Nossa garotinha de olhos azuis

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Sabe aquele seu mundo, o seu mundo onde ninguém entra a não ser você? Todos tivemos esse mundo, todos ainda temos esse mundo dentro de nós, onde ninguém pode te julgar, onde todos querem o seu bem, onde se quer resolver tudo em paz, onde todos são feliz sem enfrentar esses problemas extremamente problemáticos , o seu mundo que não existe, seu mundo adaptado a si próprio, aos seus sonhos e ao se tudo fosse diferente, se tudo fosse possível, se não tivesse sido assim mas de outra forma mais fácil, mais adaptada. O seu mundo se destrói quando cai na sua plena realidade, a realidade dolorosa, a realidade sem piedade, a nossa realidade, a pior realidade. Um dia está com seu noivo a casar, constrói uma família, está tudo perfeito....até levarem para longe quem você ama, quem você sempre quiz do seu lado, quem você daria a vida para proteger a dela, sim ela se foi, isso já vão seis meses, seis meses apenas a comunicar por cartas que demoram cerca de uma semana para chegar, seis meses de dor, tristeza, saudade e sobretudo preocupação.
Eu me pergunto se ela estará bem, sinto tantas saudades de quando éramos crianças apenas escrevendo em um diário e sonhando com um futuro impossível.....
Devem estar se perguntando quem sou eu? Bem, pelo que eu descrevo aqui, talvez uma fugitiva, mas é muito mais que isso, a fugitiva na verdade nem sou eu, mas sim minha irmã mais nova, Bárbara Palvin, como eu amo aquela garota....agora podem me reconhecer, Anita, irmã mais velha da Bárbara, esse doce de olhos azuis que sinto tanta falta. Eu posso dizer que tenho uma vida perfeita, um marido que apesar de ter sido obrigada a casar é defenitivamente o homem de meus sonhos e uma filha linda e doce que me faz sempre sorrir, mas sinto falta da Bárbara, ela era meu apoio para os momentos difíceis e apesar do avô ser mais o apoio dela nos momentos difíceis, porque eles se entendem muito bem, como almas gémeas, apesar disso nós passamos bons momentos juntas, sei que ela me ama como eu a amo infinitamente, e estou disposta a tudo para cuidar dela e a defender.

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Mais um dia, levanto da cama e olho a foto da Anita, sorrio para a mesma, em seguida pego a foto de bárbara, beijo seu rosto e suspiro, como eu sentia a sua falta, esperava a ver em breve eu morria de saudades da minha barbie, ela é meu apoio, ela me compreende e me ajuda sempre, na verdade acho que em outra vida teríamos sido algu como almas gémeas, almas iguais, ela não puxou a nenhum dos seus pais, nem mesmo a Anita isso me traz um alívio enorme, eles não são nada como eu e as netas pelo menos têm um coração bondoso igual ao meu, sempre dispostas a ajudar, a anita é um pouco mais reservada e no seu canto, mas eu a amo, amo bastante as duas apesar de ter uma conexão forte com a bárbara pelo que temos em comum. Essa nossa relação de avô e neta é muito especial. Foi tão difícil a deixar, bom se foi para o bem dela eu fico feliz, pelo menos por saber que ela está bem, espero a ver em breve. Eu, Luke Palvin sempre vou defender as minhas duas meninas com toda a minha força.

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Esse capítulo foi bem curtinho, só para vocês entenderem as relações da Bárbara com a família dela

O próximo capítulo será mais interessante.

Não esqueçam da estrelinha e comentem o que estão achando. Continuo?

Vejo vocês no próximo capítulo

As pretendentes dos reisOnde histórias criam vida. Descubra agora