Tudo começa no início do século XIX, com uma jovem moça que cresceu na ausência da mãe, em uma pequena aldeia no interior da França.
Seu pai, Phillippe, um homem muito bom e de ideias mirabolantes e fantásticas, com um grande conhecimento, conside...
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Assim que a carruagem adentra os portões da residência me assusto com a magnitude do lugar. Estava em um castelo magnífico, uma pena que não poderei explorar seu interior.
Sou uma leitora ativa, e amante de aventuras, posso ser bem curiosa. Por este motivo os cidadãos de minha aldeia costumavam me criticar e ofender, era considerada “ esquisita ”, mas tudo bem, não costumo deixar opiniões negativas sobre mim me afetar.
A carruagem para em frente a porta principal do castelo, é o lugar mais bonito que eu já vi, estou tão encantada. As portas se abrem e sou recebida por dois criados com expressões espancadas.
— Uma garota! — posso ouvir o sussurro do homem mais alto a minha frente — Milady. — me comprimenta com uma pequena reverência, enquanto o homem de vestimenta estranha me conduz escadas acima, para o que penso ser as prisões só castelo.
Ouvi pela vila algumas vezes sobre os prisioneiros do castelo, soube que desde a morte do rei não há prisioneiros no castelo, sendo assim ficarei sozinha pela eternidade.
Paramos na porta de uma das selas no alto do castelo, está muito frio comparado a temperatura exterior. O homem se retira assim que estou acomodada na sela. Passos pesados na minha direção me deixam alerta.
— Quem está aí? — vejo uma sombra bem alta próxima a sela, sou baixa, tenho cerca de 1,60 de altura, esta sombra é muito mais alta que eu, — Quem é você? — pela risada sombria consigo distinguir ser um homem, mas ainda não consigo ver seu rosto, somente suas roupas pretas e pesadas.
— Deveria ser eu a fazer está pergunta, não?! — sua voz grossa me faz ter arrepios, e me encolho. — Está com medo. — definitivamente não foi uma pergunta. — O que faz aqui? Pelo o que soube deveria ser um homem nesta cela. — disse rude.
— Acha mesmo que deixaria meu pai aqui para morrer de frio?! — respondo firme, tentando não transparecer o quanto estou assustada. Ele dá um passo a frente, a pequena fonte de luz do ambiente finalmente ilumina seu rosto, recuo alguns passamos pela surpresa.
Ele é um homem de aparência forte, marcante, e muito bonito, exibe em seu lado esquerdo do rosto três cicatrizes, que o deixa com uma expressão um tanto assustadora. Mas não sinto medo, só estou surpresa. São cicatrizes de combate, mostram o quanto lutou em sua vida, monstram braveza e lealdade, eu admiro isto, mas ele parece odiar.
Posso ver em seus olhos amargura, tristeza, de uma forma tão intensa, que fica difícil ver quem és de verdade, e mais algo que não consigo identificar. Quando finalmente nota que estou vendo seu rosto ele recua um passo, surpreso e confuso, deixando-me ver somente o lado sem cicatrizes de seu rosto.
— Deixar o seu pai um homem velho viver, enquanto você, uma moça jovem, fica aqui para o resto de sua vida, seria, uma atividade burra eu diria — o desprezo em sua voz era quase palpável, ele voltou com sua expressão indiferente.
— Ele é o meu pai! Faria qualquer coisa para deixa-lo bem, e a salvo. — minha expressão era semelhante a confusão, parecia que ele não faria o mesmo.
— Como eu disse burrice. Não vou perder mais de meu tempo com a senhorita. — dito isso o duque sai do ambiente me deixando só, e pensando em como ele conseguiu aquelas cicatrizes e dor em seu olhar.
Me aproximo de uma das extremidades da sela e me sento no chão, me abraço pelo frio, e adormeço encolhida no chão poucos minutos depois.
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Oi lindezas ❤️
Eu iria postar o capitulo da semana amanhã, mas estou meio no tédio e resolvi adiantar.
Espero que estejam gostando da história, ela está sendo escrita com muito carinho, e dedicação.
Deixar claro, mais uma vez, que tenho uma visão do futuro de mim como escritora, é apenas um hobby, me divirto muito escrevendo.
É isso. Deixe seu voto, e comentário, é um ótimo incentivo pra mim❤️
