Capítulo 1

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Bom antes de começarem a ler, quero que estejam preparados... Haverá um momento delicado, conteúdo sobre abuso sexual, se já passou por isso, talvez vc não consiga ler essa parte, mas é importante para darmos início a está história.
Enfim...

Boa leitura.

Vitoria/ES,20 de setembro de 2009.

_ Seus braços se tornaram o meu lugar favorito, não vejo a hora de gritar pro mundo que eu te amo, que eu estou com você. Já tá próximo pra eu completar 18 e a gente já pode se assumir.

_ Eu também te amo minha pequena. Sei que é difícil essa situação, mas lembre-se vamos com calma...

_ Eu tenho calma, muita por sinal e você sabe... Eu só tô cansada de viver me escondendo.

_ Gi, eu sou mais velha que você 10 anos e fora que eu sou sua professora e casada.

_ Eu sei Beatriz, eu só...- olhou para a mais velha deitada nua em seus braços- Eu vou esperar tá. Você sabe que eu te amo e vou esperar o tempo que for pra ficar junto de você.

Selaram os lábios, Gizelly subiu encima de Beatriz, deixando uma perna de cada lado do corpo da mais velha, deixando que suas intimidades tivessem contato, se amavam todos os dias como se fossem os últimos, suas bocas já se encaixavam perfeitamente, Gizelly já conhecia cada ponto sensível do corpo de Beatriz, elas viviam um amor proibido, onde fazia tudo pra ninguém saber, porém...

("Chutes na porta")

_Que foi isso?- disse Beatriz olhando assustada, quando viram a porta sendo bruscamente arrebentada. -Prior? Felipe meu filho?- disse Beatriz assustada.

_Eu não te disse pai que essas duas vagabundas estão tendo um caso? - dizia o mais novo.- Essa sapatão aí não quis a mim, porque tava pega do a minha mãe.

_ Calma Felipe!- dizia Beatriz já de pé, se colocando a frente de Gizelly

_ Eu não tenho culpa se sua mãe é mais interessante que você seu imbecil.

_ Por favor Gizelly!- dizia Beatriz assustada.

_ Você é uma vagabunda Beatriz, eu trabalhando te dando do bom e do melhor, você me chifrando com SUA ALUNA, UMA SAPATÃO VAGABUNDA.- Prior cuspia as palavras, seus olhos mostravam o tamanho da sua raiva.

_ Aconteceu Prior, me desculpa, eu amo a Gizelly.

_ AMA CARALHO NENHUM VOCÊS DUAS SÃO DUAS VAGABUNDAS.- dizia o mais velho dando passos em direção as duas

Beatriz tentava esconder a sua jovem amada atrás de si, sabia o quão violento seu esposo Prior poderia ser e o seu filho não era tão diferente. Aquele momento ela temia pelas consequências, mas ela queria sofrer tudo sozinha, queria proteger Gizelly de qualquer mal.

_ Prior, deixe Gizelly ir embora, resolva comigo tudo, mas por favor ..

_ Você e essa vagabunda terão o que merecem.- disse o homem pegando Beatriz pelo pescoço e lhe jogando no chão com força, fazendo ela bater a cabeça e desmaiar.

_ SOLTA ELA!- gritou Gizelly.- Felipe segurou seus braços impedindo a mesma - Vou me VINGAR de você por tudo isso, por me ignorar e por tá comendo a vagabunda da minha mãe.

_ Vamos mostrar a essas vagabundas que elas precisam de homens que as fodam, com força e nunca mais elas vão querer mais tá se esfregando. - dizia o Homem passando as mãos pelo corpo nu de Gizelly.

Jogaram a mais nova na cama, que tentou correr, mas logo sentiu uma arma em sua cabeça, o desespero por ver sua amada desacordada e não poder fazer nada e agora sentia aqueles homens próximos a ela sabia que coisas ruins iriam acontecer.

_ Que tal você ir primeiro filhão?

_ Claro pai.- Prior rapidamente baixou as calças colocando seu membro pra fora. Segurava o corpo de Gizelly embaixo do seu, segurando o seu pescoço com uma das mãos, seu pai apontava a arma para a cabeça da mais nova. Gizelly chorava e quando ia gritar Felipe apertou seu pescoço impedindo que o pedido de socorro saísse. Felipe estocava dentro de Gizelly sem dó nenhuma, os olhos de Felipe mostravam escuridão, além de estrupar a mais nova. A boca de Gizelly assim como sua intimidade saiam sangue. Pois mesmo que já tivesse relações com Beatriz, a sua virgindade ainda existia e agora estava sendo tirada de forma brutal.

_ Tá sentindo prazer sapatão, quero você gozando no meu pau, aprende a respeitar a família dos outros vadia.-ele forçava a garota cuspindo palavras de ódio e abusando da sua fragilidade.

Beatriz tentava levantar mais sua tontura não lhe ajudava, buscava força e via sua pequena garota sendo torturada, ela sentisse culpada por tudo aquilo que ocorria. Ela preferia morrer naquele momento, queria ter forças pra levantar e tirá-la dali e matar aqueles dois, mesmo um deles sendo seu filho.

Felipe a machucava cada vez que tentava pedir socorro, lhe tava tapas, socos e apertava seu pescoço. Assim que o mais novo se satisfez, deu espaço ao seu pai, que logo por sua vez estava encima da mais nova. Que já não tinha mais forças pra nada, só conseguia chorar e sentir sangue na boca. Já estava perdendo a consciência quando ouviu a voz da sua amada gritar seu nome e assim ouviu o último som antes de apagar...

_ GIZELLYYYYYYYYYY!

Logo em seguida vários tiros foram disparados

Rio de Janeiro,20 de agosto de 20

_ GIZELLYYYYYYYYYY- gritou Taís.

_ Pelo amor de Deus Taís!- disse Gizelly se assustando com o grito da morena.

_ Porra Gizelly, eu tô aqui a uns 15 minutos só chamando seu nome e você viajando aí.

_ Desculpa eu.. - a voz embargou.

_ Ei, você não precisa pedir desculpas... Gizelly eu sei o quanto tudo isso é doloroso pra você, mas já se passaram 11 anos. Você precisa se livrar dessa dor, dessa culpa que carrega. Não foi você que a matou, você também quase morreu. Aqueles miseráveis foram presos, infelizmente estão soltos por aí em algum lugar do mundo mais longe de você. Um dia eles vão pagar por essa dor amiga. - Taís caminhou até sua amiga que se jogou em seus braços.

_ Eu não pude salva ela Taís.- disse se entregando a dor.- Eu deveria ter morrido junto.

_ Ei não fica assim, por favor. - Taís abraçou ainda mais a amiga, ela sabia o quanto esse dia era triste pra Gizelly. E ela sabia que muitas palavras naquele momento não fariam aquela dor de Gizelly passar, desde quando a conheceu e se tornaram grandes amigas ela conhecia essa fraqueza da amiga, mas ela estaria sempre ali pra dar forças a ela, como sempre fez.

Ficaram ali por um bom tempo...

Bom eu sei o quão pesado pode ter sido esse capítulo, mas como disse é pra entenderem um pouco sobre tudo que irá acontecer, espero que essa história seja boa pra vocês que lêem, assim como foram as outras.

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