Hoffmann's Adventures - O Mapa do Tesouro

Dívida e Recompensa

Após semanas caminhando avistar sombra de civilização, finalmente chegaram em um pequeno povoado. Era bem pequeno, simples e humilde. Lembrava em muito Wooten, o vilarejo o qual habitavam Lucy e Mike.

Alguns habitantes vieram dar-lhes boas vindas. 

— Bom dia jovens rapazes. Parecem estar de viagem. A que devo a visita de vocês? — Disse um homem magro, simples e simpático.

— Olá senhor. Muito obrigado. Estamos de passagem. — Mike respondeu o sorriso com outro.

— Vão passar o dia aqui?

— Talvez fiquemos um dia pra descansar — interviu Lucy — o que acham, meninos?

— Eu tenho um pouco de dinheiro, mas não se dá pra uma noite aqui. Onde repousaremos?

— Bem, tem a pensão da dona Mercedes, ela não cobra muito caro. Talvez queiram dar uma passada lá pra deixarem as cousas.

"Ele disse cousas", pensou Tom. "Que lugar é esse?"

Quando chegaram na pensão, ele dirigiu-se até a atendente do balcão. Era uma bela jovem que usava um vestido de tecido leve e sem muitos detalhes. 

— Yasmin, diga rápido para a dona Mercedes que temos visitas.

— Sim, senhor.

Quando voltou, trouxe consigo a senhora. Estava na quinta década da vida, o que não quer dizer idosa. Tinha baixa estatura, e o corpo rechonchudo. Nem por isso, deixava de ser bela e simpática. Ela conseguiu três quartos para os jovens: como não tinham muito dinheiro, só podiam dormir em dois cômodos por uma noite. Mas como não cabem três pessoas em um quarto, e a moça iria dormir sozinha, ela deixou eles dividirem três quartos para si, mas apenas por um dia.

Depois que guardaram suas bagagens eu seus respectivos quartos, o guia os levou para conhecer a vila e seus habitantes. Eram todos muitos simpáticos, e passaram a tarde numa lanchonete pra almoçar enquanto conversavam. Tom preferiu ficar na pensão, flertando com a recepcionista. Mike e Lucy se divertiram bastante, mas Lucas não interagia muito. Comentaram animados, sobre a sua caçada ao tesouro. Não havia perigo nesta vila.

— Bem pessoas, vocês são muito jóia, mas tá no hora de nos recolhermos agora.

— Ué, mas já? tão cedo? — Decepcionado, Mike questionou.O Sol nem havia se posto ainda.

— Bem, sabe como é, é perigoso ficar por aí até tarde.

— Mas que o quê de perigoso pode haver esta hora? — Lucy estranhou.

— Bem, depois das duas da tarde aparecem pessoas malvadas. Daqui à quinze minutos o comércio será fechado e todo mundo vai pra casa.

— Mas isso é péssimo para os negócios. Que pessoas são essas?

— Uns homens que sempre aparecem aqui para cobrar impostos.

— Impostos? pra quê?

— Sei lá, eles só pegam. Não podemos negar se não eles matam geral. Se não cumprir a meta mensal, eles ameaçam cair matando. Se eu fosse vocês, se retirava rápido antes que topassem com eles. Não gostam de visitas.

— Mas isto está errado! — Mike bateu na mesa. — Não podemos deixar isso assim!

— Vocês não podem fazer nada. Eles tem armas. Vamu rápido que já devem estar vindo, tá todo mundo indo embora. — o guia levantou-se, se preparando para ir embora.

— Não! Nós vamos ficar e vamos conhecer esses tais homens. — Mike disse, convicto.

— Melhor não complicar as coisas agora, Mike. Vamos embora. Não temos que nos envolver com problemas alheios. — Lucas finalmente dissera algo.