Capítulo Seis

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Preparados? Rs

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Preparados? Rs.
Esse capítulo promete!
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Boa sorte, não esqueçam da água!

Sina Deinert

Meu coração batia em um ritmo acelerado e descompassado, tão forte que ele poderia facilmente se desprender do meu peito. Eu não sabia mais como se respirava, o ar saindo e entrando no meu corpo em um ritmo descomunal.

Eu não podia estar tão nervosa assim por um beijo, poderia?

Noah se aproxima de mim lentamente, cada passo em minha direção era uma tortura com meu corpo. De repente, sinto a atmosfera em nossa volta mudar. Não havia mais uma tensão palpável entre nós, em seu lugar, foi estabelecido um ar quente, deixando meu corpo todo em chamas.

Ele para por alguns segundos, me avaliando dos pés a cabeça. Não consigo mais manter minha pose de durona. Noah derrubou toda a minha máscara, todo o meu fingimento.

Talvez eu não fosse tão boa assim em fingir coisas como ele imaginava.

Seus braços pendem um de cada lado da minha cabeça, exatamente como no começo da semana. O contraste frio do metal contra minha pele e o calor do seu corpo emanando próximo ao meu me causavam um arrepio por toda a extensão de pele.

Sua cabeça se aproxima lentamente na minha, parando apenas a alguns centímetros da minha pele quente. Consigo ver em seus olhos a luxúria e o desejo, tão intensos que escureceram o verde de seus olhos.

— O que mudou? – sua pergunta me pega de surpresa.

— O quê? – sussurro, fraca demais para pensar em qualquer outra coisa.

— A cinco minutos atrás você estava dizendo que nunca se sentiu atraída por mim. O que mudou? Por que você quer me beijar agora?

O sangue ferve em minhas veias quando percebo que tudo não se passou de um jogo, uma provocação. Ele nunca teve a intenção de me beijar, apenas queria brincar comigo, me levar ao limite e depois me empurrar no abismo.

É isso o que acontece quando nos deixamos vulnerável perante as pessoas. Eu fui feita de idiota por ele, ele soube exatamente como me provocar e assim o fez.

Essa foi a primeira e última vez que fui feita de palhaça por Noah Urrea.

— Nunca disse que queria te beijar, apenas disse que você precisaria ver qual seria minha reação. – a raiva em meu corpo não permitiu que minha voz saísse fraca.

— Então o que você teria feito se eu te beijasse? – ele aperta minha cintura.

Ignoro o formigamento que ocorre na região e desce até o ponto entre as minhas pernas. O encaro com nada além de ódio, todo aquele desprezo acumulado por anos voltando rapidamente e sem freio algum.

𝐭𝐫𝐢𝐠𝐠𝐞𝐫 𝐨𝐧 𝐲𝐨𝐮 | 𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora