32. Dead

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YOU

Já estava quase na hora de eu ir trabalhar, a pior parte da minha noite, ter que aguentar aqueles machistas do lugar onde eu trabalho.

Eu trabalho em um tipo de lanchonete com bar. A lanchonete fica em cima e o bar em baixo.

Vesti meu uniforme e sai antes do Victor e da Kitty voltarem da aula. Era por volta das 20h da noite, eu estou acabada sai fora.

Peguei a minha chave do carro e entrei no mesmo, saindo logo depois. Estacionei no estacionamento da lanchonete e desci.

- Atrasada, de novo. -- Ray ficou na minha frente. -- Segunda vez só essa semana.

- Eu sei. -- Olhei pra ele. -- Eu tenho minha faculdade, sabia?

Fui pra trás do balcão.

- Ele ta insuportável hoje. -- Dani sussurou.

- Conta uma novidade. -- Debochei. -- Ah velho, eu tô morrendo de sono.

- Deixa eu adivinhar, noite difícil? -- Se escorou no balcão.

- Eu diria século ruim. -- Bufei. -- Vamos trabalhar logo, ele tá com o diabo no corpo.

Irônico? Sim.

[...]

Já estava bem tarde, e apenas eu estava na lanchonete. Já tinha terminado de limpar as mesas e limpar o chão.

Escutei o sino da porta tocar e de passos de salto alto no chão, olhei pra onde o barulho vinha...lá estava ela.

- Olá, irmãzinha. -- Ela sorriu. -- Me procurando?

- Que irônico você perguntar, sabe que sim. -- Andei até ela. -- Não acha que está na hora de conversamos?

Ela sorriu de lado e sentou em uma das mesas.

- O que você quer de mim? Tornou minha vida um inferno por míseros meses, me fez sair do Maine e agora me persegue por aonde quer que eu vá! Qual é o seu problema?

- Meu problema é você! -- Bateu na mesa, me assustando.

De repente, os olhos dela estavam vermelhos.

- Eu cansei de pegar leve com você! Ele já está me cobrando pela porra da demora! -- Se aproximou. -- Então chega de moleza!

(N/A: Quer moleza? Senta no pudim AKKJWJSJWKAJJA)

- Eu não vou com você pra lugar nenhum! Seja quem for que quer eu volte, pode desistir! Meu lugar é aqui, com as pessoas que eu amo!

Ficou tudo preto, abri os olhos e vi ela sorrindo travesso.

- Você quer me levar? Então tenta!

[...]

Havia mesas jogadas por todo lugar, algumas quebradas e outras jogadas. Eu estava preste a enforcar minha querida irmã, quando ela colocou o pé na minha barriga e me chutou pra longe. Senti o baque do meu corpo contra a parede, fazendo eu cair com tudo no chão.

"Eu acredito em você. Você é capaz de coisas incríveis, amor"

Lembrei do Miles, levantei o chão e segurei ela com a telepatia e a joguei pra longe. Meu corpo já estava todo dolorido, meu rosto já estava detonado e minha boca sangrando. Cheguei perto da Annemarie e percebi que ela caiu sobre um pedaço da cadeira quebrado, fazendo a madeira entrar na barriga dela.

OBSESSION, MILES FAIRCHILD + YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora