Capítulo 2: Negócios

64 8 2
                                    


"Muito bom, acredito que os rumores sobre este requifu estavam certos."

O Jovem de uns 17 anos observava os arredores da loja enquanto dizia. Ele olhava as armas e as tocava, o que deixava Pyro furioso por dentro, o cliente sabia disso e continuava com aquele sorriso com um tom arrogante.

"Bem, ouvi dizer sobre que você faz armas por encomendas, certo? Que eu posso pedir uma arma com um material que não tem por aqui, que você irá até aonde tenha, coletar e fabricar uma arma de primeira, como o que me disseram?"

"Sim" Diz Pyro sem alterar seu jeito neutro de balconista.

O jovem passa os dedos suavemente deslizando seus dedos desde sua testa até seu topete branco-azulado, dá uma fungada misturada com um riso no qual lembrou um ronco de um porco e disse:

"Hunf, eu preciso de um metal de Rank B, não sei se você vai conhecer, huum......."

Naquele momento, Pyro via aquele cliente com uma visão serena,mas com aquela LEVE vontade de socar aquele rosto. Ele já estudou muito sobre isso, a classificação dos metais usados para a fabricação de armas vão desde o Rank E (o mais fraco),D,C,B,A, S e SS.

Durante seu aprendizado, ele teve práticas até os pseudometais de Rank S, no qual seriam metais superiores ao Rank A mas inferiores ao Rank S, portanto, pelo menos a fabricação seria fichinha para ele.

Então, o arrogante diz:

"Bem, é um minério chamado Arquium Celeste, espero que você saiba fazer um material decente."

Pyro responde casualmente como qualquer vendedor explicaria um material usado no dia-a-dia:

"Bem, é um ótimo metal. Leve, em um cajado pode ajudar a intensificar um feitiço de vento ou de raios e em uma lâmina pode conduzir essa mesma energia de raios. O senhor desejaria uma espada?"

O comprador se sentiu desapontado ao ver que aquele vendedor mais novo do que ele, entendia mais do que ele,filho de um casal dono de uma empresa de hidro-elétrica que teve estudos caríssimos em uma escola de ponta e professores particulares, sobre aquele assunto.

"Muito bem, já que você parece entender do que estou falando e conseguiu adivinhar sobre o que eu desejava, eu confiarei esse projeto em suas mãos. Eu preciso de uma espada longa de duas mãos e que tenha uma ponta que possa emitir melhor a magia de raios."

Pyro fez um desenho simples em uma folha de papel, e disse:

"Muito bem, senhor. Mas sinto dizer que este trabalho não será barato, já que as 13 variações do  minério de Arquium só não são mais raros que o Mithril e outras ligas."

O Homem disse: "dinheiro não é problema" quando ele bateu palmas, entraram na loja, dois homens com 1,90 metros cada, com óculos e fardas totalmente pretos.

Eles carregaram uma maleta até o balcão e abriram mostrando o seu conteúdo, que era, nada mais e nada menos do que duzentas cédulas de Lobos.

O dinheiro funcionava assim, haviam as moedas de bronze com as imagens de Goblins, as de prata que valiam cem moedas de cobre tinha em sua imagem um touro cretaniano e a de ouro que valiam cem de prata, tinham um wivern, apenas esta parte já mostrava a discriminação, já que os pobres raramente tocavam em moedas de prata ou acima, assim os nobres assimilavam estes com os goblins, a de Prata foi uma homenagem aos comerciantes que não eram nobres e os classe-média(grandes fazendeiro e aspirantes à nobres), já que nem todos eram nobres e eram riquíssimos e  estes touros eram um animal que ajudava a movimentar o comércio, com sua carne,couro e leite. Já os wiverns que voavam majestosamente nos céus, logicamente representavam os nobres que se achavam os donos do mundo, na mesma contagem de que uma delas era igual à cem da anterior, haviam as cédulas lunares, a única que não tinham a imagem de um animal,mas, sim, da lua,as cédulas de Lobo e de alguma forma a última valia MIL da anterior, que estas eram as cédulas de Minotauro, que eram à de maior valor e que até para os classes média era apenas uma lenda urbana.

(Virilla: em uma conta, as moedas DE BRONZE valeriam aproximadamente o mesmo que 7 reais e 15 centavos.......  vcs que se virem pra fazerem a conta)

E juntamente com o dinheiro havia um mapa onde provavelmente havia uma mina natural rica desse minério.

Após Pyro averiguar o dinheiro e analisar o mapa, ao pensar em uma forma de conseguir mais, diz:

"muito bem, parece suficiente para a fabricação, mas....  Pelo mapa, será difícil chegar nesse local e se quando eu chegar não houver nada lá?"

O cliente dá um resmungo e se vira sem antes jogar três notas no balcão e vai embora com seus capangas.

No que Pyro pega as notas, ele vê em cada uma um desenho de um minotauro carregando um machado de pedra.......

"Então elas existem..."- Ele pensa......



GaiaOnde histórias criam vida. Descubra agora