Capítulo Quatro

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Oi amores, voltei! Desculpa a demora, mas fiz esse capítulo, infelizmente com pouco mimo mas bem necessário pra história

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Oi amores, voltei!
Desculpa a demora, mas fiz esse capítulo, infelizmente com pouco mimo mas bem necessário pra história.
Se vocês se sentirem confusos durante a narrativa, não estranhem! Esse é um capítulo que eu fiz pra ficar confuso mesmo, cheio de sentimentos conflituosos e confusos.
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Espero que vocês gostem!

Sina Deinert

Por breves momentos na tarde de sábado, eu cogitei realmente ir na festa de Noah e encontrá-lo lá, mesmo que isso quebrasse meu pacto de nunca mais ir a uma festa dada por ele.

Convenci a mim mesma de que ir até lá seria uma verdadeira perda de tempo, nada de bom resultaria daquilo, ainda mais com Noah bêbado e com aquelas ideias sobre transarmos, além do fato de eu não ir a nenhuma de suas festas desde que completei dezesseis anos.

Mesmo me agarrando a minha parte lógica e ao meu trato comigo mesma, havia uma pequena parte de mim que gostaria de ir até sua casa e provocá-lo como fiz na balada, apenas para testar seus limites, assim como eu testaria os meus. Essa parte eu convenci de que a satisfação em pensar no garoto cheio de expectativas para que eu aparecesse na festa, seria maior do que ir até lá de fato.

Durante todo o fim de semana, tentei não pensar em Noah, ou na festa e as possibilidades do que poderia ter acontecido caso eu tivesse ido. Adiantei as leituras do curso, adiantei trabalhos com data de entrega para dali meses, passei o dia inteiro na biblioteca, acabei com uma garrafa de sutter home white zinfandel, meu vinho preferido, e mesmo ocupando minha cabeça até que não houvesse espaço para pensar nele, minha mente encontrava uma brecha para trazer uma memória que Noah Urrea estivesse presente.

As lembranças da nossa dança sensual na balada, o toque de sua perna quente debaixo da mesa em nosso café da manhã juntos, sua voz rouca em meu ouvido, mas principalmente sua proposta indecente não deixavam minha mente.

Era patético tentar não pensar nele, mesmo aqui na faculdade, onde sua presença impregnava cada uma das minhas aulas, porque é claro que o desgraçado estava em minha turma. Era ridículo como ele já conquistou todas as meninas da sala, inclusive a maioria dos professores, até aqueles que eu tento ganhar em três anos e nunca consegui.

Mas o que mais me irritava de fato, é ele não ter dirigido um olhar em minha direção. Nenhuma farpa, nenhum comentário sarcástico, absolutamente nada, apenas um silêncio completo e inquietante.

— Precisa de um advogado para te defender quando você assassinar o cara? – a voz grave de Blake ressoa ao meu lado.

Blake Heyward foi o primeiro amigo que fiz na faculdade, e apesar de ter consciência que ele quer, ou queria, algo a mais comigo, ignoro o fato e o mantenho por perto, mesmo sendo egoísta da minha parte dar falsas esperanças a ele.

𝐭𝐫𝐢𝐠𝐠𝐞𝐫 𝐨𝐧 𝐲𝐨𝐮 | 𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora