11. Death To The Director

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Roi...leitoras né?

N𝐀𝐑𝐑𝐀𝐃𝐎𝐑𝐀

Assim que Miles começou a dirigir, a ideia do que ele iria fazer já estava toda planejada, não poderia voltar atrás, não agora. Faltava apenas 2 horas para chegar no destino programado. Como Miles sabia onde ficava? Bom, digamos que Flora teve um grande papel nessa informação, a garotinha havia feito várias perguntas para S/n, durante uma brincadeira das duas. Miles subornou a irmã com dinheiro em troca das informações sobre S/n. Principalmente sobre onde o sujeito estava...

Durante o caminho, Miles foi escutando música, as vezes S/n ligava para ele e perguntava se ele estava bem, claro, ela estava preocupada demais com o garoto.

Eram mais ou menos três e meia da madrugada, Miles estava parado com o carro na frente da delegacia, por sorte, o diretor (Philips) ainda não havia sido transferido para uma prisão definitiva, mas o que ninguém contava era que o cara estava saindo pela porta da frente do lugar.

Sim, ele havia sido liberado, seu advogado havia subornado o xerife da cidade para liberar o cara. Miles sorriu, seria mais fácil do que ele pensou. Philips ficou encostado em um ponto de ônibus ali perto, fumando um cigarro logo depois.

- Se concentra, Miles. -- Babuciava para si mesmo.

Estava com os olhos fechados, tentava se concentrar, precisava dele para concluir aquilo.

- Espero que seja importante, estava vigiando a garota. -- A tal sombra apareceu, ficou no banco do passageiro, olhando para Miles.

- Preciso da sua ajuda.

- E o que te faz pensar que eu vou te ajudar? -- Perguntou.

- Você quer ela, certo? Se você me ajudar, terá ela mais rápido do que pensa. -- Falou. -- vai ajudar ou não?

- O que você quer exatamente?

- Tá vendo aquele homem? -- Apontou para Philips, que estava ainda no ponto. -- ele machucou a S/n, e voce sabe que não pode ter o que quer se ela tiver assuntos inacabados.

- Estou começando a te entender. Meu chefe odiaria ter interrupções no processo. -- Olhou para Miles. -- Sabe que é perigoso, posso nunca mais sair do seu corpo.

- Eu sei os riscos, só faz. -- Tentou se concentrar mais, fechou os olhos.

A sombra tocou no braço dele, fazendo ele se retorcer e abrir os olhos, que agora estavam pretos, tudo preto. Ele sorriu malicioso e saiu do carro.

(...)

𝐘𝐎𝐔

Eu estava morrendo de dor na cabeça, parecia que alguém tinha uma balada infinita na minha mente, eu odiava esse tipo de dor, ela nunca parava de doer, a não ser que eu tomasse remédio pra dormir. Porém não posso, parei de tomar esse tipo de remédio desde o dia em que meu pai morreu, prometi para ele que pararia e nunca mais tomei. Fui até o banheiro, fiquei na frente do espelho encarando meu reflexo por alguns segundos, eu pude jurar que conforme eu me encarava, eu começava a sorrir. Mas eu não não estava sorrindo...estranho. Sai dos meus pensamentos com a Flora entrando no banheiro.

OBSESSION, MILES FAIRCHILD + YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora