•Capítulo 9•

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Volteeeei!!

Obrigada a quem esperou, a quem ficou me pedindo pra voltar logo. vcs são o máximo!

Meu bloqueio segue um tanto instável, mas vou conseguir voltar a postar para vocês.

Peço que estejam bem concentrados na história para entender o desenrolar dos próximos capítulos... porque está pra vir uma BOMBA!

••••••

ATUALMENTE

RIVKA

— Preciso começar a planejar meu futuro.

Proferi depois de mais uma madrugada onde minhas vontades loucas e carnais ditaram as regras. Joshua me olhava espalhado na cama, com os braços cruzados sob a nuca.

— Você sempre diz algo do tipo.

Inseri a blusa e indaguei de pé, frente a cama onde há minutos antes estávamos embolados.

— Não entendi. Como assim? — Pus as mãos na cintura e me mantive ali, aguardando suas análises.

Nossos momentos extravagantes juntos não eram tão frequentes, mas se tornaram necessários, ainda mais em tempos tão loucos como os que estamos vivendo hoje em dia.

— Depois da transa. É como se quisesse escapar para um terreno neutro. Rivka, somos amigos há bastante tempo, não precisa fugir dos problemas. O que está havendo?

Rolei os olhos por constatar mais uma vez, razão no que o bendito havia dito e me sentei na beirada da cama, fitando a imensidão achocolatada que era seus olhos.

— Eu penso nele. Só isso. Então procuro alguma coisa com que pensar. Agora, por exemplo, me veio em mente que logo, logo o patriarcado acaba e... O que farei com minha vida e a de Zion? Como vamos lidar com tudo depois?

Ele elevou o torso, sentando-se e aproximou seu corpo do meu.

— Não faço a mínima ideia, mas de uma coisa eu sei: Você poderá fazer o que quiser, sem culpa ou medo. E eu... Bem, eu te deixarei livre de uma vez por todas. Mas só depois de tudo isso, não antes!

A lealdade às promessas e deveres que Joshua possui são de se admirar. Eu não queria que ele sentisse como se eu e meu filho fôssemos um fardo que está carregando ao longo dos anos, mesmo sendo pago para isso, então sempre o lembrava da sua liberdade. Eu desejava que ele fosse feliz.

— Tem razão. — alisei as pernas num gesto tranquilizador. — Acho que é hora de voltar ao quarto. Até mais, Josh.

Me levantei e não esperei sua despedida, saí do quarto indo para o meu e quando o abri, avistei o pequeno menino de fios dourados em sua cabeça, dormindo serenamente como se nada na vida fosse difícil. Como se tudo fosse lindo e perfeito.

— Amo você, Zion. Para sempre.

Me deitei ao lado do meu pequeno e pedi a Adonai que me desse uma noite tranquila como a que estava dando ao meu filho.

(...)

— Isso! Mais um tiro certeiro.

Era dia de treinamento de tiro ao alvo e o espaço que construí próprio para isso no subsolo testemunhava as longas horas que eu passava semanalmente ali, enquanto Zeta dava aulas particulares escolares ao meu filho.

De todas as balas disponíveis, acertei o centro do alvo em todas as chances, restando apenas uma bala em minha pistola.

Empunhei o objeto pesado ao alto e mirei onde queria acertar, disparando em seguida.

RIVKA e o elo perpétuo (2) (AMOSTRA)Onde histórias criam vida. Descubra agora