[ hiatus ]
Sina Deinert sempre foi uma competidora nata, desde a infância seus pais a impulsionavam para ser a melhor. Noah Urrea amava um desafio, e o maior deles era vencer Sina. Uma competição que já durava anos eleva de patamar quando os dois ch...
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Oi, amores! Voltei não só com um, mas com dois capítulos cheio de mimos, tensões sexuais e puro ódio. Esses capítulos estão recheados de sentimentos, muitos de uma vez só. Decidi trazer dois capítulos de uma vez porque um complementa o outro, e achei muita maldade deixar vocês na mão com o final desse jeito. Preparem a água de vocês, sentem em algum lugar confortável, porque o tombo vai ser grande! Muitas revelações nesse capítulo também, espero que alguém pegue umas dicas nas entrelinhas. Não esqueçam de votar, comentar e me seguir tanto aqui como no twitter (anysreal) pra ficar a par de tudo! E por favor, comentem bastante. Os comentários nos capítulos são bem baixos e isso anda me desanimando muito, então comentem pra eu ver se vocês estão gostando ou não. Boa sorte e até daqui a pouco, rs.
Sina Deinert
Pela segunda vez naquela semana me encontro em uma posição comprometedora com Noah. Apesar de estarmos na mesma turma, não trocamos uma palavra desde que ele me encurralou no elevador. Até mesmo no escritório nosso contato é estritamente profissional, falando apenas o necessário.
Por alguma travessura do destino, estamos exatamente como no começo da semana, sozinhos em um elevador, dessa vez, meu cérebro não borbulha com tantas perguntas, apenas com algumas palavras.
Você é boa em fingir coisas.
Passei tempo demais pensando no que ele disse, aquilo martelava na minha cabeça durante a semana inteira, gastei um tempo absurdo tentando encontrar uma alternativa onde aquilo não fosse verdade, mas por mais que eu odiasse admitir, eu realmente era boa em fingir coisas.
O que mais me incomodava de fato era como, quando e o porquê Noah chegou àquela conclusão. Nem ao mesmo eu havia pensado nisso, nunca tinha visto a mim mesma como uma atriz, ou alguém que finge, embora eu fosse daquele jeito praticamente o tempo todo.
Sempre aprendi a lidar com as coisas de maneira fria, e o melhor jeito para isso é não mostrar o que realmente estou sentindo. Eu sempre fui mestre em esconder meus próprios sentimentos, enterrá-los tão profundo que às vezes nem eu os encontrava, porém, de alguma maneira, Noah conseguiu achá-los e desvendá-los, me deixando vulnerável e exposta diante dele, diante de seus pensamentos que eu ainda não conseguia entender.
Por esta razão, passei a ignorá-lo, fiz um segundo trato a mim mesma: Não me deixar abalar por Noah Urrea, fingir que ele não existe a qualquer custo. Por hora, estava tudo indo muito bem, até estarmos juntos novamente naquele maldito elevador.
Estava começando a nutrir um ódio por aquele cubículo metálico. Era hora de repensar sobre o uso das escadas, definitivamente elas me livrariam de situações comprometedoras como essa.
Seu cheiro amadeirado invadia minhas narinas, trazendo a vontade de cheirá-lo mais de perto consigo. Relembro-me então de nosso primeiro reencontro em anos, o quanto eu me senti tentada em enfiar minha cabeça pelo seu pescoço e inalar seu cheiro delicioso.
