My Beaultiful Ghost - ᴛᴀᴇɢʏᴜ. 👻

chapther two

Ponto de vista Choi Beomgyu

Eu nunca imaginei em toda minha vida que iria ter que lidar com um fantasma de cabelos vermelhos todos os dias que eu fosse visitar meu amigo Choi Soobin.

Soobin sempre foi um amigo muito bom para mim mas ele era de poucas palavras – poucas até demais –, desde de pequeno ele não falava muito, só algumas coisas e então quando Soobin tinha 6 anos os pais dele e o pediatra começaram a achar que ele era mudo pois não falava uma palavra se quer no dia. E lá estava eu sentado segurando o riso enquanto a enfermeira tentava fazer com que Soobin falasse.

— Vamos Choi, me ajude! Diga apenas uma palavrinha pra titia Nayeon.

Nayeon era uma das enfermeiras que cuidava de Soobin.

— Nayeon! – diz Soobin e logo um sorriso surgi na cara da mais velha.

— Você pode repetir? Por favor Binniie! – ele junta as mãos.

— Nayeon!

— Aaah meu Deus, eu irei comunicar seus pais ok?

Soobin acende e logo a enfermeira de cabelos curtos saí saltitante e sorridente como se fosse uma criança que tivesse acabado de comer uma tonelada de doce, vou até Soobin que estava olhando para o chão fixamente.

— Parece que foi o dia mais feliz dela. – digo rindo me sentando ao lado de Soobin.

— Obviamente ela estaria feliz, foi a primeira vez que colaborei em dizer algo.

— Olá meninos. – Nayeon entra com outro garoto ao seu lado. – Esse é Choi Yeonjun e ele irá fazer tratamento junto com você Soobin, se importa?

° Ponto de vista Choi Soobin °

— Olá meninos. – Nayeon entra com outro garoto. – Esse é Choi Yeonjun ele irá fazer tratamento junto com você Soobin, se importa?

Olho diretamente ao garoto de cabelos azuis, céus acho que nunca vi alguém tão bonito na minha vida, seus olhos pretos se encontraram com os meus e para mim só estávamos nós 2 naquela sala.

— Soobin! – Nayeon fala impaciente.

— Não, não me importo.

— Vejo que já está falando um pouco mais Binni, talvez porquê seja um dia especial?

Nego com a cabeça e logo Beomgyu sai e fica me esperando no lado de fora enquanto Yeonjun se senta ao meu lado.

— Oi... – Yeonjun fala em um sussurro.

— Oi... Você não é 100% mudo porquê está fazendo tratamento para falar? – digo em um sussuro também.

— As pessoas acham que eu sou cego só porque eu não olho diretamente para as pessoas, mas eu tenho que ir mesmo é em um ocultista. – ele sussura e faz um gesto com as mãos, então suponho que ele esteja falando em libras. – E você?

— Eu nunca fui de falar muito então quando eu tinha 6 anos meus pais começaram a se preocupar e  chegaram a conclusão de que eu era mudo, mas não sou! Então faço tratamento desde os 6 anos.  – sussuro e ele acende com a cabeça.

— Meus pais não acreditam que eu seja cego mas continuam com esse tratamento idiota para fazer eu voltar a enxergar.

Fiquei conversando com Yeonjun por um tempo mas acho que passou demais do tempo, Nayeon deve ter esquecido da gente e Beomgyu deve ter ido embora.

Ponto de vista Choi Beomgyu

Eles estavam demorando muito então resolvo ir no mesmo lugar de sempre, por incrível que pareça eu conheci um fantasma muito legal faz uns meses pra ser exato a uns 7 meses, eu não faço ideia se ele estava fingindo ser morto ou não mas com certeza não estava fingindo.

— Oi. – ele chega e se senta do meu lado. – Por que demorou tanto para vir me ver de novo?

— Como assim eu vim lhe ver ontem?!

— Estou brincando com você bobo. – ele gargalha e eu gargalho baixinho também.

Ficamos por um bom e longo tempo conversando até que digo algo que já deveria ter dito a muito tempo.

— Meu nome é Beomgyu.

— E o meu Kang Taehyun.

— Tae eu preciso te dizer uma coisa... – respiro fundo. – Você sabe que não é um garoto normal, sabe? – ele acende que "sim" com a cabeça. – Pelo que eu sei sobre você, você sofreu um acidente e bateu a cabeça e foi muito grave e você teve que ficar de coma.

— Co-como assim? Ok eu sei que estou morto e tals, mas o que isso tem a ver com o que a gente tava conversando?

— Não tem nada a ver mas estou falando do mesmo jeito, sua irmã Kang Seulgi está bem e não sofreu nada grave igualmente aos seus pais apenas alguns arranhões.

Explico tudo a ele que prestava bastante atenção em cada palavra minha, e se duvidar, até se a pronuncia estava certa.

— Então eu sou um morto vivo?

— Sim e você precisa acordar... No caso voltar ao seu corpo.

— Como eu faço isso?

— Eu não sei... Mas espero que descubra! – sorrio mínimo, me levanto e saio andando.

[Peço desculpas se a fic está confusa ou as coisas acontecendo rápido demais, é que eu quero terminar essa fic o mais rápido o possível e o  porquê eu não sei]