Decisão

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Maite pega a cartela de remédio e em seguida joga com tudo em Poncho 

- VOCÊ É UM DESGRAÇADO, NÃO PASSA DE UM MOLEQUE E NÃO SE PREOUCUPE QUE DO MEU FILHO CUIDO EU - Diz e sai furiosa de lá

- Aí de você se entrar na justiça pedindo pensão, irá pagar e caro

Maite chega na sala estava sozinha e involuntariamente lágrimas começam a escorrer por seu rosto até as aulas começarem novamente. Quando as aulas terminaram Maite foi na mesma que rua que William a tinha deixado naquela manhã, e quando chega ele já estava lá 

- Oi - Diz quando entrou no carro

- Oi - Responde e da partida - Aconteceu mais alguma coisa?

- O Alfonso...

- O que esse ordinário fez agora?

- Descobriu que eu estava grávida e me ofereceu um remédio que faz abortar instantaneamente 

- FILHO DA PUTA, DESGRAÇADO, EU VOU MATAR ESSE JEGUE! - Grita dando um soco no volante, enquanto esperava o farol abrir

Maite se assustou e disse apressada

- Mais ai eu joguei o remédio na cara dele

William apesar de nervoso acaba sorrindo 

- Sabe, eu me sinto mal pelo senhor estar me ajudando, é como se eu fosse um estorvo 

- Não diga isso, Maite

- Mas professor, eu não posso ficar muito tempo na SUA casa

- E não vai, logo você se forma, será uma excelente profissional na área que escolher e vai ir embora junto com seu filho, vai até esquecer que eu existi um dia

- Isso nunca, jamais irei lhe esquecer

- Também vou lembrar de você para sempre, até o último dia da minha vida, você é meu pecado Perroni, é como se fosse o fruto proibido ao qual eu desejo muito comer, mas não posso

Maite acaba sorrindo

- Aí professor quem sabe um dia, não é mesmo? - Disse sem conter um tom malicioso

William apenas a encara e volta sua atenção ao trânsito.

Senhor ChaticeOnde histórias criam vida. Descubra agora