Star tinha passado um mês na Terra, sua adaptação tinha sido meio complicada, ela percebia que não era normal. Poderia ser sobre palavras maldosas no seu armário, exclusão no horário do almoço ou o livro de protocolo.
Marco achou apropriado distribuir panfletos de proteção que eu tinha divido com ele. Efeitos de magia, saídas que seriam para defesa da escola, o período de Mewberdade que eu poderia entrar em qualquer momentos ou comportamentos da Terra que não entenderia.
Isso poderia ter sido uma boa solução mas ele não lembrava que adolescentes podem ser intolerantes ou preconceituosos intencional ou sem querer.
Star vivia presa treinando magia ou falava com poucas pessoas no seu meio de comunicação. Ficava cada vez mais difícil não se sentir sozinha mesma presa num planeta tão grande. Pessoas são inumeráveis mas sempre tem como se sentir sozinha.
Ela chegou a chorar dias por solidão, você é necessitado de amizades e companhia. O ser humano, animal político que vive entre sociedade para se provar algo ou alguém maior do que suas inquietações mundanas.
Deitada em seu refúgio tentando desenhar um pouco de sua experiência em seu diário separado do livro, ela não esperava que uma mão quente e familiar tocasse seu ombro.
Um movimento rápido estragou o gesto romântico do Rapaz Lucitor, foi imobilizado no chão encima de lírios do campo (favoritos de sua namorada) como uma surpresa depois de tanto tempo separados.
- Você já foi mais amorosa sabe?
Ela se jogou nos braços do namorado, tudo que eles precisavam era de um abraço sincero. O toque menosprezado por tantos mas a única demonstra de afeto real em semanas.
- Eu preparei um dia legal hoje Starship, vamos ao parque de diversões novo numa dimensão recente, podemos depois tomar milkshake ou ir numa praia do submundo o que achas?
- Eu não posso sair. - Levantou um pouco sua perna, uma corrente azul elétrica apertada mostrando a perna de Star machucada e com áreas doloridas.
- A rainha não usa uma corrente dessas desde Solaria nos monstros, não acredito que usou na própria filha.- Thomas falava incrédulo.
- Eu não posso, mas como eu queria me libertar disso pelo menos algumas horas.
- Não pode se soltar? Tem um contra feitiço?
- Tem, mas fora desse livro, ela arrancou a página para nunca mais ver a filha dela.- A princesa dizia melancólica.
- Se arruma, vamos explorar algum lugar não habitado da Terra enquanto eu vou tentar diminuir seu cárcere privado, chego em 10 minutos.
Star tomou um banho colocando uma bermuda jeans clara, uma blusa salmão e tênis converse. Uma coisa que Thomas fazia melhor que todos era suas entradas pelo fogo, apesar que em seu quarto tenha ficado pequenas cinzas que ela quis guardar em um potinho por lembrar canela e ambrosia.
Chamas rubras dando uma iluminação única aparecem com uma mão - Eu não consegui mas, achei uma chave na biblioteca do meu avô que se colocarmos em algo no mesmo peso que o seu podemos sair por umas 3 horas para umas 4 dimensões de distância.
Pegando um manequim de combate que estava com algumas roupas que ela desenhava, jogou por cima dos travesseiros com um pijama moletom na frente do espelho. Se alguém for ligar a câmera vão pensar que eu dormi sem dúvidas.
- Temos 4 opções próximas, ver Kelly naquela dimensão que me dá alergia, uma dimensão natural vazia, uma moderna cheia de prédios daquelas robôs? - Pela cara da princesa ela parecia nervosa - Sem robôs!
- Vamos só para um lugar vazio.
O portal de chamas foi aberto, Thomas entrou puxando Star até o clarão rubro que se abria, se alguém descobrisse que fugiu estaria em graves consequências. Vocês pensaram em um inimigo? Não, a Rainha mataria ela primeiro.
Viram uma casa de pedra escura esculpida em arquitetura grega, todo o espaço era rodeado de flores e vegetação silvestre, uma cachoeira jorrava água cintilante e um mausoléu rodeando todo o espaço fantástico e totalmente isolados de qualquer um.
- Estava preparando isso tinha um tempo, a casinha é pequena mas temos como chamar nossos amigos quando formos compartilhar esse espaço e-
Eles se beijavam, tudo parecia ter se encaixado na vida dos dois, o choque do contato permitido fez ambos se sentirem completos.
- Está tudo perfeito, vamos aproveitar, vou conjurar um piquenique.
Uma toalha verde pastel xadrez apareceu com sanduíches e limonada gelada. Eles se sentaram e conversaram sobre assuntos leves.
- Então Star, eu te chamei para sair com um propósito, tenho um convite. O baile da lua sangrenta vai ocorrer entre alguns dias, a família real adoraria comparecer logo não teria problema de você ir.
- Não é uma ideia ruim Tom, posso ir sim.
- Mas você não seria convidada, acompanhante do anfitrião.
- A diferença?
- Várias tradições que você não concorda e tenho medo de ficar estressado com a festa descontando em você.
Tocando as mãos, o casal conseguiu se compreendeu sem palavras, ela havia topado.
Saindo de seu paraíso isolado sem rastreamento ela não encontra nada mais, nada menos que a Rainha em aposentos terráqueos.
- Usando mágica para besteira, fugindo da única dimensão que eu tinha certeza que seria inútil se você destruir, quebrar sua corrente pelo estúpido saco de pancadas que pode ser mais responsável que você!
As palavras saindo como agulhas, só machucaram seu coração naquele momento, o resto do seu corpo ardia e a única coisa que percebeu foi que a mão de sua mãe a puxara, logo estaria sendo sentenciada para algum lugar horrível como o ST. Olga ou pior.
Alguém mais forte a puxou para o calor que ela poderia se sentir viva novamente, viu-se em um quarto com pouca iluminação, presa de uma vez por todas.
♤♡◇♧
Pan pan paaan
O que acharam do capítulo?
Relaxa que eu tô inspirada e até o final da semana vai ter Att
Bjs de luz
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Stom - Lua sangrenta (Em revisão)
Fiksi PenggemarRevisão de Stom e final alternativo de Star Começar pelo prólogo