Capítulo 4

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Mais tarde teria festa, passei a tarde com a Ivy, esperei ela se arrumar e levei ela para festa na fraternidade da Molly. Ao chegar lá acabamos nos separando, e quando pensei em procura lá senti alguém puxando a barra da minha camiseta. Automaticamente me virei, olhando para uma garota que eu não conhecia.

– Oi, eu sou a Bryanna, ex da Ivy. Mas não se preocupa, eu não quero ela de volta nem nada igual o Alec.

Ela soltou um sorriso amigável, mas eu conseguia sentir o nervosismo na sua fala.

– Por que eu deveria acreditar na ex da minha namorada que baba o ovo do Alec?

Disse com um sorriso, mas logo o desfiz percebendo a expressão da garota. Ela mordia a parte interior de sua bochecha como quem se punia por ter dito algo errado.

– Eu sei que o Alec não presta, mas a Ivy é minha melhor amiga e você faz bem para ela.

Okay, acho que talvez ela seja mesmo legal.

– Eu sou o Harry.

– Eu sei, o Gabriel fala muito de você... Muito.

Balanço a cabeça negativamente imaginando as coisas que o Gabriel disse a ela. Ele sabe todos os meus podres.

– Só deus sabe as merdas que ele pode ter te falado... — suspiro e a garota ri baixo.

– Olha, eu não te acho uma pessoa ruim, ou babaca, se quer saber.

– Você é a única então.

Disse com uma risada baixa e analisei a garota a minha frente. Ela era morena, olhos castanhos e era bem baixa e magra.

– Eu acho que cada um sabe exatamente onde está se metendo... E todos os relacionamentos tem riscos não?

Ela claramente sabia mais do que eu gostaria sobre mim, mas genuinamente parecia não se importar.

– Você encara esses riscos?

– Acho que a vida não teria graça sem eles.

Percebi os olhos dela correrem pelo meu corpo enquanto ela dizia isso. 

– Você quer beber? — A morena perguntou.

– Você pode beber, colegial?

– Eu já tenho 18, Harry. Mas se você não aguenta eu bebo sozinha.

Ri fraco, ela parecia ter menos de 18, mas assenti com a cabeça e passei a língua pelos meus lábios secos.

– Tudo bem, idosa. Vamos beber algo então.

Caminho com ela até a cozinha do lugar. Eu pego uma dose de vodka,  ela pega uma das bebidas mais fracas, mas apesar disso ao virar seu copo a expressão da garota muda, ela claramente não gosta de álcool, o que me faz rir.

– Não costuma beber? — Pergunto e as bochechas dela ruborizam.

– Não muito na verdade... É amargo.

– Você se acostuma.

Ela sorri.

– Talvez... — Bryanna larga o copo na mesa, fica na ponta dos pés e beija minha bochecha. – Obrigada pela companhia, Harry.

A jovem caminha para longe, ela é estranhamente agradável.

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