"Sim, mãe," Lalisa rolou os olho, olhando para a garota no banco do passageiro. "Acabamos de sair do aeroporto. Estaremos ai em breve."
"Você vai ver mãe, eu te disse," Lalisa mordeu o lábio e olhou para Chaeyoung. A menina no banco do passageiro sorriu suavemente. "Tudo bem mãe, eu tenho que dirigir. Te vejo em breve."
Lalisa riu suavemente assim que desligou, colocando seu telefone no segurador de copos e entrelançando seus dedos com os de Chaeyoung, com sua mão livre.
"Você parece nervosa," Chaeyoung inclinou sua cabeça para o lado levemente, deixando seu cabelo soltos caírem, sobre seus ombros. "Você está nervosa?"
Lalisa deu ombros e levou sua atenção novamente à rua, seguindo a rota familiar para sua casa de infância. "Um pouco, sim. Eu não tenho nenhuma razão para estar, na verdade""Vai ser divertido, certo?" Chaeyoung brincou com o pulso de Lalisa distraidamente.
"Claro que sim," Lalisa sorriu. "Você vai poder conhecer minha família louca." Chaeyoung riu e travou o círculos na mão de Lalisa.
Semana haviam passado desde que Chaeyoung havia sido absorvida. As estações haviam mudado, deixando uma leve camada de neve pelo chão em Nova Iorque. Em Seul, entretanto estava praticamente perfeita. Era confortável do lado de fora, não importava o que você estava vestindo.
Depois que ela foi solta, Chaeyoung começou a fazer uma rotina de consultas de terapia. Principalmente a menina estava hesitante. Mas com incentivos de Lalisa e tempo, as consultas duas vezes por semana começaram a mostrar progresso.
Ela nunca voltaria a 100% normal. Mas como seu médico havia dito, sempre havia espaço para uma melhora.Uma das maiores preocupações de Lalisa era seu relacionamento com Chaeyoung. Ela havia conversando com a terapeuta de Chaeyoung logo que chegou, atirando uma pergunta atrás da outra na mulher de meia idade.
O que ela tinha conseguido era uma lista interminável de termos médicos, que basicamente explicavam para a Lalisa que sim, Chaeyoung era capaz de amar. E que uma relação estava bem, desde que as coisas fossem devagar e que Chaeyoung estivesse ciente de onde as coisas estavam indo.
Chaeyoung estava ciente. Definitivamente ciente. Quando Lalisa havia discutido com Chaeyoung sobre o futuro, ela encontrou uma Chaeyoung tagarela, que não parava de falar sobre como chamariam sua criança e de que cor pintaria sua casa. (Amarelo obviamente.)
Pensar em passar o resto da vida com Chaeyoung trazia borboletas ao estômago de Lalisa sempre. Mas ela podia esperar. Quanto mais pessoas ela conhecia diariamente, mais ela via o quanto precisava de Chaeyoung.E agora, aqui estavam elas. Semanas depois, de mãos dadas no carro indo para a antiga casa de Lalisa. A mãe de Lalisa havia convidado ela e sua 'namorada misteriosa' para passar o natal.
Então sim, Lalisa estava nervosa. Extremamente nervosa. Ela não fazia idéia de como seus pais reagiram quando descobrissem quem a garota misteriosa era na realidade. Porque até onde eles sabiam, Lalisa ainda odiava Chaeyoung com cada isso em seu corpo."Aqui estamos," Lalisa sorriu nervosamente. Ela apertou a mão de Chaeyoung e fez menção para a casa na esquina. Um grupo de crianças pequenas estavam reunidas na frente de casa, chutando uma bola inflável de praia.
"Eu gostei," Chaeyoung deu um grande sorriso, se ajeitando no banco para ter uma visão melhor casa. Lalisa estacionou o carro e respirou fundo, se virando para Chaeyoung.
"Está pronta?" ela rebateu, se prendendo no fato de que Lalisa estava mais nervosa do que havia admitido estar.
"Pronta como nunca," Lalisa franziu o nariz e beijou a mão de Chaeyoung. "Vamos lá," Ela destrancou o carro e deslizou de seu assento.
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Yellow (Chaelisa)
RomanceLalisa Manoban odiava Park Chaeyoung, pura e simples. Claro, quem poderia culpa-lá? Chaeyoung tinha sido a pessoa que leu as mensagens privadas de Lalisa em frente a todo refeitório, empurrando-a para fora do armário. Lalisa tinha partido para Nova...