Capítulo 1

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Uma noite qualquer em Takigakure

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Uma noite qualquer em Takigakure

A noite era fria, o vasto céu se perdia em escuridão sem nenhuma estrela ou lua em seu auxílio. Se você  olhasse para cima uma forte sensação de insignificância surgiria de frente a tanta grandeza e solidão. Mas mesmo diante dessa realidade deprimente, Deidara ainda o encarou, desafiando o negro céu a engoli-lo.

Ele clamava por isso.

Seus pés batucavam o asfalto molhado  no mesmo ritmo que o vento agitava a água do lago a seu lado, lento e prolongado, apenas finas barras de ferro dividiam suas melodias.

Por toda a extensão da rua, postes de luz emitiram uma luz branca gélida apavorante, todo o cenário era como o início de um filme de mistério, onde um assassinato desencadeava tudo.

Gritos e murmúrios chorosos perturbaram sua paz assim que chegou ao túnel lateral que levava a ilha central da grande arvore, de onde estava vindo anteriormente. Ele era um atalho pouco usado a noite pela falta de segurança. Essa mulher foi muito corajosa por testar sua sorte aqui.

Continuou andando, ignorando os três homens que a pressionavam contra a parede, um deles segurava sua mandíbula deixando seu pescoço exposto tentando sentir seu cheiro através dos cabelos cor de rosa, mas pelas roupas da moça - curto vestido preto brilhante, saltos agulha, agora quebrados, e coleira metálica anti marca com o símbolo da Chomei, o besouro das sete asas, que representa o maior circulo de prostituição de Takigakure - ela provavelmente não deixaria que ninguém sentisse seu cheiro, nenhuma prostituta seria tão irresponsável, algum alfa poderia segui -la até a morte, viciado em seus feromônios. O segundo homem descansava o rosto na fenda entre seus fartos seios, segurando ambos os pulsos contra a parede cinzenta. O terceiro estava abaixando de frente das longas e salientes coxas, deslizando a calcinha vermelha sobre elas.

A mulher soluçou e implorou para que parassem, recebendo risadas e um "Faça seu trabalho direito" como resposta.

Deidara quase conseguiu passar por aquele emaranhado estranho de pessoas sem nenhuma expressão, mas então seus olhos se encontraram com os da moça, verdes vibrantes refletindo puro desespero.

"Por favor" ela sussurrou.

Ele parou, suspirou, fechou os olhos e balançou a cabeça. Sinceramente, não poderia simplesmente deixá-la ali e ficar longe de problemas desnecessários? Claro que Não.

Merda.

- Soltem - sua voz era calma, suave e autoritária. As cabeças dos homens viraram em sincronia para a figura preta e toda encapuzada que não sentiram se aproximar.

Grande parte do túnel carecia de iluminação, uma lâmpada era avistada só a cada cinco metros, isso quando ainda funcionava, deixando parte de Deidara nas sombras.

- Quem é você? - o homem ajoelhado rosnou se levantando só depois de deixar mais um aperto na pele bronzeada que segurava, pelo cheiro hostil, um alfa não puro. Os outros dois que não fizeram nenhum movimento, são provavelmente Betas seguindo seu comandante.

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