Capítulo 18

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•Sábado, 23 de Novembro de 2019

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•Sábado, 23 de Novembro de 2019

•Final da Copa Libertadores da América

1 A 0 para o River Plate, um dia fodido, cansativo e corrido - Literalmente.

30 minutos do primeiro tempo, perdida com a irmã do cara que eu tenho um crush no estádio, a bunda suja e o braço todo lascado.

Bem vindos a minha vida. 

–Acho que são elas ali. – Dhiovanna apontou para um mundaréu de mulher vestida de roupa preta. – Meu Deus, graças a Deus. – Ela desceu as escadas correndo na minha frente, eu com a sorte que tinha desci olhando para cada degrau com todo cuidado do mundo, vai que de repente pisava em falso e quebrava uma perna? Tá amarrado. Dhiovanna já estava conversando com os pais quando eu cheguei.

–Gizelly você nem olha pra minha cara. – Avisei assim que o olhar dela bateu em mim.

–Nossa, o que rolou miga? – Ela disse, não sei se sendo sincera ou fazendo a sonsa.

–Você falou setor 03, idiota. – Lhe dei um tapa na nuca.

–O que foi isso no teu braço? – Andréa pegou meu braço.

–Ram, estã dizendo isso porque ainda não viram a cor da minha bunda. – Falei virando pra elas verem. – Era uma vez um short jeans claro. – Brinquei, elas riram.

–Vocês se machucaram? – A mulher que provavelmente era a mão do Gabriel e da Dhiovanna perguntou se aproximando com minha mãe ao seu lado.

–Não, não. Foi um idiota que acabou me empurrando sem querer, a Dhiovanna tentou me segurar e a unha dela bateu no meu braço. – Expliquei para que ninguém ficasse em  pânico.

–Põe idiota nisso. – Dhiovanna falou levantando a mão e nos mostrando quatro dos seus dedos com a unha e o do meio sem. Eu gargalhei. – Essa é a Serena mãe, a advogada que o Gabriel falou.

–Lindalva, prazer. – A mulher sorriu vindo me abraçar. – O Gabriel falou que você era bonita, mas não imaginei que fosse tanto. – Completou com um sorriso, eu fiquei vermelha.

–É bonita, né? – Gizelly falou segurando meus ombros. – E solteira também. – Falou rindo. 

–E pé quente, assim espero. – Tayane falou se referindo ao jogo.

–Gente vocês precisavam ver o tanto que estavam xingando os torcedores do flamengo lá do lado do River, a gente ouviu cada coisa né Dhiovanna? – Perguntei pra menina.

–Eu tive que morder a língua umas três vezes pra não arrumar confusão. – Ela disse revirando os olhos.

–Respirou fundo e contou até dez? – Andréa, que era a psicóloga dela perguntou.

VOSSA EXCELÊNCIA • GABIGOLOnde histórias criam vida. Descubra agora