Capítulo 55

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Itachi on

Ela lembrou. Tenho certeza. Pelo o que Kakuzo disse da reação dela no carro e agora se trancar no banheiro. Ter saído ontem com as antigas amigas. Tenho certeza que se lembra.

Fui até seu quarto para conversar, testar sua memória, mas encontro ela na parede e Hidan beijando-a.

Ai como meu coração dói ao ver essas cenas.

— Estou atrapalhando algo? - Ciúmes? Talvez, na minha historinha o bobo da corte Hidan não está presente.

— Está? - ele me olha puto.

— Não... - Hina se solta e vem até mim - Esqueci que íamos cozinhar juntos agora no jantar...

Aparentemente eu também esqueci, pois não estava sabendo dessa. Ela pega em meu pulso e me puxa para a cozinha.

Seus olhos estavam distantes enquanto cozinhávamos. Ela mal falou, apenas concordava.

— Hina - paro um pouco de mexer o molho. Ela demora alguns segundos, mas me olha - Você não é mais feliz aqui - afirmo. Seus olhos lacrimejam um pouco, ela nega com a cabeça - Tudo bem. Logo logo as coisas vão se resolver.

Ela dá um sorriso fraco e volta a fazer a massa da pizza.

Durante a janta inteira ela ficou quieta. Pude ouvir Pain comentando algo com Konan e Obito sobre Hina.

Eles perceberam que algo mudou. Se eu for agir, terá que ser essa noite.

Depois da janta foi complicado enrolar todo mundo, mas fui logo para o quarto. Kisame estava me esperando.

— Vai aprontar - diz logo quando eu entro.

— Não - respondo.

— Qual é, Itachi? - ele se levanta e põe as mãos em meus ombros - Somos amigos desde sempre, pode falar.

— Já disse - tiro suas mãos e deito em minha cama - Não vou fazer nada.

Fingi pegar no sono, fiquei repassando cada passo meu, preciso executar perfeitamente para não ser pego. Era em torno de 2hrs da manhã quando resolvi agir. Kisame roncava tanto que poderia cobrir todos meus passos.

Entrei no quarto de cada dupla. Um por um sufoquei com o travesseiro até desmaiarem. O único que estava acordado era Pain, que estava na sala de vigia caso alguém tentasse sair a noite, então não me viu indo de quarto em quarto.

Entrei no quarto da Hyuga e fiz o mesmo com Konan. Desculpe amiga.

Se eu acordar Hinata ela vai se assustar, Pain pode escutar. Desculpa princesa, vou ter que te apagar também.

Sentei ao seu lado na cama e tapei sua boca e nariz. Depois de alguns segundos ela apagou de vez.

Saí pela janela, e como estávamos no térreo, foi tranquilo fazer isso com o corpo dela no colo. Na rua pedi um taxi.

— Isso é um sequestro? - o motorista olha preocupado ao ver que ela estava apagada.

— Está mais para devolução - digo com um sorriso mínimo no rosto.

— Para onde vamos?

Dito o endereço do hotel em que sempre passamos as férias. Aquele lugar era famoso por nunca revelar a terceiros quem estava hospedado ou o que acontecia ali dentro.

Pego o celular de Hinata e dou uma olhada nas conversas.

Tsc. "Vamos dar um jeito". Eles tem sorte de eu amá-la muito a ponto de ajudar.

Festa em KonohaOnde histórias criam vida. Descubra agora