Todo mundo entrou no ônibus, na Afonso Pena, subindo pro Papa. Pulamos a roleta e fomos lá pro fundo. Eles falavam sobre ir pro baile da Serra depois, era domingo. Eu prestava tanta atenção na rua, na avenida e nas pessoas. Pensei num bom soneto. Olhei o celular e havia uma mensagem. "Amor – quando você chegar me chama". Respondi rápido, "Ok".
Chegamos à praça e sentamos na grama e acendemos o baseado. A brisa fria batia no meu rosto, típico de um mirante. Fazia frio... Eu estava lá em cima, vendo tudo. Eles falavam que eu tava aparecendo pouco, mas eles não entendem que eu tenho sonhos e meu sonho me impede de dormir às vezes. Eles não entendem...
