Frágil Eternidade

15

Alguns dias depois de Bella ter conhecido Klaus, teve a agradável surpresa de vê-lo saindo de uma casa na mesma rua onde morava com seu pai.
Ela acenou quando ele a viu e acabou parando com o sinal dele. Estava voltando para casa depois de mais um dia de aula.
- Ei. - disse Bella, sorrindo ao vê-lo se inclinar em sua janela, mais perto do que esperava.
- Oi. Você mora por aqui? - disse Klaus, embora já soubesse a resposta.
- Sim, no final da rua. Não sabia que essa casa estava disponível.
- Não estava.
Ele sorriu, mas mudou de assunto antes que Bella fizesse perguntas. Não precisava que ela suspeitasse de nada, não naquele momento.

- Quer entrar? - perguntou, ansioso para que a resposta fosse sim.

Bella ficou indecisa, algo nele ainda a deixava com um pé atrás.

- Não sei se é uma boa ideia. - disse ela.

- Prometo não te morder se é esse o seu medo.

Klaus riu, mas seu sorriso logo sumiu ao ver o olhar preocupado e de dor em Bella. Ela sabia de algo de seu mundo, não tinha mais dúvidas.

- Tudo bem.

Bella desligou seu carro e o deixou ali, na frente da nova residencia de Klaus.

Eles acabaram na cozinha do vampiro, conversando como velhos amigos, até Klaus ver o que gostaria de não ter visto. Aquela marca em seu pulso.

- Klaus? Você está bem? - perguntou Bella, surpresa com o olhar concentrado que ele tinha.

Ao seguir seu olhar ela viu que a manga de sua blusa havia subido quando pegou a xícara de café. Sua mordida estava a mostra.

- Como isso é possível? Você deveria estar morta agora.

Bella o encarou chocada.

- O que você sabe sobre isso?

- Tudo, sou um vampiro original.

Klaus não pretendia falar daquela maneira, mas ver aquela mordida o deixou nervoso. Estava confiando na humana, não queria se decepcionar. Mas ao vê-la pular de seu lugar, assustada, se arrependeu.

- Mas... você não é como eles...

- Os que conheceu eram frios. Eu sou um vampiro de verdade e um dos mais fortes inclusive. Me desculpe soltar dessa forma... não esperava que tivesse algum envolvimento com aquelas criaturas.

- Eu não tenho, não mais.

Ao lembrar dos Cullen, Bella sentiu seus olhos úmidos e sabia que não conseguiria se manter firme na frente de Klaus. 

Klaus se assustou ao vê-la começar a chorar, abraçada a si mesma. Preocupado com sua humana. foi até ela, cauteloso, afinal não queria que tivesse medo dele. Com cuidado a puxou para seus braços, a abraçando e deixando que chorasse a vontade.

- Está melhor? - perguntou ele quando Bella ficou em silêncio. Não sabia quanto tempo tinha se passado, mas não estava preocupado.

Bella assentiu.

- Me desculpe por molhar sua camisa.

Ele riu.

- Não se preocupe com isso. Mas me desculpe por ter falando sobre eles... não sabia que tinha sido ferida por eles dessa forma.

- Não tinha como saber. Eu só... queria ser capaz de esquecer que um dia eles estiveram na minha vida.

- Eu posso ajudar com isso.

Bella ergueu o olhar, curiosa, esperando, mas tudo que Klaus conseguiu fazer naquele momento foi se inclinar e a beijar, como esteve desejando desde o momento em que entrou em sua casa.

Ele esperava que Bella o afastasse, mas logo sentiu suas mãos hesitantes em seu peito, correspondendo o beijo.

Sem controle de seus atos, Klaus a puxou para seu colo, não se importando com o que estava derrubando em seu caminho de colocá-la no balcão.

- AH meu deus. - disse Bella, surpresa consigo mesma, ao sentir as mãos de Klaus parecendo passar por todo seu corpo, enquanto ele se ocupava de seu pescoço.

- Se quer parar a hora é agora. - disse Klaus tentando se segurar depois de puxar a camisa de Bella, não se importando em rasgá-la no processo.

- Cale a boca.

Ela rasgou sua camisa, o fazendo rosnar e acabar com qualquer pensamento lúcido naquele momento. Klaus conseguiu tirar suas roupas sem rasgar mais nada e logo entrava dentro dela, a fazendo gemer.

Dali em diante tudo que se ouvia na casa eram gemidos e sussurros de seus nomes, além do balançar do balcão onde Bella permaneceu.