CAPÍTULO 3

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TAYLOR P.O.V

- Eu não vou te carregar se ficar bêbada, Dongsaeng. – Disse para Alie, que virava seu quarto shot de tequila pura. Ou era o quinto?

Ela me encarou, com o olhar mais raivoso que eu já a tinha visto dar, o olho esquerdo inchado de mais para manter-se aberto.

- Eu te pedi alguma coisa?

Balancei a cabeça.

Ela pensava que era a única frustrada? Tudo o que eu queria era pegar aquele imbecil de quinta categoria e enfiar a cara dele na lama.

- Sabe quando você passa a mão no bumbum de bebês? – Perguntou Illona de repente. Todos arqueamos uma sobrancelha em sua direção. – O que? Vocês nunca passaram a mão no bumbum de um bebê.

- Por que eu passaria a mão no bumbum de um bebê? – Perguntou Naya com descrença no olhar.

- Isso é assédio. – Comentou Alie, levantando a mão para o barman preparar sua bebida preferida.

- É um bebê. – Disse Illona revirando os olhos. – E que eu saiba, a mãe de vocês é quem gosta desse tipo de coisa. – Alie jogou uma batata frita nela, que só a pegou e colocou na boca. – De qualquer forma, o que eu quero dizer, é que eu descobrir um gel de banho que deixa a nossa pele, com a mesma textura. – Estendeu o braço na nossa direção. – Vejam.

Naya foi a primeira a testar e maneou a cabeça em concordância.

- Wow, não é que ela tem razão. – Comentou, então foi minha vez.

- Que gel de banho é esse? – Perguntei impressionado.

- Não sei o nome. Ele fica em um pote azul e tem um bebê na frente.

Naya bateu uma palma, animada.

- Eu sei qual é! Quando a minha tia teve bebê, ela sempre o usava.

- Que tia? – Alie perguntou confusa.

- A irmã mais velha de mamãe.

- Ahhh.

Ficamos ali por mais duas horas, falando bobagem e deixando Alie embebedar-se, antes de mamãe ligar e pedir que voltássemos para casa.

Deixei Naya na sua casa e fomos para casa.

Tio Will, tio Ramon e Illona ficariam na nossa casa, porque eles não têm motivos para ter uma casa aqui.

- Você trás ela. – Disse Illona, saindo do carro primeiro e praticamente correu até a entrada.

Suspirei olhando para minha irmã desmaiada no banco de trás.

Peguei ela no colo e entrei em casa.

Tudo estava silencioso, o que me levava a pensar que todos já estivessem dormindo.

Deixei Alie na cama, tirei seus sapatos e sai do quarto, tentando ser o mais silencioso possível.

Quase pulei de susto quando vi Jamie encostada a sua porta, me encarando com os olhos tristes.

- Ela está bem? – Perguntou quase em sussurro.

- Se quer saber sobre ela pergunte a ela. – Respondi, também chateado com ela.

Fui até a minha porta, que ficava à frente da dela.

- Tay, eu... o amo. – Encostei minha cabeça na porta, mal podendo acreditar.

- Como? – Perguntei com a voz abafada pela porta.

Ondas De InvernoOnde histórias criam vida. Descubra agora