Capítulo 04

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Henri

  Minhas história, como foi minha vida até agora?

  Quando era pequeno, mama costumavam a correr comigo pelo jardim, e brincar por toda a casa. Meus pais se amavam, coisa muito incomum na atualidade. Mas sentia-me deixado de lado pelo meu pai, era como se ele não me quisesse ali.

  Quando completei 07 anos mama ficou muito doente, e faleceu alguns meses depois. Papa começou a beber demais e deixar tudo e todos de lado. Foi neste momento que percebi que realmente não era bem-vindo no castelo.

  Aos 11 anos fui mandado para a escola de rapazes, um lugar muito rígido e frio, creio que foi neste lugar que comecei a ficar assim, frio também.

  Aos 17 me alistei no exército, e fui chamado poucos meses depois. Comecei por baixo, primeiro papeis, depois soldado de baixo escalão, até que, aos 22 me tornei o capitão mais novo daquela área. Vi homens deixando suas mulheres e filhos para enfrentar a guerra por não ter dinheiro o bastante para sustenta-los, rapazes de 15 anos sendo brutalmente assassinados no campo de batalha.

  As lembranças mais dolorosas de minha existência vi em combate. Lembro-me em detalhes de quando ganhei minhas cicatrizes faciais.

  "Estava analisando possíveis posições de ataque, quando Sr. Hodge invade minha sala desesperado, disse-me que estavam atacando. Sai em disparada esquecendo as armas. Assim que aproximei-me das laterais do acampamento os soldados que não estavam em luta corporal, estavam caídos pelo chão, mortos sem piedade. Um de meus soldados mais novos estava encurralado, corri na sua direção e arranquei o homem de cima dele, mandei Jerry esconder-se me distraindo assim, do homem, que estava, até então nocauteado, fui surpreendido por uma faca voando em direção ao meu rosto me marcando três vezes."

   Mais cedo, quando fui ver as celas fiquei um tanto surpreso, não esperava encontrar um senhorita, muito menos tão bela quanto a senhorita Angelle.

  Quando me exaltei e dei alguns passos afrente, sabia que ela estava com medo, mas não achei que seu medo, em estantes, viraria algo como admiração. Não sei se foi o seu olhar, ou seu rosto angelical, mas deixei que lesse meus olhos, visse o que ninguém viu, aquilo me irritou tanto.

  O que realmente me deixou intrigado sobre tal senhorita, foi a mesma ter deixado seu possível futuro de lado, por alguém, mesmo que fosse da família. Nunca faria isso por alguém de minha família, nenhum deles, a não ser minha mãe, fez algo realmente bom por mim, porquê faria por eles? Como disse burrice.

  — Milorde, — Lumière aparece na porta de meu escritório — creio que o senhor está ciente a respeito da senhorita Angelle.

  — Perfeitamente. — respondo em tom de indiferença, mas parece-me que Héctor não está convencido disso, me olha com uma expressão semelhante a dúvida — Posso estar um pouco curioso.

  — Estou aqui para retirar suas dúvidas Milorde.

  — Porquê, uma senhorita tão jovem, e bonita iria dar sua vida em troca de alguém que está morrendo?

  — Desculpe a correção, mas, pelo que soube, Phillippe tem sua saúde frágil. Respondendo sua
Pergunta senhor, o nome dessa atitude é amor Milorde, amor.

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Oi lindezas ❤️

Estou sumida né?! Ksks
Me desculpem por isso, ultimamente está sendo super corrido.

Estão gostando da história?
Me digam o que estão achando sobre ela.

Seu voto e comentário é muito importante para mim.

Beijos 😘😘
Até o próximo capítulo 😊

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