capitulo 1

19 2 0
                                    

      Era uma manhã de sábado bem ensolarada e barulhenta nada fora do normal e pra variar ei acordei com uma puta dor de cabeça talvez por causa da ressaca da noite passada eu, realmente não sei de mais nada, após esfregar o rosto fui direto tomar banho, quando acabei desci direto para a cozinha que estava repleta com aquele cheirinho de café que só a minha mãe sabia fazer,ela trabalha muito desde que o pai morreu na linha de frente, tem sido dias difíceis desde então... Já  meu irmãozinho uns 5 anos mais novo que eu comendo sua prima refeição do dia , nada me deixava mais feliz que ver ele bem.
     - Se você ficar parado o café vai esfriar. Foi o que minha mãe disse, eu simplesmente ri e praticamente pulei na cadeira - o cheiro esta ótimo. Falei, - tá muitoooo bommm mano! Mano... Era assim que meu irmão me chamava, um pouco repetitivo mas eu aturava mesmo assim, - não fale de boca cheia isso é falta de educação. - desculpa mãe... Novamente eu ri, meus dias eram basicamente assim, alegres, apesar de todas as dificuldades. - as vendas foram boas essa semana não é ? Perguntei pra trazer conversa a sala, - sim e caso continue o meu chefe disse que posso ter um aumento, aí poderemos ter essas coisas boas todos os dias, mas não posso exigir muito, já é sorte o Luiz nós dar café e leite de graça, - ele tem segundas intenções... Falo com boca cheia, ela só ri.
        Continuamos comendo até que meu irmão pediu para ir brincar com os amigos, ficamos a sós na mesa em silencia até que... - o recrutamento já está começando. De novo não, ela sempre faz isso, foi o que pensei em quanto soltava os talheres de madeira e revirava os olhos acho que ela entendeu o recado mas mesmo assim continuou - é a sua chance Klaus , de fazer algo para o mundo, de ajudar as pessoas, realizar o sonho de seu pai... - e acabar como ele? Não obrigado, o vaticano é cheio de egocêntricos, francamente mãe lá praticamente só tem nobres e os poucos plebeus que vão mal sobrevivem não tem lugar para nós lá, estou feliz a qui, - roubando e bebendo com aqueles marginais? Isso que você chama de felicidade Klaus? Que exemplo isso passaria para o seu irmão? - Não envolva o Cris nisso !
       Ela se enclinou para tras, eu pude ver nos olhos dela, ela ficou com medo de mim, ela só se levantou da cadeira, deu de costas, então foi lavar a louça, - desculapa mãe eu não queria... - tá tudo bem. Ela diz suspirando. - só me prometa que vai pelo menos tentar, por mim, pelo seu pai e pelo Cristian. Eu abaixei a cabeça envergonhado e tudo o que eu fiz foi assentir com a cabeça, não acho que ela acreditou mas voltou a lavar a louça sem falar mas nada então eu retirei para o meu quarto e ela assim que acabou foi para a loja em que trabalhava me deixando sozinho.
        Eu tava entediado, queria fazer algo mas os guardas já me alertaram que se eu saísse da linha de novo iam me espancar bem mais forte que da última vez e bem... Eu ainda estou com as marcas da minha última escapada então é melhor ficar na encolha por um tempo, tudo o que me resta é sair para ver meus amigos, então pulei a janela por pura preguiça de descer até a porta e caminhei pela pela feira que estava extremamente irritante de tão barulhenta, mas já me acostumei, no caminho vi várias crianças brincado, entre elas estava Cris eu encarei ele um pouco até que eu vi uns valentões se aproximarem dele e dos amigos, eu conhecia aquele trio, três retardados: Ney , filo e o mais pé no saco... Luiz.
      Aqueles três já aprontaram muito então fiquei observando até que eles chegaram perto do meu irmão e de seus amigos, não estendi o que falavam mas vi eles arrastarem eles para um beco deserto então os segui eu só consegui escutar choros de medo, dentre eles o do meu irmão, não me importava com os outros garotos mas era meu irmão que tava no meio não ia deixar barato, foi então que quando sai da encolha vi a cena dos três batendo naquelas crianças, eu estava fervendo de ódio - meche com alguém do seu tamanho trouxa! Os 3 me encararam ao mesmo tempo mas eu só me concentrava nos olhos  cheios de lágrimas do meu irmão - ora, ora se não é o grande Klaus... Como está o papai? Será que tá muito quente no inferno? Os 3 riram mas eu não me segurei parti pra cima de Luiz na mesma hora e o espanquei, até que os outros 2 me pegaram pelos ombros e me tiraram no chão, tentei revidar mais começaram a me chutar.
          Quando Luiz se levantou os outros 2 me seguraram pelos ombros - corre Cris! Foi tudo o que eu consegui dizer, e assim ele fez - até seu irmão é um covarde, deve ser de família não é? E ele novamente ria, fervendo de ódio eu chutei o saco e cuspi em sua cara e comecei a rir - pelo menos meu pai é famoso, melhor que o seu que só vive nos bordéis chifrado a puta da sua mãe. Eu pude perceber que os 2 que me seguravam queriam rir, mas depois de um olhar de ódio vindo de Luiz pararam, ele veio em minha direção com um faca que tinha acabado de sacar, os outros 2 me seguravam mais forte eu tentava me soltar mas não conseguia, - agora você vai aprender a me respeitar seu merda! Disse ele com a faca vindo em meu olho, eu aceitei o meu destino fechando meus alhos até que vejo sangue voando, mas não era meu era o de Luiz, alguém tinha acertado ele com uma faca e tudo o que escuto são seus gritos.
           Em seguida o mesmo a conhece com os 2 que me seguravam, eu não vi muita coisa enquanto caia no chão, fiquei confuso até ouvir uma voz - você está bem? Quando olho pra cima vejo um homem de cabelos brancos, com um tapa olho, eu sabia o que ele era... Era um dos cavaleiros do vaticano, mas o que ele fazia a qui? - eles teria feito um belo estrago com você , tome mais cuidado. Eu ainda estava surpreso só consegui dizer em voz baixa - obrigado... Ele assentiu e se retirou  eu não conseguia fazer muita coisa então me levantei e perguntei - quem... Quem é você? Ele olhou para mim e disse - meu nome é Kaitos e se retirou novamente, sumindo como se nunca estivesse a li e então eu olho pro chão e vejo os 3 que foram neutralizados, não mortos uma previsão incrível, eu caí no chão, tava muito dolorido, apesar de não ter apanhado muito os socos foram bem fortes e me sentei contra a parede até que escuto passos, mas não dá guarda da cidade, eram meus amigos, Luna e Arthur que tinham vindo me ajudar
        

Os Demônios Da Lua Azul Onde histórias criam vida. Descubra agora