, isso eu tinha acabado de receber um tapa de meu pai, do meu próprio pai, na verdade depois de eles me venderem já não me admirava mais nada do que eles seriam capazes de fazer, logo meu avô se coloca na minha frente o empurrando e eu tento de tudo para o acalmar, eu não poderia deixar ele se colocar no meio disso, não podia mesmo era perigoso demais para ele, que já tinha uma certa idade apesar de seu espírito jovem-

-Não volte a tocar na minha neta com um dedo sequer dessas mãos, se lembre que ainda está em minha casa ainda me deve respeito a mim e a ela e a todos daqui, seu ingrato

-Eu sou o rei agora você não me dá ordens seu velho sujo, e melhor sair da minha frente antes que o seu destino acabe igual ao dela

-Não toque na minha neta com um dedo sequer, ouviu, com um dedo se tocar novamente nela você irá pagar bem caro por isso, quero todos fora daqui todos agora!!

-o mesmo grita enquanto tenta me proteger em meus olhos e nos da Anne apenas escorriam lágrimas e mais lágrimas, até minha mãe sair de meu quarto arrastando meu pai com ela, Anne tranca a porta de seguida me abraçando com força em cima da cama enquanto meu avô acaricia meus cabelos e sussurava que iria me proteger e estaria tudo bem, eu apenas precisava deles agora mais que nunca eu sabia que não iria ser fácil esse mês todo mas tudo valeria a pena se o nosso plano por fim desse certo e eu estava disposta a tentar nem que tivesse de chorar um oceano inteiro de lágrimas ou se tivesse de levar mais tapas iguais a esses, eu sei que era forte eu sei que conseguia superar e eu precisava de acabar com isso de uma vez por todas mesmo que significasse colocar todos e principalmente eu em perigo, eu teria de tentar era minha única e última chance de mudar as coisas-

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Espero que tenham gostado do capítulo de hoje, não se esqueçam da estrelinha e de comentar

Boa sorte para passarem raiva nos próximos capítulos quase todos

Vejo vocês no proximo capítulo