Como um respiro

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Notas iniciais: Oieee! Tudo bem?
Bom essa fanfic nasceu de um pequeno surto de sexta feira à noite e quando eu vi era sábado a tarde, eu já tinha praticamente dois capítulos prontos, um roteiro estruturado, uma capa e uma beta, então não havia motivos para não postar, né? HAHA
Eu sempre escrever algo com eles no pós-Hogwarts e me pareceu a oportunidade perfeita, além de tentar trabalhar scorose em uma perspectiva mais adulta. Aqui Rose é medibruxa e Scorpius um auror. Ambos possuem em torno de 27 anos. E, meu: RONALD WEASLEY CHEFE DE SCORPIUS MALFOY, QUE VAI SEMANALMENTE IMPORTUNAR A FILHA DELA NO TRABALHO... Bom foi mais ou menos daí que nasceu esse plot na real haha
Mais uma vez quero agradecer IMENSAMENTE à Trice, maravilhosa, (https://fanfiction.com.br/u/777413/) que teve a paciência de betar e me ajudar com alguns pontos do enredo! Esse capítulo é totalmente dedicado à você por todo o apoio e confiança também em me permitir betar suas fanfics ♥
Espero que gostem ♥

OBS: Essa história também está sendo postada no Nyah! Fanfiction.

AVISO: esse capítulo possui comentários superficiais, sem nenhuma especificação sobre procedimentos nem nada, a respeito de um caso envolvendo estupro, mutilação e canibalismo. Não é nada muito pesado, já que é apenas uma referência breve, mas pode ser gatilho para alguns, então cuidado. Caso alguém fique desconfortável, por favor, me avise!

— Era só o que me faltava.

Rose revirou os olhos pelo o que deveria ser a décima vez no dia e dessa vez com mais raiva do que o normal. Era um dia agitado no St. Mungus, considerando que acidentes envolvendo bruxos alcoolizados demais, os quais teimavam em se envolverem em brigas, errando feio algum feitiço, ou que se estrunchavam por terem tentado aparatar quando evidentemente não conseguiam pensar de maneira clara nos três D's, eram mais propícios de acontecerem em uma sexta-feira.

Rose detestava, em particular, os meses que se sucediam à formatura em Hogwarts, já que os recém-formados sempre acabavam exagerando em demasia nas comemorações. Portanto, aquele era um dia duplamente horrível: era uma sexta feira subsequente à formatura. Aliás, Rose estava equivocando-se em seu pensamento. Era triplamente horrível, já que teria que lidar com o drama forçado do Malfoy e suas cantadas nada sutis.

Ouviu uma batida na porta e gemeu de desgosto. Sabia que estava ali resmungando consigo mesma há cinco minutos desde que o último paciente saíra, mas não conseguia evitar. Precisava de um tempo para se preparar antes de vê-lo, caso contrário poderia facilmente cometer algum ato que lhe custaria a registro médico.

— Pode entrar. — praticamente gemeu. No instante seguinte Scorpius apareceu carregado por Freya Chang, que olhava de maneira cética para Rose. Eu sei, eu sei, a ruiva respondeu mentalmente.

— Graças à Merlin você me atendeu, Weasley. Mais um minuto e com certeza eu iria desmaiar.

Freya fez uma careta e largou o homem com um pouco de brutalidade demais, fazendo com que Rose tentasse esconder um sorrisinho, sem sucesso.

— Você gosta de me ver sofrendo, não é? — questionou com um sorriso de canto de rosto após a enfermeira sair do recinto, massageando o braço. Rose apenas sorriu de canto. Era divertido vê-lo sofrendo de verdade quando ela estava prestes a dar os pontos em mais um de seus inúmeros ferimentos obtidos pelo trabalho.

Rose sabia que ele detestava agulhas. E mesmo assim continuava sendo descuidado nas missões. Já havia tentado até mesmo pedir para que seu pai arranjasse mais proteção para o loiro durante as operações, entretanto Ronald Weasley apenas riu, dizendo que o Malfoy jamais aceitaria aquilo. Além do mais, apesar dos machucados, era um dos melhores aurores que eles tinham. E parte disso era justamente por Scorpius não possuir nenhum medo de se entregar. Rose não gostava muito disso, porque, por mais que revirasse os olhos quando lia o nome de Scorpius na ficha religiosamente toda semana, ela não deixava de se sentir estranha quando pensava na possibilidade de que um dia ele apenas deixaria de aparecer por lá por ter se dedicado demais a uma missão.

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