Capítulo 6

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Oi, mores. Me perdoem por não ter vindo aqui ontem, mas meu filho menor passou o dia todo com febre, então infelizmente não pude fazer mais nada. Enfim, eu estava bem animada para postar dois capítulos, mas a meta não foi cumprida buáaaaaa

Espero que estejam gostando do nosso nenê. Beijocas♥

Manuele

— Não foi encontrado nada com ele? — Rossi perguntou, assim que entramos — ele, Mariano e eu — no galpão. Luca e Filippi foram até a boate a fim de averiguar de perto toda a situação.

— Carteira e celular, senhor — respondeu Enzo.

Mariano rapidamente pegou o aparelho para tentar encontrar alguma informação que pudesse nos ajudar a chegar ao mandante de toda essa merda.

O corpo do Nero estava dentro de um freezer, ao lado de onde estava o nosso mais novo convidado.

A tatuagem de estilo blackout em seu braço direito não deixava quaisquer resquícios de dúvidas perante sua origem: ele era um membro dos shadows.

— Quem é o seu chefe? — Rossi quis saber, enquanto trilhava o espaço tranquilamente. De todos nós, Rossi era o mais frio no quesito tortura.

Nosso refém estava sentado, com as mãos amarradas para trás, na cadeira.

Nem sempre sujávamos nossas mãos assim, mas tudo o que tinha a ver com os malditos shadows inflamava nossos nervos.

— O capo lhe fez uma pergunta, seu pedaço de merda — rugi, sem mover um músculo. Estava de braços cruzados, recostado na parede. — Acho bom que você nos dê algumas respostas, ou terá uma morte sem qualquer tipo de misericórdia. — Ri, sombrio.

— Vocês não sabem com quem estão mexendo — afirmou com convicção.

Rossi se estabeleceu atrás do homem, bem perto de uma mesa repleta de ferramentas de tortura.

— Tem razão — disse ele, dando uma risadinha. — Nós não sabemos, mas adoraríamos descobrir.

Dentre todas as ferramentas dispostas sobre a mesa, optou por um "soco inglês" e, em seguida deu a volta na cadeira do nosso visitante, como se estivesse brincando com a presa.

— Estou ansioso para conhecer a identidade do imundo que ousou reviver esta organização podre. Nós dissipamos os shadows no passado, e garanto que será ainda mais divertido voltar a fazer o mesmo agora.

Seu punho se ergueu e se chocou com o rosto do maldito, que praguejou e cuspiu um pouco de sangue.

— Meu líder vai acabar com vocês — sibilou, entre dentes. — O recrutamento está só aumentando. Membros de todos os lugares do mundo, e todos dispostos a acabar com essa hegemonia de vocês.

— A questão aqui é que vocês não respeitam nada e nem ninguém.

— Respeitar? — zombou, rindo. — Enfia esse respeito no rabo, seu filho da puta!

Furioso, Rossi voltou a socá-lo com vontade.

— Qual é o nome do seu chefe? — perguntou, entre um golpe e outro.

O homem tossiu.

O-o único... nome que me lembro é... — tossiu um pouco mais — Bianca. — A atmosfera parou a nossa volta. O maldito ergueu o rosto ensanguentado para encarar o Rossi, que cambaleou para trás como se houvesse sido atingido, o que de fato foi mesmo, mas pelas lembranças sombrias. A risada sarcástica do miserável ecoou no ar. — Sabe... a história que circula entre nós é que a putinha adorou ter sido fodida por todos aqueles homens e...

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