Capítulo 1.

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Boa Leitura!

Não Revisado^

Hoje acordei cedo, contemplei mais uma vez a natureza, a chuva fina chegava de mansinho,O encanto e aroma matinal traziam um ar de reflexão. Não é da minha natureza esperar que me deem liberdade, não espero pelo pouco que há de essencial na vida, Sendo liberdade uma delas, eu mesmo me concedo. Ser livre não me ensinou a amar direito, se por direito entende-se, este amor preestabelecido, mais me ensinou as sutilezas do sentimento, que,afinal, é o que caracteriza e o torna pessoal e irreproduzível.

O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo – numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior, Mas comigo isso não se ressalta.

Viver a vida em uma escuridão repleta de sentimentos inacabados, memórias complicadas, um passado de se dar pena - se assim dizendo - Um ciclo sem fim, talvez. Relações, amizades, um amor de verdade, Isso com certeza não é o essencial pra mim,ou talvez, eu seja destinado a ficar só, eu sou destinado há algo ? Pensar assim as vezes aflinge o coração, mas eu não sou de ligar pra isso.

Abrir meus olhos serenamente, a chuva ainda caia fininha ao lado de fora, podia sentir levemente o cheiro térreo do quintal, acalmava a mente. Hoje seria a primeira semana do verão, onde nossas expectativas estariam no sol, falho, a chuva sempre vencia as luzes solares, engraçado dizer isso, mas eu não acho que o verão queira vir esse ano.

"Plin,Plin."

Reviro os olhos ao escutar o som das notificações soar em meu celular, Isso é irritante, e muito estressante. Eu não sou de usar esse objeto retangular que chamamos de Celular, podem me chamar de velho, ou até de ranzinza, mas eu tenho um motivo pra não usar celulares pra tudo, apenas em algumas exceções que sou obrigado a ter que usá-lo, mas nada muito grande e importante.

"Namjoon: Jungkook-ah, Jinnie e seu irmão irão subir a montanha pra passar um tempo conosco, e preciso que você os rebecebam essa tarde."

"Namjoon: Precisarei fazer algo importante essa tarde, não chegarei a tempo de receber eles, espero que possa fazer esse favor pra mim.... até mas tarte."

Leio tediosamente aquelas mensagens, teríamos visitas outra vez, não gosto de tumulto, muito menos quando chegam visitas em nossa casa, pra ser sincero eu nem as conheço direito.

"Jungkook: Tudo bem..."

Respiro fundo e continua a escrever.

"Jungkook: Não chegue muito tarde. Você sabe que eu não sou muito bom com visitas aqui em casa, ainda mas a família do seu noivo."

Terminando, joguo o celular no colchão afofado da cama, voltando a vagar em meus pensamentos aleatórios, e imaginações férteis sem sentido, esse mês irá ser o mais aflito pra mim, esperamos que tudo possa se passar bem.

Na Verdade Amor - TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora