Capítulo Quatorze

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Acordei de manhã um pouco cansada, até que veio o gosto amargo em minha boca e logo corri para o banheiro, os sintomas estavam cada vez mais explícitos... Como vou contar para Oreki, ele já assumiu a empresa e é provável que vai ter pouco tempo para conversar tenho que falar com ele quando ele tiver calmo e em um tempo livre.

Desço as escadas com cuidado para não cair, e escuto movimentação na cozinha.

- Charle! Que bom te ver.

- Chitanda-sama, agora eu trabalho na sua casa, é bom te ver também.

- poxa que bom, já estava sentindo sua falta.

- Farei seu café senhorita, o de sempre?

- Sim por favor.

Me levanto e abro uma porta de trilhos que dá até os fundos da casa, tinha um jardim lindo, a casa era realmente bonita.

Tomo meu café e logo vou ligar para Oreki, até porque tinha combinado de sair com Mayaka e Fukube.

- Alô?

- Oreki! Que bom que atendeu.

- O que foi houve alguma coisa?

- Não só queria saber se você vai voltar cedo pra casa hoje.

- Vou sim, mais por que?

- É que eu combinei com a Mayaka de sairmos ela quer levar o seu amigo Fukube.

- Sei, que horas?

- Por volta do horário de almoço.

- Certo vou tentar chegar mais cedo.

- Certo, até mais tarde.

- até hime.

Desligo e logo vou tomar banho. Se passa mais ou menos duas horas e Oreki já tinha chegado nos arrumamos e fomos ao encontro de Mayaka e Fukube, nos divertimos bastante, primeiro dispensei Charle para ela descansar em casa, depois chamei Mayaka e Fukube para vir aqui em casa, inventamos de cozinhar um pouco e fizemos uma bagunça enorme.

 Se passa mais ou menos duas horas e Oreki já tinha chegado nos arrumamos e fomos ao encontro de Mayaka e Fukube, nos divertimos bastante, primeiro dispensei Charle para ela descansar em casa, depois chamei Mayaka e Fukube para vir aqui em casa, i...

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- Meu deus Fukube como vc é idiota.

Dizia Oreki rindo da cara do amigo e todos nós acompanhamos ele na risada.

Depois decidimos ir tomar um sorvete, sentar e conversar na praça até pq o dia estava lindo.

Depois decidimos ir tomar um sorvete, sentar e conversar na praça até pq o dia estava lindo

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Mayaka me chamou de canto para conversarmos e deixar os meninos pra trás.

- E aí Chitanda contou pra ele?

- Ainda não estou esperando o momento certo.

- quer ir a farmácia comprar um teste, só pra ter certeza?

- pode ser.

- certo vou avisar a eles que eles podem continuar sozinhos, vou dar uma desculpa.

- Certo.

Depois de Mayaka falar com os meninos, nós duas fomos a farmácia e compramos um teste, pedi para a moça me levar até o banheiro para fazer ali mesmo. Fui direcionada até o banheiro e segui as instruções da embalagem esperei 5 minutos e o resultado... Deu positivo. Então estava confirmado eu estava grávida e mais cedo ou mais tarde terei que contar a ele.

- E aí Chitanda qual foi o resultado?

- Deu positivo.

- Aí mds amiga parabéns!

- Obrigada.

- Não se preocupa com isso ele vai aceitar.

- Eu espero.

Voltamos e nos juntamos a eles de novo depois de um tempo nos despedimos e eu e Oreki fomos embora pra casa.

- Tá tudo bem hime?

- Ah tá sim, e a empresa como está?

- estamos com um problema.

- qual? Percebi que esses dias você tem andado nervoso.

- parece que alguém fez uma lavagem de dinheiro e a empresa está em desfalque.

- Aí mds! E vcs estão resolvendo isso?

- Sim mais não se preocupe não está afetando a produções.

- Que bom.

- percebi tbm que vc tem andado passando mal, a Charle me falou, vc está bem? Vc está assim desde que voltamos.

Eu fiquei calada por um momento, não sabia se contava agora sobre a gravidez.

- É que...

- O que o que foi?

- Oreki precisamos conversar.

Assim que chegamos em casa sentei na cadeira da cozinha e ele fez o mesmo estávamos sozinhos Charle já tinha ido embora.

- O-Oreki é que e-eu estou...

Engoli seco.

- O que fala.

- G-Gravida.

Ele arregalou os olhos com uma cara sem acreditar por um momento tudo ele ficou calado.

- Chitanda! V-você não tava tomando os remédios direito? Como vc pode ter um dislize desses vc vai assumir a empresa dos seus pais em pouco tempo, nós não vamos conseguir criar esse bebê, não vamos ter tempo pra isso.

- Me desculpa, mais eu não fiz a criança sozinha Oreki então por favor se ponha em meu lugar só tivemos um deslize.

- Esse deslize pode me prejudicar e vc tbm, vc vai comandar a empresa de seus pais daqui a alguns dias.

Meus olhos começam a marejar.

- Chitanda... Sugiro que aborte.

- O-O que? Você está louco? Me desculpa mais não vou fazer isso com um pobre bebê que nem nasceu ainda e ele não tem culpa nós somos os culpados, Oreki eu não vou fazer isso, se não quiser me ajudar não precisa eu o crio sozinha e vou dar o amor em dobro.

Saiu dali e subo para o quarto, fecho a porta com força, mais ante de trancar pego o travesseiro dele e uma coberta e grito:

- E VC VAI DORMIR EM OUTRO QUARTO NÃO QUERO VER VC NEM PINTADO DE OURO.

E assim joguei a coberta e o travesseiro no corredor deixando lá no chão bati a porta com força e a tranquei... Comecei a chorar loucamente como ele pode falar algo assim com um pobre bebê ele não tem culpa, eu não vou sair desse quarto até Oreki ter maturidade e assumir o filho, mais se caso isso não acontecer eu crio ele ou ela sozinha e vou dar todo meu amor.

Os opostos se atraem  Onde histórias criam vida. Descubra agora