Capítulo 25

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Segunda-feira, 25 de Novembro de 2019

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Segunda-feira, 25 de Novembro de 2019

Rio de Janeiro/ Brazil

NARRAÇÃO POR DHIOVANNA




Tudo bem, Dhiovanna. Tá tudo bem.

Todo mundo faz umas merdas na vida… Mas eu? Ah! Eu faço merda o tempo todo!

Respira, garota. Respira.

Faz o que a Andréa te aconselhou na última sessão, conta até dez…

Um… Dois… Três… Qua…

Puta que pariu! O que eu estou fazendo no apartamento dele? O que eu estou fazendo aqui?! Choraminguei trancada no banheiro, olhando pro meu reflexo no espelho. Conta de novo, Dhiovanna. Bora lá, você consegue.

Um… Dois… Três… Quatro… Cinco… Seis… Se…

–CARALHO!!! – Gritei tentando tirar as energias ruins de mim.

Ainda bem que essa não era realmente a casa dele, bom… Pelo menos foi o que ele disse ontem.

Mas que merda eu estou fazendo da minha vida, hein? Num dia tô chorando por causa de ex, no outro do dormindo na casa do Reinier. Amada? Voltei a respirar fundo, dessa vez conseguindo contar até dez e me acalmar.

Beleza, agora preciso sair daqui chamar um uber e vazar. Já saí do banheiro pegando o celular e pronta pra pedir o uber. Coloquei a roupa me xingando inteira por ter vindo parar aqui a noite. Puta merda Dhiovanna, você não acerta uma garota. É nisso que dá beber, é nisso que dá.

E é nisso que dá confiar no Gabriel também, ele já não era confiável o suficiente com umas doses de uísque então nem se fala. Doses de uísque e mulher, Gabriel sempre foi um gado. Nada contra Serena, eu gostava muito dela, mas todo mundo precisa admitir que o Gabriel quando tá apaixonado vira um bobão.

Chamei o uber, catei minhas coisas e fechei a porta levando a chave comigo. Reinier tinha deixado uma mensagem no instagram – porque ele não tinha meu número – falando pra mim fechar a casa, depois ele pegava a chave. Foi o que fiz, por pura educação, claramente.

Já dentro do uber, meu celular começou a tocar no bolso. Fui pegar com o coração acelerado, tudo que eu NÃO precisava era ver um número desconhecido na tela para supor que era o Reinier, mas o que me apareceu foi o nome do Xamã. Não sabia se ficava triste ou duas vezes desesperada, mesmo assim atendi.

–Oi. – Falei.

–Eita, que voz é essa? – Ele perguntou.

–Acabei de acordar. – Murmurei. – Que foi?

–”Bom dia, Jason. Obrigada por ligar pra perguntar se estou bem.” – Ele disse, imitando minha voz. Revirei os olhos.

–Duvido muito que tenha sido só por isso. – Resmunguei.

VOSSA EXCELÊNCIA • GABIGOLOnde histórias criam vida. Descubra agora