Demorei mas voltei hehe.
Bom espero que gostem, apontem os erros de digitação para eu poder corrigir ok?
obrigado por lerem, comentem a vontade isso me motiva muito a escrever😚
Apertei meu urso me sentindo mais seguro. Olhei o relógio eram 3 da manhã, em meio ao breu um eixo de luz estava vindo por debaixo da porta."Tem alguém acordado a essa hora?"
Minha mãe sempre dormiu cedo e mesmo com visita não acho que teria alguém acordado em plena madrugada.
Levantei devagar em direção a porta do quarto e fui para o corredor. De onde eu estava dava para ver a porta da sala que dava para o lado de fora e o abajur de parede que estava ligado, a iluminação era baixa e tinha vozes vindas de lá que logo identifiquei como sendo a da minha mãe e a do Spencer.
Margo: "O que vamos fazer?"
Spencer: "Veja bem, vamos com calma não podemos simplesmente chegar e jogar a bomba no rapaz assim do nada, já teria sido mais fácil se fosse antes e ele é todo traumatizado se falarmos de uma vez ele vai ter um colapso nervoso."
"Talvez seja mais fácil se você se aproximar dele aos poucos."
Disse outra voz feminina que pelo visto era a Cris.
Margo: "Vamos deixar ele assim no escuro? e quando o selo se romper o que acha que vai acontecer, em?!!!"
Minha mãe começou a se alterar, foram poucas as vezes que isso aconteceu, mas eu lembro de cada uma delas.Spencer: "Foi você que escolheu assim!! não adianta simplesmente jogar a merda no ventilador de vez e esperar que tudo dê certo, mesmo com todo meu poder não posso recuperar 18 anos em 5 meses."
Ele respondeu tão alterado quanto ela, a conversa está tensa e eu não tenho certeza se devo ouvir, mas já estou aqui não há mais nada a fazer.
Margo:"É tudo minha culpa."
Minha mãe disse baixo e eu senti meu coração apertar, vê-la assim despedaça meu coração em pedaços microscópios.
Ágatha: "Todos temos nossa parcela de culpa margo. Deveríamos ter pensado em tudo com calma, separa-los assim não foi bom para ninguém. Tanto ele como o Spencer sentiram o peso da separação o vínculo deles é forte mesmo separados por tanto tempo.
tente entender não e por quê queremos deixá-lo no escuro, só é melhor para ele fazermos tudo com calma."Dessa vez Ágatha se pronunciou. Não sei de quem eles estão falando, mas o coitado deve estar numa enrascada das boas.
Margo: "Só queria que ele tivesse uma vida normal... antes dele saber que o inferno é metade do lar dele e que o pai dele de verdade é o dono de lá.
Algumas crianças sofrem bullying por serem gordinhas ou outras magras de mais, mas ele sofreria por ser filho do dono do inferno."Elliot: "Tecnicamente falando o termo correto é submundo ou mundo inferior, "inferno" foi criado por vocês humanos como uma forma de punir quem não segue regras estúpidas também criadas por vocês..."
Martín: "fica quietinho, sim? "
Ele disse baixinho enquanto o namorado resmungava palavras incompreensíveis.
Spencer: "Bom voltando ao assunto..."
Ele já estava mais calmo, suspirou fundo e voltou a falar.
Spencer: "...Vida normal você diz ,mas o quê de bom ele ganhou com isso? Foi usado, espancado, abusado e estrupado até os 16 anos. Como acha que me senti quando finalmente pude voltar a ver meu filho e descobrir que por muito pouco eu não teria mais filho para voltar a ver? "
Eu senti meu peito se apertar. A essa altura do campeonato qualquer um já saberia de quem eles falavam, mas algo em mim não quis acreditar, era como se fosse muita informação para um computador velho processar e desse tela azul escrito "ERRO".
Os soluços da minha mãe começaram a soar altos e minhas estruturas internas já frágeis desabaram.
Margo: "Eu... só não quero perde-lo."
Spencer: "Eu não vou levar ele embora Margo. A não ser que ele queira, isso é escolha dele, mas o Huan precisa saber que ele tem uma família, que ele tem um lar e pessoas que o amam...Um pai que o ama. Não vou mais deixar meu rolinho de canela sofrer."
O ar abandonou meus pulmões, eu não sabia ao certo o que fazer, eles continuaram a conversar, mas eu não ouvi mais nada depois de " um pai que o ama" meu coração estava batendo como se eu tivesse corrido uma maratona eu tentei me mecher, mas minhas pernas não obedeceram direito me desequilibrei e cai de cara no chão da sala.
A conversa havia parado no mesmo instante eu me levantei o mais depresa que pude
Elliot: "Você está bem? Se machucou?"
Até tentei responder, porém meus olhos se cruzaram com os olhos pretos avermelhados do homem que se dizia meu pai e certo pânico tomou conta de mim.
Ele se levantou do sofá e deu um passo em minha direção, no mesmo momento me vi dando um passo para trás.Eu não estava pronto para isso e não sabia se algum dia estaria.
Spencer: "Você ouviu não foi? senta aqui com a gente, nós deixe explicar."
Huan: "I... Isso é verdade?"
Spencer: "Sim."
Eu não sabia como me sentir psicologicamente em relação a tudo isso, talvez, meu corpo também não soubesse porquê senti que tudo estava rodando e nesse instante tudo ficou escuro.
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O filho do demônio supremo(hiatus)
Fantasi**Essa é uma história original minha. Se vê-la em outra plataforma que não seja o wattpad está lá sem minha autorização, por favor denuncie, plágio é crime.*** O que você faria se sua vida mudasse do nada? se você descobrisse que você não é quem pen...