Capitulo 26

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•Henry•

Depois de correr atrás dela pelo campo, consifo alcançá-la e caímos na grama, dando gargalhadas. Algumas pessoas passam por nós e olham estranhamente, mas não vou me importar com esses filhos da puta. Descansamos um pouco deitados, e então me levanto e estico meu braço para ajudá-la.
- "Estou cansada de tanto correr" - ela diz sem fôlego e respirando forte.
- "Se quiser eu te carrego nas costas"
- "O quê? Está louco?" - ela está agachada tentando se recuperar. Ela pega apoio com meu braço e se levanta, passando a mão em sua testa para limpar o suor. Nesse momento eu a pego e coloco no colo.
- "Henry! Me solta!" - ela grita batendo em meus braços e começo a rir junto com ela.
- "Vai ser uma boa menina e deixar eu te carregar normal?"- luto contra ela se jogando e se batendo.
- "Não! Henry Rivera!" - ela grita cada vez mais - "Minha calcinha deve está aparecendo, me desce, agora!"
- "Ok, ok! Vou te soltar só por isso" - dou um tapa na sua bunda e tiro ela do meu ombro. Ela se solta e me dá um empurrão, sorrindo.

Caminhamos só mais um pouco e nos encontramos com o pessoal, que já estão arrumando as coisas para ir embora. Emma olha para nós e dá um sorriso malicioso para Liv, que revira os olhos. Estou de saco cheio do Luke, esse merda está me atrapalhando mais do que tudo. Quero saber qual é a dele, primeiro a briga comigo no quintal, depois contou sobre a Emmily e agora isso. Se eu perder minha paciência, ele vai ver...
- "Henry? Oi? Vamos" - Liv interrompe meus pensamentos e está na minha frente, me olhando - "Está tudo bem? Você está vermelho"
- "Estou sim, só estava distraído" - dou um sorriso e um beijo em sua testa.
- "Certo, o pessoal já está indo e só falta nós dois e o Nick" - ela diz e me puxa para a direção do carro.
- "Nick não vai com a gente"
- "Como assim? Ele não tem com quem ir!" - ela me repreende e me olha.
- "Eu pago o uber dele"
- "O quê?"
- "Não entendi a dúvida, eu consegui te alcançar na corrida, então eu ganhei" - digo em um tom sarcástico e ela dá um sorriso, caminhando até o carro ao meu lado.
- "Não lembro de ter apostado nada" - ela diz e faz uma cara pensativa.
- "Não se faça Livia, nós dois sabemos que você está doida pra isso acontecer" - ela revira os olhos, me empurrando novamente.

Chegamos ao estacionamento e me deparo com o Nick ao lado do carro, ele olha para nós dois e começa a se emburrar.
- "Eu não vou com vocês dois, pode ter certeza"
- "Já pedi seu uber"
- "Você vai pagar por acaso?" - ele se vira pra mim e eu reviro os olhos.
- "Pago porra, para de ser tão chato!"

Livia entra no carro sorrindo, e o uber do Nick chega logo em seguida. Entro no carro e dou um sorriso malicioso pra ela, e ela mexe em seu celular sem me dá atenção. O uber sai com Nick, o Paul segue e eu vou logo atrás.
- "Vai me ignorar mesmo?"- pergunto olhando pra ela.
- "Não estou te ignorando, só não sei o que falar mais" - ela dá um sorriso tímido e se encostando na janela, fechando os olhos.
- "Está com sono?"
- "Sim, estou" - ela boceja e continua - "acho que seja porque um certo alguém não deixou eu dormir."
- "Quando estávamos acordados, você não reclamou." - digo e ela me dá outro tapa - "Assim vai quebrar meu braço de tanto murro"

Ela ri tanto que pega em sua barriga e diz que está doendo, e continua rindo. O pessoal para novamente e começo a fazer cócegas nela, e ela grita pedindo pra eu parar. Voltamos ao caminho e enquanto ela recupera o fôlego, passamos por um restaurante chamado "The Salt Room", e é na beira-mar. Observo e começo a pensar na possibilidade de chamá-la pra jantar. Nunca fiz isso na vida então não sei como pedir.
- "Quer sair pra jantar comigo?" - pergunto e vejo ela arregalar os olhos, sem acreditar acho.
- "O quê?"
- "Você ouviu" - bufo e ela sorri.
- "Grosso" - ela inclina a cabeça para o lado e me olha -"Mas... quero sim"

O caminho quase todo ficamos olhando os campos ao redor e o quanto ela gosta de lugares ao ar livre. Abro os vidros do carro para que ela tenha o ar que ela tanto gosta. Mas nisso, a barra de seu vestido levanta novamente, mostrando toda sua calcinha. Ela me encara, mas não desce o vestido.
- "Esse vestido não está se comportando" - digo estacionando o carro e fechando as janelas.
- "Hum... estacionou por quê?" - ela pergunta prendendo o cabelo. Porra.
- "Não mandei o Nick ir em outro carro atoa" - vou chegando mais perto dela e consigo sentir seu perfume daqui. Passo as mãos por suas coxas e sua respiração já fica ofegante. Desço minhas mãos até sua calcinha e está encharcada - "Nem toquei em você e já está toda molhadinha pra mim"
- "Porra, para de falar" - ela me surpreende, me beijando, puxando meus cabelos. Afasto sua calcinha pro lado e enfio um dedo. Ela geme meu nome enquanto me beija, e estou duro só com seu gemido. Ela me chamando, porra...
- "Henry... mais" - ela pede mais e eu começo a tocar em seu clítoris. Aperto e faço movimento circulares enquanto enfio mais dois dedos. Ela grita, literalmente grita meu nome. Suas mãos passeiam pelo meu cabelo e a outra por cima da minha calça. Ela aperta e faz eu enfiar o dedo com mais força, fazendo ela revirar os olhos.
- "Nesse momento, a única pessoa que pode provocar aqui, sou eu" - sussurro quase sem voz em seu ouvido, tirando suas mãos e ela coloca de novo.
- "Você não manda em nada aqui, se eu quiser arrancar essa bermuda e te masturbar, eu vou fazer." - ela sussurra essas palavras em meu ouvido. Sinto meu pau estralar.
- "Por isso eu digo que você sempre me surpreende" - beijo seu pescoço e passo a língua por sua orelha, fazendo ela apertar suas coxas, ficando mais apertadinha. Dou um sorriso e aperto mais seu clítoris. Enquanto ela geme, suas pernas tremem e ela goza em minha mão.
- "Quer provar um pouco do seu gostinho, linda?" - pergunto e ela põe o ar do carro pra cima dela, sorrindo.
- "Que horror" - ela fica vermelha, limpo minha mão, e a puxo para um beijo.
- "Você está tímida? Depois do que falou em seu momento de orgasmo e de ter gozado em minha mão, não deveria ter vergonha de mais nada"
- "Henry! Aí meu Deus" - ela cobre seu rosto com as mãos e a puxo para abraçar, sorrindo.

Do abismo à luzOnde histórias criam vida. Descubra agora