I go crazy, crazy baby, I go crazy
You turn it on, then you're gone
Yeah, you drive me crazy, crazy, crazy for you baby
What can I do, honey? I feel like the color blue
Crazy - Aerosmith— Sou o Gilbert. Gilbert Blythe.— Me apresento depois que sai da minha transe, eu devo ter ficado parado igual um idiota encarando seu rosto, havia algumas sardas espalhadas por ele, seu cabelo ruivo molhado estava mais escuro, ela parecia tremer de frio, seu sweater marrom estava quase encharcado, e como da última vez, eu reparei que ele era maior do que seu tronco, escondia uma parte das mãos de Carrots. Eu tive vontade de esticar meus braços e pegar a manga do sweater e levantá-las para ver suas mãos, que deveriam ser pequenas. Levando em consideração a altura de cenourinha era baixa.— Posso te ajudar em alguma coisa? O que acha de um café?— Pergunto e ela balança a cabeça negativamente.— Precisa se aquecer.— Argumento para ela deixar e Carrots desvia o olhar para seus pés corada.
— Não precisa.— Ela murmura sem me encarar, seguro minha vontade de colocar as mãos no seu rosto e encarar seus olhos azuis cintilantes.
Eu poderia facilmente render tentação de colocar minhas mãos nas suas bochechas, apenas para sentir sua pele.
— Tem certeza?— Pergunto tentando achar uma maneira dela olhar para mim. Ela assente. É tudo o que Carrots faz, ainda olhando para seus sapatos, segurei a vontade impulsiva de me aproximar mais, eu poderia facilmente puxar seu cabelo e chamá-la de "cenourinha" apenas para fazê-la me olhar por alguns instantes, e quem sabe até brigar comigo, mas contive esse instinto.— Anne..— É a primeira vez que seu nome sai pelos meus lábios e eu aprecio a sonoridade por um tempo antes se voltar a falar.— Você está molhada, pode até acabar resfriada, precisa de algo quente para beber.— Tento argumentar mais uma vez. Carrots tinha algo que me deixava hipnotizado, não sabia se era seu cabelo, seu rosto ou até mesmo sua timidez, ela era um conjunto de características adoráveis e tudo que eu queria fazer nesse momento era aquecê-la do frio. Seus olhos se fixam no meu braço, mas especificamente no meu punho, desço o olhar para ver o que tem de tão interessante que tira a atenção de cenourinha do mundo real, vejo minha pulseira que ganhei uns anos trás de Moody, quando ele foi passar as férias na Califórnia, era uma espécie de couro trançado na cor de um marrom bem escuro tinha várias marcas do tempo na mesma, Carrots segurou suas mãos em frente ao seu corpo, como se quisesse tocar seus dedos na pulseira, ela deu um passo para trás como se estivesse com medo de fazer algo que não deveria, suspeitei que era para não alcançar o acessório, mas eu não deixaria que ela se afastasse de mim assim. Dei um passo para frente e levantei meu punho em sua direção, mostrando minha pulseira para ela.— Essa pulseira é um pouco velha, ela veio da Califórnia, Moody, meu melhor amigo, trouxe para mim durante as férias de verão.— Falo na tentativa de mostrar que a pulseira era bem atraente, e de fato eu consigo, Carrots com cuidado passa seus pequeno dedos pela superfície do couro trançado, levanto mais meu punho para que seu toque aconteça na minha pele, quando acontece, sinto seus dedinhos frios contra meu braço e um arrepio sobe minha coluna, e ela logo tira a mão e com a outra, ela segura na frente do seu corpo e novamente da um passo para trás totalmente corada fazendo seus olhos ficarem mais azuis. Carrots era excessivamente tímida.— Então um café?— Pergunto novamente e ela balança a cabeça negativamente.
— E-eu..— Gagueja tremendo e então chega uma outra garota que fica no seu lado, ela tinha cabelos pretos bem penteados e vestia uma jaqueta azul e seus olhos escuros se focalizam em cenourinha.
— Anne, eu pensei que não ia vir mais, você está molhada.— Ela disse num tom preocupado, e eu percebi que cenourinha evitava seus olhar também, a garota de jaqueta azul olha para mim e da um pequeno sorriso.— Hey!
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Yellow
RomanceGilbert Blythe, vivia sua vida tranquila em Londres sendo um excepcional estudante de Direito, sempre foi racional, nunca havia amado algo tão intensamente à primeira vista, até "cenourinha" entrar na sua vida o obrigando a viver com sentimentalismo...