--Bom uma bota, e com um tempo de descanso tudo ficara bem.
O médico lhe explicava como melhorar a perna, mas a cabeça de Natalia ja estava pensando em sua mãe e irmã a enchendo com coisas de casamento, noivos, roupas... E seus animais estariam sem as suas vacinas.
--Não senhor, olha eu preciso dar vacinas nos animais ainda essa semana, eles precisam estar bem, sem nenhum risco de pegar algum virus ou ficarem doentes
Dentro do consultorio estava as tres, por que Natalia pedira a Daniel que ficara esperando do lado de fora. E quando digo pedir foi ...
"você fica aii fora!!" que saiu como um rosnado, não de pitbull, não mesmo mas sim de pitcher.
--Olha a não ser que use uma bota e cadeira de rodas.
O médico dizia enquanto mexia em uma gaveta olhando para baixo.
--Cadeira de rodas?? Mas eu não to paraplegica eu...
--Não se preocupe amor, eu e sua Irmã podemos cuidar de você, ou só apenas eu, sua Irmã Volta pra casa essa semana eu vou ficar tão sózinha.
O que mais Natalia temia, era ficar sendo cuidada pela mãe, o que iria rolar de assunto ia ser "CASAMENTO" por favor não Deus!!
--Eu uso a cadeira de rodas, vai ter como eu fiscalizar o que os peões estarão fazendo então eu uso.
O seu sorriso foi de desespero, ela olhou para sua mãe que não sacava nada mas sua Irmã, ela sim sabia o porque Natalia queria voltar a trabalhar nem que seja com uma cadeira de rodas.
O médico entrou com uma cadeira e ela rápidamente se sentou. Sorriu meia sem graça e ouviu o que o médico havia dito, com umas boas regras de; não andar sem a bota por uma semana, andar sem cadeira de rodas só em extrema urgencia, sempre estar sendo carregada na hora de ir a algum lugar alto. Ter uma boa alimentação e sempre tomar remedio.
Fora do consultorio Daniel observava enquanto pensava.
--Eu volto logo irmão, vou com a mulher que amo, vou feliz não se preocupe em menos de uma semana estarei aqui.
Mas Rafael nunca havia voltado, nenhum sinal, nenhuma resposta, em um ano vive procurando coisas e provas que acabou levando Santiago até ali, mas para todas as hipoteses seu nome deve ser chamado de Daniel.
"Vai pagar quem tiver que pagar, ou ele parece ou parece quem o matou."
--Daniel?? Pode pegar minha bolsa por favor? Vamos levar Natalia para o carro e passaremos na farmacia.
--Sim senhora.
E lá estava ela, sua inimiga a principal suspeita de ter feito um silada para seu irmão, ela é a culpada. Ela e sua familia, a familia que seus pais odeiam. Natalia era a maior suspeita pelo desaparecimento de seu irmão, mas Natalia nem sequer sabia que seu irmão era Rafael e que Rafael tinha irmãos. Mas será mesmo que Natalia tinha algo haver com esse desaparecimento?
--A gente vai levar você de cadeira de rodas até o estacionamento e Daniel vai coloca-la no carro. E enquanto ele te coloca no carro a gente guarda a cadeira no porta malas.
--Eu posso me locomover sózinha mãe, eu posso muito bem subir só não precisp fe ninguém.
Mas era inquietude que Natalia sentia, havia algo nesse moço que a deixava inquieta o que era, ela não sabia dizer.
--Ou é Daniel ou é algum enfermeiro daqui, e a maioria esta ocupado você quer mesmo desocupar algum para você?
Não podia negar que sua mãe a conhecia como ninguém conhecia.
--Ta bom.
Daniel se locomovia para perto enquanto elq se preparava para não ficar tão nervosa, se inclinou com um braço por baixo de uma das pernas de Natalia e o outro nas costas perto da cintura, ela quis sorrir, ela quis sorrir e não soube o porque.
--Se eu te machucar me avise senhora.
Ele falou perto do seu rosto e então ela ficou ainda mais inquieta, mas por que?
--Senhorita -Ela falou como um sussurro enquanto Dona Vanessa e Lorena guardavam a cadeira no porta malas, ou tentavam.
Mas só foi Natalia olhar para seus olhos ela percebeu
--Foi você...
Mas não deu tempo de falar nada pois tres ou mais segundos depois Natalia já estava posta no banco de trás do carro, e logo depois se pôde ver Lorena e Dona Vanessa entrando no carro, Lorena no banco da frente e Dona Vanessa no banco de trás velando sua querida filha.
--Você sabe onde nos levar certo? Por que você veio de outra cidade e talvez...
--Sim senhora, mas eu conheço tudo por aqui, eu vim muito aqui, praticamente fui criado nesse lugar.
Daniel respondia a Dona Vanessa.
--E de onde você vem?
Natalia queria saber..
--Cholula ficam como 3 a 4 horas de carro daqui de Valle de Bravo.
Mentira, na verdade VERDADE mas um pouco de MENTIRA.
Santiago na verdade era de Valle de Bravo, mas cresceu entre essa cidade e Estados Unidos, sendo criado mais nos Estados Unidos seus pais Lucia e Guilhermo são os donos da La Mal Querida fazenda que fica logo ao lado de Sol de la Mañana.
O ódio é declarado entre as duas famílias ou melhor, aos pais da família e com o fato de que Natalia tinha uma amizade com Rafael fez com que a família Alvarado desconfiasse da familia Ludington, unica coisa que querem saber é, onde esta Rafael Alvarado??
Com Vanessa e Lorena fora do carro e longe do mesmo, Natalia queria dizer...
--Ahhnnn éhhh
Mas nada saia, ela olhava para frente e Daniel pelo espelho do carro.
Dona Vanessa saiu do carro para ir á fármacia comprar os medicamentos e a pomada para Natalia e Lorena foi junto é claro.
Lorena nunca se afastara de sua mãe e foi sua mãe quem á convenceu a se casar tão cedo, mal sabía sua mãe o quanto Lorena estava sendo infeliz naquele casamento, sua familia e as familias daquela cidade, não todas mss a maioria das familias ricas casavam as filhas ou fihos em troca de contratos, era quase uma ceita "espera isso sou eu quem digo" mas Natalia nunca permitiu que ninguem dissesse com quem ela iría casar, não depois do que ela passou.
--Obrigada...
Disse por fim, Daniel olhou pelo retrovisor e quis sorrir, o por que ele não sabía.
--Pelo que senhora??
--Você sabe o por que.
Ahhhhhh que fofooooooos2💕🌀❤
Avance
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--Eu posso lhe ajudar, não tenho nada pra fazer agora...--Ótima ideia Daniel kk --DonaVanessa sealegrou.
--Tudo bem então...
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Amor Valente
RomanceDepois do abandono do seu amor de infância, um casamento destinado ao fracasso com uma mulher que ele não escolhera, Santiago ainda tem que lidar com seu irmão que sumiu depois de investigar coisas que não deviam, viúvo e sem filhos se atreve a ir e...