Capítulo 49: As mensagens

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Tap... "A CULPA SEMPRE FOI SUA!!" Um homem de cabelos loiros havia batido em alguém.

"Uma empregada implorava preocupada: "Por favor senhorita, acalme-se" e uma estante foi tornada aos pedaços com um único soco. "haaaaaahhhhhhhhh"

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"HÃ?" Estela acordou no meio da noite no sofá do quarto de Pyro "Droga, eu nunca fui de sonhar com o que aconteceu. Por que agora?" ela enfiou o rosto no travesseiro com uma expressão tristonha.

"ROOONNNNC" Pyro estava dormindo.

"Aahhff, melhor eu voltar a dormir também!"

De manhã:

"AIAIAIAIAI"

Estela acordou com um barulho estranho e olhou para Pyro.

Lá estava Datín, mordendo e puxando a orelha de Pyro "Calma, já acordei, já acordei"
Datín desceu da cama graciosamente como o "felino" que (Estela pensa que) é e desceu pelas escadas, sem antes de se esfregar na quina da porta do quarto e soltar...... Uma camada transparente?

"Uou, saiu pele, significa que Datín está crescendo!" Pyro recolheu a pele solta.

Estela ficou perplexa, as vezes ela até esquecia que seja o que fosse, Datín, ele não era um gato, mas... O que ele realmente era? Um dinossauro?
Estela deixou pra lá. Um pacto que ela fez com Pyro foi que nenhum dos dois deveriam questionar o passado do outro sobre hipótese nenhuma.

Ao descerem Estela foi para seu próprio quarto,se trocar, enquanto Pyro arrumava tudo para abrir a loja.

Lá embaixo, Estela ficou por uns momentos pensando, até que concluiu: "Haafff, titia já disse que eu não deveria ficar assim. Acho que é melhor eu simplesmente esquecer!"

Ao voltar, Pyro continuava a fazer algumas contas em um pedaço de papel, ele colocou a mão no queixo e se pôs a pensar: "Hum, acho que está faltando algo que eu ainda não percebi, o que será?"

"Pyro, você não quer parar com essas contas?"

"Droga, o que será?"

"Pyroooo....." Estela continuava chamando atenção.

"Huumm, se for dois em vez de três?"

"Pyro....."

"Só um momento, Estela. Talvez...."

Estela pensou em uma coisa, deu uma olhada se havia alguém próximo na rua e voltou a dizer, colocando uma das mãos na borda da camisa e a outra com o dedo tocando os lábios de forma que ficasse provocante: "Pyro, e se nós....."

"Se for assim...." Ele passou uma borracha e reescreveu.

Estela havia erguido a camisa em altura suficiente para mostrar o sutiã: "..... E se nós fechassemos a loja por hoje?" Disse em um tom provocante.

Um jato de sangue saiu do nariz de Pyro ao finalmente dirigir o olhar para sua companheira (como se não tivesse visto mais que isso antes).
Ele se levantou: "Q-Que?" (Se no início isso foi por susto, agora....)
Datín assistia o desenrolar daquilo do canto da loja com bastante interesse.

"Como pensei" Estela abaixou a camisa.
Datín deu um aparente resmungo e saiu.

Pyro disse: "Hã... Você quer mesmo?"

Após uns três galos na cabeça de Pyro, ele pediu desculpas e deixou o que quer que fosse pra outra hora.

Após um momento de silêncio, Estela se lembrou: "Sabe, Pyro, e aquelas cartas que eu falei?"

"Huh? Oh, sim, o que será que é? Onde estão elas?"

Estela respondeu: "Vou buscar!"

Ao subir ao quarto de Pyro e voltar, Estela segurava dois envelopes em sua mão e o pôs no balcão.

"Oh, veja só!" Na primeira carta havia a marca de um lugar um tanto importante.
Estela o parou: "Pyro, este 'A' laranja, é aonde estou pensando?" Ela perguntou perplexa.

"Sim, meu mestre era bem próximo do senhor Alexandre!" Pyro respondeu.

Estela ficou em pensamentos, significa que Pyro era próximo do Senhor de Alexandria?

Alexandria era um país que é do tamanho e praticamente APENAS uma enorme metrópole, mas seu poderio político e militar se comparava com os maiores exércitos do mundo em relação ao poder, sem falar que era a capital da religião Alexândrica que cultuava a linhagem do herói Alexandre.(praticamente um Vaticano)
"Espere, como seu mestre era amigo de um homem que morreu a 200 anos?"

"Hã? Oh, sim!" Pyro entendeu a confusão de Estela "Bem, eu quis dizer do descendente dele que está liderando agora, não o Alexandre original."

"Entendo, mas o que é a carta?"

Pyro abriu e leu: "Parece que será o aniversário de 10 anos de seus gêmeos: Gabriel e Guilherme"

Senhor Alexandre era casado com a senhora Luna, o que era engraçado, já que ele era descendente daquele que diziam ter sido escolhido pelo Deus sol, e eles tinham no total, cinco filhos,  um rapaz chamado Avalor como mais velho, Rock, o filho que deixou de lado seus status para se focar em ser um soldado,  depois disso, vinha a irmã, Irene, a primeira descendente de Alexandre (Herói) que tinha cabelos azuis, puxando a mãe e os dois gêmeos, Gabriel, o garoto atiçado, com cabelos, também, azuis e Guilherme que era uma criança um pouco mais reservada e cabelos vermelhos como o avô.

Pyro se recordou da primeira vez que havia matado um padre, se bem lembra, era de uma igreja que tinha rivalidade com a de Alexandria.

"Ok, de qual é a outra carta?" Estela o apressava.

"Bem, deixe-me ver.... Hã?"

Pyro recordaria daquele 'D' em cera azul marinho até no fim do mundo, era o selo da família de seu mestre, mas o endereço do remetente era do mesmo que o de Alexandria.

Ao abrir apressadamente, Pyro leu aquelas duas linhas e releu sem compreender

"O que é?" Estela estranhou a reação de seu companheiro.

"Uma carta de despedida.......... Do tio Armagge??" (Se fala Armague)

Armagge era o sobrinho de Magni, mas já era bem mais velho que Pyro, ele haveria de ter pouco mais de 30 anos, o que será que ele havia feito?

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